sábado, 25 de junho de 2011

Inovação ou novidade como estratégia?

Diferença entre inovação e novidade?

Você já parou para pensar na imensa distância financeira entre estas duas palavrinhas para a economia de uma empresa? A definição destas palavras pelo dicionário Houaiss são quase que sinônimas, mas veremos que no âmbito financeiro elas são muito diferentes.

Clemente Nóbrega, colunista da revista Época Negócios, afirma que inovação é "tudo que gera dinheiro fora do molde usual" e que "se não gera é apenas novidade". A inovação é a originalidade de produtos, processos de produção e venda ou novos modelos de negócio, sendo assim, a inovação sugere quebrar vários paradigmas podendo gerar uma nova fonte de lucro e metas e também controlar e solucionar problemas. Muitas empresas conseguem reverter um mau andamento das finanças com idéias inovadoras como também, algumas dependem das inovações para dar continuidade à sua existência.

Algumas empresas desenvolvem projetos como um banco de idéias e sugestões para colher e ‘peneirar’ toda e qualquer idéia ou sugestão para a empresa, podendo oferecer até prêmios em dinheiro para os funcionários mais criativos e inovadores. Projetos como este são extremamente felizes, pois podem descobrir talentos ocultos dentro da empresa como também uma simples idéia pode gerar milhões em lucro ou economia.

Os investimentos em inovações são sem dúvidas essenciais para promoção da imagem de uma empresa além da atualização no mercado. Uma empresa que não se atualiza e não inova costuma produzir sempre o mesmo do mesmo jeito, desta forma não expande o público alvo e torna-se banalizada e ultrapassada. Note que as empresas estão sempre inovando e lançando produtos no mercado.

A inovação quando bem sucedida costuma fazer seu próprio marketing e gerar bons frutos quase que automaticamente.

"A primeira coisa a fazer num projeto de inovação é descobrir onde colocar o foco para gerar dinheiro novo no modelo de negócio que sua empresa" adota Clemente Nóbrega.

A inovação deve suprir a necessidade e evoluir aquilo que é comum.

Portanto caro leitor, dedique-se a inovar e ao empreendedorismo e não tenha medo de arriscar, pois sem arriscar, tudo que você possa vir a criar será apenas novidade...

Capacidade de Inovar e diferenciar

Para podermos inovar e/ou diferenciar, temos de possuir capacidade criativa e/ou capacidade tecnológica. O contrário é fazer aquilo que muitas economias se limitam a fazer: imitar ou reproduzir o que outros criaram.

A capacidade criativa e a capacidade tecnológica não surgem de forma espontânea ou fácil nas empresas. Para a primeira, é necessário ter o conhecimento e as competências necessárias e potenciadoras de um ambiente de criatividade. A criação de novas soluções para problemas existentes não surge de meros actos ou acções casuísticas, mas sim de processos de pesquisa e de experimentação complexos e longos que exigem profundos conhecimentos e competências em campos específicos. Assim, o investimento nos conhecimentos e competências internas é fundamental para criar as condições necessárias à criatividade e à inovação. A diferenciação refere-se à comunicação, publicidade, capacidade de inovação, marketing, vendas e serviços pós-venda, inteligência e conhecimentos.

Quanto mais produtos e serviços diferenciados você desenvolve, melhor você poderá servir as crescentes necessidades de seus clientes e trazer inovação ao seu negócio.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Investimentos em inovação a vista!

Brasil ainda convive com déficits comerciais em setores sensíveis que podem comprometer o desempenho da sua economia, diz ministro da Ciência e Tecnologia

Da Agência Sebrae de Notícias

O Brasil tem um grande potencial e precisa investir urgentemente em conhecimento científico e inovação enquanto eixo estruturante do desenvolvimento econômico para garantir o seu futuro enquanto nação desenvolvida. Advertência nesse sentido foi feita pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, após reconhecer que o Brasil ainda convive com déficits comerciais em setores sensíveis que podem comprometer o desempenho da sua economia nos próximos anos, tendo em vista a necessidade de competitividade global do país.

O ministro, que participou da abertura nesta segunda-feira (20), da XI Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, enfatizou a necessidade de o país criar uma cultura da inovação e ser um competidor global no âmbito das economias desenvolvidas e liderar os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), onde há nações emergentes que investem fortemente em pesquisa e desenvolvimento, a exemplo de China e Índia.
Mercadante lembra que o país já evoluiu muito nesse ambiente nos últimos anos, mas não pode acomodar, enfatizou. “É preciso ampliar os investimentos privados nessa área, se realmente quisermos liderar a economia do conhecimento e ganhar competitividade.”

Segundo Mercadante, o Brasil ainda enfrenta déficits comerciais em setores como bens de capital, tecnologia da informação e da comunicação, químicos e fármacos, além dos desafios para o equilíbrio das contas externas. “Precisamos que nossos jovens queiram ser cientistas, pesquisadores e não apenas participar e vencer um BBB”, sentenciou o ministro, em alusão ao reality show de grande audiência na televisão brasileira, destacando a necessidade de mudança de paradigma cultural.

Com o olhar no cenário global, Mercadante listou, entre as ações governamentais mais recentes, a criação da rede Sibratec, com pesquisadores focados em desenvolvimento de novas tecnologias, e o investimento de R$ 69,8 milhões em extensão tecnológica. Destacou também que o governo federal fortaleceu a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para ser o banco da inovação, estabeleceu parcerias privadas para capital semente e ampliou os investimentos públicos e privados em parques e incubadoras de bases tecnológicas, além de dobrar o número de pesquisadores bolsistas altamente qualificados.

“É importante mudar o marco regulatório de investimento direto, agilizar o processo de registro de patentes e fortalecer o sistema de inovação”, afirmou. O ministro voltou a defender a criação da Embrapa da indústria, bem como aprimorar os incentivos ficais, e um novo programa de comunicação para popularização da ciência, tecnologia e inovação. Para Mercadante, o Brasil precisa ser mais empreendedor, pesquisador, inovador e ter cientistas com um projeto de vida em sintonia com projeto estratégico de país. “Inovação tem risco, mas é preciso estar disposto a dar incentivo fiscal e financiamento. É preciso apostar no risco para sermos a nação que queremos ser”, concluiu.

sábado, 18 de junho de 2011

Abertas inscrições para Prêmio Finep de Inovação 2011.

Inovar é investir no futuro

Foram abertas as inscrições para a edição 2011 do Prêmio Finep de Inovação.

Empresas e instituições de ciência, tecnologia e inovação podem se inscrever até 14 de outubro.

Com o conceito Inovar é investir no futuro, o prêmio terá duas fases: as regionais, cujos resultados estão previstos para novembro, e a nacional, que terá sua premiação em março de 2012.

Novidades


Este ano, a premiação tem várias novidades: serão cinco categorias na etapa regional - Micro/Pequena Empresa, Média Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social e Inventor Inovador - e duas categorias especiais, disputadas apenas na etapa nacional - Grande Empresa e Inovar.

O Prêmio Inovar, que era uma iniciativa separada, passa agora a ser uma categoria do Prêmio Finep e tem condições específicas. Para ela, as inscrições vão de 2 de setembro a 6 de outubro de 2011. Os vencedores ganharão o troféu Inovar.

A categoria Gestão da Inovação, instituída em 2010, não faz mais parte da premiação.

As sedes das premiações regionais em 2011 serão: Goiânia (GO), região Centro-Oeste; Campina Grande (PB), região Nordeste; Florianópolis (SC), região Sul; Porto Velho (RO), região Norte; e São Paulo (SP), região Sudeste.

A final nacional acontece tradicionalmente em Brasília.

Inscrições e vencedores


Esta é a 14ª edição do Prêmio. Ano passado foram 885 inscrições em todo o Brasil: Norte, 82, Nordeste, 159, Centro-Oeste, 113, Sudeste, 307, e Sul, 224.

De um total de sete categorias premiadas, a de Tecnologia Social coube à Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, de Manaus (AM). O troféu da categoria Pequena Empresa foi para a Softwell Solutions em Informática (BA), e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R foi escolhido a melhor Instituição de Ciência e Tecnologia. A Embraco (SC) conquistou duas premiações - Grande Empresa e Gestão da Inovação. Também foram vencedores a Treetech Sistemas Digitais (SP), como Média Empresa, e o Inventor Inovador Julio Abel Segalle, de São Paulo.

As inscrições podem ser feitas no site www.finep.gov.br.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/06/2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Capitalização de recursos no segmento de compras coletivas! Estratégia para se firmar neste mercado.

O apetite dos investidores por sites de compras coletivas continua em alta. O Peixe Urbano, pioneiro nesse modelo de negócios no Brasil, anuncia hoje uma associação com os fundos de investimento americanos General Atlantic e Tiger Global.

O GA é um dos maiores fundos de investimento do mundo, com mais de US$ 750 milhões na América Latina. No Brasil, a empresa tem participação na BM&F Bovespa.

O Tiger Global, que tem participações no Facebook e LinkedIn, também tem forte atuação no Brasil: já investiu no MercadoLivre, Decolar, Netmovies, Netshoes.

O Peixe Urbano não revela valores. Segundo Júlio Vasconcellos, sócio-fundador, essa nova rodada de investimentos é maior do que a realizada no início deste ano, quando o site recebeu aportes dos fundos Benchmark e Monashees.

Os recursos deverão ser usados para acelerar o crescimento da empresa por meio de investimentos em publicidade e expansão dos negócios para a América Latina.

Na semana que vem, o site estreia uma campanha publicitária em emissoras de TV por assinatura e aberta e também no cinema.

"Também vamos investir em contratação, na área de tecnologia e também em cargos de direção e liderança", diz Vasconcellos.

Inspirado no Groupon dos EUA, o Peixe Urbano foi criado em março de 2010 e já conta com 9 milhões de usuários cadastrados.

GLOBO

Na terça-feira, o concorrente ClickOn anunciou a venda de parte da empresa para a Mosaico, empresa de investimentos em empresas de internet das Organizações Globo.

O Mosaico, anunciou na última quarta feira que comprou 40% de participação no site de compras coletivas ClickOn. O valor investido não foi divulgado. A negociação, iniciada há quatro meses, renderá à Mosaico dois lugares no conselho da ClickOn.

Fundado em junho de 2010, o ClickOn está presente em 43 cidades e conta com 7 milhões de usuários que já compraram 1,5 milhão de cupons. Segundo Marcelo Macedo, presidente do ClickOn, o investimento da Mosaico será importante para “melhorar a experiência do usuário e acelerar a inovação”.

“Existe uma tendência de mobilidade para o serviço de compras coletivas que demandará investimentos e desenvolvimentos bastante consideráveis”, afirma Marcelo.

Em fevereiro, o ClickOn anunciou que abriria operações internacionais pela América Latina, a começar por Argentina, onde o serviço opera um escritório desde janeiro. Operações no Chile, Peru, Colômbia e Uruguai também são consideradas.

ntes do ClickOn, a Mosaico já tinha comprado o comparador de preços de hotéis e passagens aéreas Mundi em novembro de 2009 e a desenvolvedora de games casuais Gazeus em junho de 2010. O fundo também está preparando um comparador de produtos, chamado Zoom, a ser lançado no segundo semestre.

Na nova estrutura societária do site, o Mosaico terá 40%, os sócios-investidores (Group Buying Global e o empreendedor Paulo Humberg) ficam com 30% e o time executivo (no qual Marcelo se enquadra), com os outros 30%.

Para Guilherme Pacheco, da Mosaico, o investimento prevê uma maior integração do site de compra coletivas tanto com empresas do portfólio do Mosaico como de outras empresas das Organizações Globo. Uma operação de compra coletiva ”precisa de audiência e muita publicidade. E audiência é uma coisa que existe nos negócios da Globo”, explica Guilherme.

Capitalização no topo da briga Segundo estimativa da consultoria de e-commerce e-bit, o setor de compras coletivas no Brasil deverá movimentar cerca de R$ 1 bilhão em 2011, sendo que os três líderes – ClickOn, Peixe Urbano e Groupon – concentrarão 80% do valor. Especialistas afirmam e alerta aos pequenos que é fundamental captar recursos para inovar e enfrentar concorrências que estão por chegar ao BRASIL - Google e Facebook, além de outros...

Com o investimento da Mosaico, os dois principais players do setor criados no Brasil se capitalizam para manter as taxas de crescimento e enfrentarem a crescente concorrência nacional e mundial.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tendências de Investimento em INOVAÇÃO

Os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) crescem a cada ano no Brasil. Dados parciais do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) apontam para resultados ainda mais positivos para os próximos anos.

Com o retorno a posições estratégicas no governo de alguns de seus mais destacados defensores, o foco na inovação volta a ganhar força e deve ser destaque da segunda versão da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Mirando a competitividade, a chamada PDP2 terá como uma das principais metas a elevação do gasto privado anual em pesquisa e desenvolvimento para algo entre 0,9% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. Em valores atuais, algo em torno de R$ 37 bilhões. Hoje o porcentual é de apenas 0,5%. Para isto, será utilizado vários mecanismos, desde da LEI DO BEM, Lei da Inovação a programas por meio de agências de fomento a inovação e ao empreendedorismo.

Inovar versus modernizar

Modernizar é comprar equipamentos e adquirir instrumentos. Inovar é apostar em pesquisa, contratar ou se associar a produtores de conhecimento, ciência e tecnologia.

O Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), criado pelo Decreto 6.259 de 20 de novembro de 2007, é um dos elementos que auxilia nessa trajetória, ao melhorar a organização da oferta de conhecimentos, principalmente baseado nas demandas, aumentando a sinergia das ações destinadas ao apoio às empresas.

Neste sentido, o MCT investe na capacitação de mais de 400 laboratórios de calibração, ensaios e análises que ofertarão às empresas serviços de avaliação da conformidade. A intenção é oferecer o apoio necessário para garantir produtos brasileiros com selo de qualidade e condições de competir no mercado nacional e internacional.

Extensão tecnológica

Outra frente de ação, no âmbito do Sibratec, está presente em 22 estados com a implementação das redes estaduais de extensão tecnológica que são destinadas a solucionar pequenos gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento e produção das micros, pequenas e médias empresas. O sistema viabiliza o contato com institutos de tecnologia, centros de pesquisa e universidades, que possam prestar atendimentos tecnológicos por valores razoavelmente limitados, de até R$ 30 mil.

O Sibratec constrói uma ponte entre a academia (a excelência da pós-graduação) e o setor produtivo para facilitar a transferência do conhecimento. Foram organizadas 14 redes de centros de inovação em todo o País, em várias áreas do conhecimento que propiciam às empresas desenvolver projetos cooperativos inovativos. O Sibratec/Finep aportará até 95% do valor desses projetos, de acordo com o porte da empresa.

Inovação recente


Apesar do crescimento verificado nos últimos anos, a tradição inovadora é recente no Brasil e precisa avançar ainda mais para garantir o crescimento sustentável no futuro. Ele justifica que o processo de transferência do conhecimento é frágil. O País é responsável por 2,4% da produção científica mundial, mas responde apenas por 0,2% do registro de patentes em todo o mundo.

Não é correto dizer que o Brasil investe pouco em pesquisa e inovação porque a dinâmica é acentuada e favorável. O que podemos dizer é que o hábito, a prática, a tradição da inovação no País, especialmente nas empresas, ainda é bastante recente, em especial no segmento industrial.

Tendências

A contratação de CEOs mais voltados para a área de inovação é, segundo uma pesquisa Amcham em parceria com a Fundação Dom Cabral, a principal tendência em relação à inovação nas empresas.

Os presidentes-executivos terão o papel de inserir a inovação na cultura da companhia e criar um ambiente adequado para isso. Mais parcerias com universidades e empresas são a segunda tendência mais apontada pelos pesquisados, que também acreditam que o mercado terá mais investimentos em tecnologias e ferramentas nessa área. O aumento dos investimentos em inovação vem logo atrás na lista das principais tendências, de acordo com os participantes do levantamento.