segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quatro tendências para a TI e CIOs pelo Gartner

Inovação tecnológica impulsiona novas formas de interação com a TI

A mudança no formato da TI está fazendo com que os CIOs questionem o papel dela nas organização, bem como a função que irão desempenhar, aponta o Gartner, consultoria em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia. Na medida em que as empresas enfrentam a incerteza econômica, as dinâmicas de mercado em constante mudança e a descontinuidade cultural, criadas pela inovação tecnológica, suas diversas partes requerem maneiras diferentes de interagir com a TI.

"Nós somos testemunhas do surgimento de uma nova geração de CIOs, que não tem tanta pressa de correr com a TI mas de assegurar ganhos de valor estratégico para o negócio a partir do uso da tecnologia", disse John Mahoney", vice-presidente e analista do Gartner. "Enquanto isso não estiver totalmente desenvolvido, a extensão da mudança está crescendo e o ponto final chegará nos próximos cinco anos."

O Gartner identificou quatro tendências de TI para as organizações. Elas não são exclusivamente mútuas e podem ser combinadas. Confira abaixo.

TI com um provedor de serviço global

Nesse cenário, a organização de TI está em expansão e integrada a uma unidade de serviço compartilhado que funciona com um negócio, entregando serviços de TI e processos de negócios para empresas. Pode ser virtualizado ou totalmente centralizado, com foco nas áreas de negócios e valor, adotando uma perspectiva de marketing, capitalizando a posição interna e entregando serviços competitivos.

TI como engenharia

Nesse cenário, as capacidades são entregues rapidamente a preços competitivos de mercado. A organização sucede a monitoração da tencologia e os desenvolvimentos de mercado, e construindo especialidades em otimização de TI, administração de pedidos e vendas, e administração financeira de TI. Ela entrega melhorias de custos contínuos, procura por novos métodos de entregar os mesmos serviços por menos, e é altamente responsável pelas mudanças que o negócio precisa.

TI como negócio

Nesse cenário, informação é o produto explícito do negócio ou pelo menos é inseparável deste produto. O negócio é estruturado em torno do fluxo de informação (não o processo ou função) e a organização de TI inovação com novo valor para a cadeia, mais do que somente estar apto a dar suporte a serviços encontrados em cada negócio.

Qualquer um pode fazer parte da TI

Nesse cenário, os líderes do negócio e colaboradores individuais usam a informação e a tecnologia agressivametne para quebrar os parâmetros do negócio tradicional e dirigir uma ambiciosa colaboração. O foco é a informação, mais do que a tecnologia. Negócios muito maduros incluem esse divergente modelo como colaborativo e de potencial inovador. Enquanto os mais tradicionalistas enxergam anarquia neste tipo de proposta, outros veem criatividade livre. Por esta razão, este modelo funciona em situações não tradicionais e negócios dinâmicos, startups, pequisa e desenvolvimento interempresarial e comunidades de risco

Fonte:http://www.executivosfinanceiros.com.br

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FINEP tem R$ 8 bi de crédito para financiar empresas inovadoras

A FINEP reafirma para 2013 a decisão de apoiar e ampliar o crédito para empresas com foco em inovação. Esta política se reflete em números. Para novas operações de crédito, a financiadora vai oferecer recursos de R$ 8 bilhões para contratações e espera desembolsar mais de R$ 5 bilhões, de acordo com as novas políticas do governo.

Esses recursos vêm de diversas fontes de captação, como o PSI (Plano de Sustentação do Investimento), com cerca de R$ 4 bilhões. Compõem ainda o orçamento recursos próprios, além de outros vindos do FAT, Funttel e FNDCT. O anúncio dos recursos foi feito em conjunto com o lançamento de um novo programa de crédito para micro, pequenas e grandes empresas, o INOVACRED.

A partir de 1º de janeiro, os projetos de inovação, financiados com recursos do PSI, serão contratados com taxas de juros de 3,5%, consideradas as menores do mercado. O prazo para pagamento é de até 10 anos com quatro de carência.

Os novos limites foram definidos pela Resolução Nº 4.170, de 20/12/12, editada pelo Banco Central, que estabelece as condições necessárias à concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica com equalização das taxas de juros.

Com isso, a FINEP dobrou de R$ 3 bi para R$ 6 bi o limite de concessão de crédito com taxas de juros subsidiados , “o que permite que a financiadora contrate até R$ 8 bi em 2013”, garante o diretor de Administração e Finanças da FINEP, Fernando Ribeiro.“O compromisso da FINEP é ampliar a oferta de recursos e até correr riscos com as empresas dispostas a inovar”, esclarece o diretor.

Há boas novas também vindas das operações sem retorno. A FINEP executou 100% do orçamento do FNDCT de 2012, considerando os limites fiscais. O orçamento inicial era de R$ 2,8 bi, mas o Governo autorizou a execução de R$ 2,1 bilhões, que foram totalmente comprometidos.

Fonte: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=3096