Recursos serão repassados nos próximos três anos. Investimento faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, lançado pelo MCTI.
A indústria brasileira de software receberá um aporte de meio bilhão de reais nos próximos três anos do governo federal para aumentar a sua competitividade no mercado local e externo. O investimento faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), lançado na manhã desta segunda-feira (20/08), em São Paulo, pelo ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp.
Esses recursos serão repassados por meio de editais públicos que começam a ser lançados a partir deste mês para incentivar a indústria de software. O capital vai financiar um ecossistema que está sendo criado pelo IT Maior para fomentar o setor, que abrange desde o desenvolvimento das soluções até a comercialização e exportação.
Entre os orgãos que vão liberar os recursos estão a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Resultado de mais de um ano de estudo juntamente com empresários do setor e entidades de classe, o IT Maior se baseia em um conjunto de ações para fortalecer esse segmento, que foi considerado pelo governo federal estratégico para a economia do Brasil.
Ao apresentar o programa para as lideranças do setor, o ministro Raupp, destacou que o software é uma tecnologia que está presente atualmente em quase todos os negócios, utilizado para processar diversas operações e criação de novos produtos.
“Sem software não há inovação”, destacou Raupp, mencionando que essa indústria movimentou 37 bilhões de reais em 2011 e que tem potencial para crescer. “Esse setor não pode ficar sem investimentos”, declarou o ministro, lembrando que as fabricantes de hardware e de semicondutores já haviam sido beneficiadas com programas de incentivos, mas que faltava algo específico para tornar esse segmento mais robusto.
“O programa não olha só para o desenvolvimento, mas para a oferta e demanda. Software é estratégico para o Brasil”, reforçou o ministro do MCTI, que espera que o IT Maior fomente a indústria brasileira e que os players locais consigam fazer frente aos produtos importados.
Pilares do IT Maior
Entre as ações previstas pelo IT Maior estão a consolidação de ecossistemas digitais; a certificação e a preferência nas compras governamentais para aplicativos com tecnologia naciona e a aceleração de empresas nascentes de base tecnológica com foco em software e serviços.
O novo programa vai incentivar também a instalação de centros de pesquisa globais e a capacitação de jovens para o mercado profissional.
O “TI Maior” é integrado à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação 2012-2015, que prevê a elaboração de um programa específico para estimular o desenvolvimento do setor de software e TI.
Também está articulado a outras políticas públicas do governo federal, como a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o Programa Brasil Mais Saúde.
Segundo o MCTI, a iniciativa está alinhada ainda com o Plano Brasil Maior, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP), além dos Regimes Especiais, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS) e TV Digital (PATVD).
Fonte: http://computerworld.uol.com.br - Por EDILEUZA SOARES
A indústria brasileira de software receberá um aporte de meio bilhão de reais nos próximos três anos do governo federal para aumentar a sua competitividade no mercado local e externo. O investimento faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), lançado na manhã desta segunda-feira (20/08), em São Paulo, pelo ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp.
Esses recursos serão repassados por meio de editais públicos que começam a ser lançados a partir deste mês para incentivar a indústria de software. O capital vai financiar um ecossistema que está sendo criado pelo IT Maior para fomentar o setor, que abrange desde o desenvolvimento das soluções até a comercialização e exportação.
Entre os orgãos que vão liberar os recursos estão a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Resultado de mais de um ano de estudo juntamente com empresários do setor e entidades de classe, o IT Maior se baseia em um conjunto de ações para fortalecer esse segmento, que foi considerado pelo governo federal estratégico para a economia do Brasil.
Ao apresentar o programa para as lideranças do setor, o ministro Raupp, destacou que o software é uma tecnologia que está presente atualmente em quase todos os negócios, utilizado para processar diversas operações e criação de novos produtos.
“Sem software não há inovação”, destacou Raupp, mencionando que essa indústria movimentou 37 bilhões de reais em 2011 e que tem potencial para crescer. “Esse setor não pode ficar sem investimentos”, declarou o ministro, lembrando que as fabricantes de hardware e de semicondutores já haviam sido beneficiadas com programas de incentivos, mas que faltava algo específico para tornar esse segmento mais robusto.
“O programa não olha só para o desenvolvimento, mas para a oferta e demanda. Software é estratégico para o Brasil”, reforçou o ministro do MCTI, que espera que o IT Maior fomente a indústria brasileira e que os players locais consigam fazer frente aos produtos importados.
Pilares do IT Maior
Entre as ações previstas pelo IT Maior estão a consolidação de ecossistemas digitais; a certificação e a preferência nas compras governamentais para aplicativos com tecnologia naciona e a aceleração de empresas nascentes de base tecnológica com foco em software e serviços.
O novo programa vai incentivar também a instalação de centros de pesquisa globais e a capacitação de jovens para o mercado profissional.
O “TI Maior” é integrado à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação 2012-2015, que prevê a elaboração de um programa específico para estimular o desenvolvimento do setor de software e TI.
Também está articulado a outras políticas públicas do governo federal, como a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o Programa Brasil Mais Saúde.
Segundo o MCTI, a iniciativa está alinhada ainda com o Plano Brasil Maior, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP), além dos Regimes Especiais, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS) e TV Digital (PATVD).
Fonte: http://computerworld.uol.com.br - Por EDILEUZA SOARES
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