segunda-feira, 25 de março de 2013

Governo vai selecionar 200 empresas para Start-Up Brasil.

São Paulo - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou, no dia 21/03, a segunda fase do projeto Start-Up Brasil.

Durante o Congresso Global de Empreendedorismo (GEC 2013), no Rio de Janeiro, Raupp disse que 200 startups devem receber investimentos de até 200 mil reais em bolsas para pesquisa concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Além disso, as empresas devem receber investimento de uma das nove aceleradoras parceiras do programa, selecionadas na primeira fase. Com 36 milhões de reais disponíveis para os negócios mais promissores, as aceleradoras poderão ser escolhidas pelos próprios empreendedores.

Segundo o programa, o edital e as inscrições online estarão disponíveis a partir de 31 de março. O Ministério vai avaliar as empresas através do formato Plano de Negócios Canvas. Universidades, o CNPq e outras entidades relacionadas ao empreendedorismo ficarão encarregados de avaliar as empresas.

Equipe, projeto, escalabilidade e a solução proposta pela empresa estão entre os critérios de análise. Os empreendedores deverão ainda enviar um Curriculum Lattes para a comissão.

Segundo Raupp, o programa estará de olho especialmente em startups das áreas de energia, defesa, saúde, educação, mineração e desenvolvimento tecnológico.

Fonte: http://exame.abril.com.br - por Priscila Zuini

PLANO INOVA EMPRESA - INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

O QUE É?

O Inova Empresa é um plano de investimento em inovação do Governo Federal que prevê a articulação de diferentes ministérios e a disponibilização de apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e do financiamento a instituições de pesquisa. Até 2014 serão aplicados mais de R$ 30 bilhões em inovação.

PARA QUEM?

Os recursos são destinados a empresas brasileiras de todos os portes que tenham projetos inovadores. O plano apoia setores considerados prioritários pelo Governo, como Saúde, Aeroespacial, Energia, Petróleo e Gás, Tecnologia Assistiva e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). O pacote está diretamente alinhado com os esforços da FINEP – Agência Brasileira da Inovação na promoção do desenvolvimento nacional por meio do financiamento público a projetos de C,T&I.

QUANDO?

Já é possível se candidatar a uma parcela desses recursos, através dos programas e editais já divulgados. Para facilitar o acesso e desenvolver potencialidades locais, a FINEP dispõe de uma política operacional, que apresenta as formas de apoio disponíveis, e aposta na integração de diferentes instrumentos e na descentralização da aplicação financeira.

QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS?

INOVA BRASIL

Por meio do Inova Brasil, a FINEP oferece financiamento reembolsável, ou seja, empréstimos em condições altamente competitivas para o apoio às atividades inovadoras das empresas brasileiras. Os juros podem variar de 2,5 a 5% ao ano, com até 48 meses de carência e até 120 meses para pagar. A FINEP apoia variadas atividades relacionadas ao desenvolvimento tecnológico: desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; aprimoramento de produtos, processos e serviços; e produção e comercialização pioneiras.

INOVACRED

Através desse programa, a FINEP está selecionando agentes financeiros (Bancos de Desenvolvimento, Agências Estaduais de Fomento e Bancos Estaduais Comerciais com carteira de desenvolvimento), descentralizando a atividade de crédito. O primeiro agente credenciado é o BADESUL. Cada agente terá recursos disponibilizados no valor de até R$ 30 milhões para o financiamento de empresas com receita operacional bruta de até R$ 90 milhões. A meta é, em cinco anos, financiar quase duas mil empresas inovadoras.

TECNOVA

O TECNOVA, lançado em setembro de 2012, conta com R$ 190 milhões (recursos da subvenção econômica) para aplicação em micro e pequenas empresas. Ele vai possibilitar o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que agreguem valor aos negócios e ampliem seus diferenciais competitivos. O Programa será operado por parceiros descentralizados em cada estado da Federação.

INOVA PETRO

Uma ação de integração de instrumentos e instituições já acontece no INOVA PETRO, programa que envolve recursos da FINEP (nas modalidades de crédito, subvenção econômica e cooperativo ICT-Empresa) e do BNDES, com apoio técnico da Petrobras. O primeiro edital do programa foi lançado em agosto de 2011. Após o encerramento de sua primeira etapa, foi recebida uma demanda de R$ 2,7 bilhões por meio de 37 cartas de manifestação de interesse.

TECNOLOGIA ASSISTIVA

Em novembro de 2012, a FINEP lançou uma chamada pública que vai financiar empresas brasileiras no desenvolvimento de produtos inovadores relacionados a esportes paralímpicos. A ideia é promover a inclusão social das pessoas com deficiência. Ao todo, serão destinados R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis da subvenção econômica.

SUBVENÇÃO

A FINEP irá apoiar com cerca de 150 milhões de reais em recursos não reembolsáveis projetos de empresas de qualquer porte nas áreas de Nanotecnologia, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), Construção Sustentável e Saneamento Ambiental.

Fonte: http://www.finep.gov.br

segunda-feira, 11 de março de 2013

Investimento em inovação terá R$ 30 bilhões.

As empresas dos setores de etanol, petróleo e gás, defesa, tecnologia da informação, energias renováveis e fabricantes de equipamentos médicos terão a partir do mês que vem quase R$ 30 bilhões em crédito subsidiado para investimentos em inovação. Esta é a principal medida de um amplo pacote que a presidente Dilma Rousseff deve anunciar na próxima quinta-feira.

Depois de quatro meses de sessões de "espancamento", o pacote está próximo de ser finalizado. Nesta semana, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp, fechou os últimos detalhes com técnicos da Casa Civil, que remeteram as medidas para um último escrutínio de Dilma. O Estado antecipou, no início de fevereiro, as principais medidas.

O governo pretende usar pouco mais de R$ 3 bilhões, ou cerca de 10% do volume total, em empréstimos ao setor privado a fundo perdido. As demais operações serão feitas com taxas de juros de 4% ao ano.

Observatório. O dinheiro será oferecido por um balcão único, formado com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo vai acompanhar o uso desse crédito por meio de um "Observatório de Inovação", que será criado.

A linha especial do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), oferecida pelo BNDES desde 2009 e cujo prazo de validade é dezembro de 2013, deve ser novamente prorrogada pelo governo, no âmbito do pacote de apoio à inovação, para dezembro do ano que vem.

O governo também vai autorizar a criação de uma nova empresa pública, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que será uma Organização Social (OS) com um contrato de gestão com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ela terá capital inicial de R$ 300 milhões até 2014, afirmou Rafael Lucchesi, hoje presidente do Senai. O Estado apurou que Lucchesi deverá ser o diretor-presidente da Embrapii.

A Embrapii ficará responsável pela aproximação das pesquisas desenvolvidas em universidades e institutos federais das necessidades de inovação nas companhias. "Queremos ser ainda mais ágeis na inovação tecnológica", afirmou Lucchesi, que participou ontem do lançamento da P&D Brasil, nova associação de empresas do setor eletroeletrônico, em Brasília. O governo estuda também estender às empresas optantes do programa Simples Nacional os benefícios tributários previstos na Lei do Bem, que reduz impostos para empresas que apliquem em P&D e registrem patentes.

Fonte: http://www.estadao.com.br - 08 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Divulgados resultado do Tecnova e primeiro credenciamento do Inovacred

A aposta da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) na descentralização de seus instrumentos de apoio à inovação acaba de ter duas novidades: a divulgação do resultado final, após avaliação de mérito, do Programa Tecnova, no qual foram selecionadas 21 Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs). E o anúncio do primeiro agente financeiro a ter seu credenciamento aprovado no programa Inovacred – o Badesul Desenvolvimento – Agência de Fomento/RS –, que contará com R$ 30 milhões para apoio à inovação de micro, pequenas e médias empresas no Rio Grande do Sul.

“Vamos descentralizar não só a subvenção, como também os empréstimos. Os parceiros estaduais irão conferir mais capilaridade à nossa atuação”, afirma Glauco Arbix, presidente da Finep. A iniciativa também trará mais agilidade aos processos, além de atender mais efetivamente as micro, pequenas e médias empresas.

Por meio do Inovacred, a Financiadora vai selecionar agentes financeiros (bancos de desenvolvimento, agências estaduais de fomento e bancos estaduais comerciais com carteira de desenvolvimento), deixando de concentrar sua atividade de crédito. Os valores de cada proposta poderão variar de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, segundo Rodrigo Coelho, chefe do Departamento de Operações Descentralizadas Reembolsáveis da Finep.

Os agentes ficarão encarregados do recebimento, análise e enquadramento das propostas, liberação e acompanhamento dos projetos e recursos. Cada agente terá recursos disponibilizados no valor de até R$ 30 milhões para o financiamento de empresas com receita operacional bruta de até R$ 90 milhões. Em cinco anos, o programa espera financiar cerca de duas mil companhias e cadastrar 20 agentes financeiros. A expectativa é credenciar dez agentes durante 2013, que terão a remuneração de 3% ao ano. Aproximadamente R$ 200 milhões serão disponibilizados no período de 30 meses a partir da contratação de cada agente.

Lançado em setembro de 2012, o Tecnova conta com R$ 190 milhões em recursos da subvenção econômica para aplicação em micro e pequenas empresas (faturamento anual até R$ 3,6 milhões), visando ao desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que agreguem valor aos negócios e ampliem seus diferenciais competitivos.

Além dos recursos da Financiadora, o Sebrae participará de forma complementar com mais R$ 50 milhões, valor de utilização não obrigatória pelas empresas selecionadas, e que será voltado a atividades de gestão de negócio.

A Finep alocará também verba adicional que totaliza R$ 19 milhões – oriunda de Ação Transversal do FNDCT –, para estruturação, administração e consolidação dos agentes locais.

“A meta global é que cerca de 800 empresas sejam apoiadas em todo o território nacional. Elas receberão, cada uma, recursos Finep que variam de R$ 120 mil a R$ 400 mil que serão somados aos recursos de contrapartida dos estados”, explica Marcelo Nicolas Camargo, chefe do Departamento de Operações de Subvenção da Finep.

Fonte: http://www.anpei.org.br - com informações FINEP

segunda-feira, 4 de março de 2013

Inovação ganha crédito centralizado

A presidente Dilma Rousseff pretende lançar em março o programa de apoio a inovação que coordenará o financiamento ao setor privado por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e projetos (Finep). “Quero fazer com a inovação o mesmo que fizemos com o Bolsa Família”, disse Dilma, em reunião com os encarregados do programa, no dia 26 de fevereiro, referindo-se ao modelo centralizado de financiamento que será anunciado. O pacote de inovação será divido em seis editais, um para cada setor beneficiado: petróleo e gás, etanol, energias renováveis, defesa e aeroespacial, saúde, tecnologia da informação e comunicações. Estimado em R$ 27,5 bilhões, o programa poderá, conforme avaliação de um assessor da Presidência da República, ultrapassar os R$ 30 bilhões. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está coordenando o plano, junto com a presidente.

A principal novidade, além do reforço de verbas, será a centralização da administração desses recursos, que permitirá aos beneficiários negociar em um só guichê a combinação de diferentes modalidades de financiamento - de verbas a fundo perdido para associações com instituições de pesquisa a participação acionária do BNDES e Finep em projetos relevantes. O modelo foi testado em dois programas-pilotos lançados em 2011, nos quais o BNDES e a Finep atuaram coordenados no financiamento de projetos associados a centros de pesquisa: o Inova-Petro, para o setor de petróleo, e o Paiss, o programa de incentivo à competitividade do setor sucroalcooleiro.

Os técnicos do governo apelidaram o programa de “porta única” de entrada no sistema de apoio e financiamento à inovação. Na prática, os interessados poderão reunir no mesmo plano de negócios as diversas modalidades de apoio oficial, como recursos não reembolsáveis (para centros de pesquisa associados a grandes empresas), subvenção econômica (para empresa menores ligadas a e desenvolvimento tecnológico), créditos do Programa de Sustentação do Investimento do BNDES e até, em alguns casos, a participação societária da Finep e do BNDES em projetos de empresas tecnológicas ou tecnologia.

O programa reunirá, além de pelo menos R$ 20 bilhões em recursos novos destinados ao BNDES e Finep, recursos já existentes, como os depósitos obrigatórios das concessionárias de energia e telecomunicações reunidos em fundos controlados pelas agências reguladoras para pesquisa e desenvolvimento, recursos para inovação incluídos no plano de safra gerido pelo Banco do Brasil, e o orçamento do Sebrae para inovação de micros e pequenas empresas.

A maior parte dos recursos novos virá do PSI, pelo qual o BNDES financia aquisição e máquinas e equipamentos. O PSI inclui os financiamentos da Finep destinados à inovação e tem validade até dezembro de 2013. O Congresso analisa a Medida Provisória 594, que amplia em R$ 85 bilhões o limite dos financiamentos do programa, cujo orçamento inicial é de R$ 227 bilhões. Cerca de R$ 3 bilhões serão recursos a fundo perdido para projetos empresariais em associação com universidades. Há, ainda, créditos subsidiados para outras etapas do desenvolvimento tecnológico de produtos e processos.

O cálculo final dos recursos que formarão o pacote de apoio a investimentos em inovação será concluído nos próximos dias, por ordem de Dilma, pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Eles participaram da reunião ontem com a presidente, em que foram apresentadas as propostas de apoio à inovação formuladas pelos técnicos dos dois ministérios.

Fonte: http://www.anpei.org.br - Com informações do Valor Econômico