terça-feira, 24 de maio de 2011

“Temos que acelerar o passo para avançar em inovação”

No Brasil, as universidades praticam algo do tipo de reserva de mercado que só atrapalha o avanço científico. É preciso colocar no passado o espírito conservador para estar entre as nações mais avançadas. É premente que se rompa na academia brasileira com o velho espírito conservador, segundo o qual a igualdade deve prevalecer sobre a meritocracia. Na china, não há problema que vizinhos de mesa ganhem salários diferentes.

Precisamos criar mecanismos para rastrear os talentos precoces para as ciências, dando-lhes oportunidades e incentivos. Só com um bom contingente de cérebros na área é possível melhorar o ensino e produzir a inovação e produção ciêntifica. Dinheiro para inovação até que tem, pode melhorar? Pode, principalmente quando comparado com os investimentos realizados na China que destina 40% a mais que o Brasil para este fim. Entretanto, nosso desafio não se limita apenas em expandir o orçamento, mas deve contemplar a racionalização dos gastos já disponíveis.

Já existem grupos de investidores interessados na produção inovadora das empresas brasileiras. Um exemplo disso é um time de bem sucedidos jovens do Vale do Silício da indústria digital que tem rodado o mundo atrás de bons negócios para investir - e pela primeira vez, o Brasil entrou no roteiro. Eles estão a caça de bons negócios gerados por inovação para investir. Tal grupo acaba de encerrar sua primeira visita ao Brasil, afim de desbravar o ambiente em que desejam negócios na internet – e garimpar os mais promissores de uma amostra de 300 com que travaram contato. A maioria é de empresas recém criadas, para os quais o dinheiro do grupo intitulado de Geeks pode ser decisivo.

Com alguns ajustes necessários, o Brasil estará caminhando certo, mas precisa acelerar o passo. Vamos trabalhar e lutar por isto.

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