segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Captação de recursos para inovar e empreender

Para empreender e crescer, as empresas precisam INOVAR. A INOVAÇÃO é a força motriz do crescimento econômico. Para fomentar a inovação nas empresas de base tecnológica e indústrias brasileiras, o GOVERNO COMPARTILHA OS RISCOS DA INOVAÇÃO através da disponibilização de inúmeros instrumentos de linhas e programas financeiros de apoio à inovação.

O mercado global é altamente competitivo e exigente, e isso faz com que as empresas busquem inovar através de seus produtos e serviços oferecendo um diferencial aos seus clientes. Nesse ambiente de alta concorrência, competição acirrada, a principal forma de tornar a organização sustentável e com possibilidades de crescimento é através da diferenciação competitiva de seus produtos, processos e serviços. Dessa forma, a inovação e as oportunidades de captação de recursos fomentadas por bancos (BNDES, BNB) e agências federais e estaduais (CNPq, Finep, entre outras como a Agefepe e Facepe, aqui em Pernambuco) passam a ter um aspecto fundamental para que as organizações consigam se diferenciar, crescer e permanecer no mercado.

Atualmente, grande parte do crescimento da produtividade das principais economias e dos países emergentes é creditada à inovação. O motor da inovação é a competição. As empresas Inovam por exigência do mercado. O fato de ser uma exigência da competição é o que torna a inovação um tema essencialmente do mundo dos negócios (Mattos et al., 2010). Para um número crescente de empresas e indústrias, essa temática deverá estar no centro de suas estratégias competitivas, principalmente para sua sustentabilidade em um mercado competitivo e em constante evolução.

Com a elevada competitividade, alta qualidade dos produtos e forte concorrência, o êxito das empresas está cada vez mais relacionado com a capacidade de inovar em seus diversos processos e etapas, de forma planejada e contínua, com visão a curto, médio e longo prazos, e tendo a busca por investimentos financeiros em seus diversos aspectos e fases. Para transformar uma ideia inovadora em um bom negócio, incluindo na veia sanguínea de funcionamento da empresa, a prática de captação de recursos não reembolsável, reembolsável e de captação de risco, na medida e momento certo, para diminuir o risco da inovação, de sua operação e seu crescimento como negócio. E, nesse sentido, a área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), apoiada por pessoas estratégicas e com experiência em captação de recursos, é a grande responsável pela atividade inovadora, influenciando no processo de inovação e renovação das empresas.

O que se tem observado nos últimos anos é que grande parte das empresas que se encontravam aparentemente bem estabelecidas no mercado foram extintas por não atenderem às novas demandas do mercado consumidor e/ou por não investirem na inovação contínua de seus produto, processos e serviços, o que abre espaço para empresas inovadoras nascentes, que têm a pesquisa e a inovação como cerne dos seus negócios, se estabeleçam no mercado.

Neste cenário, a principal questão que surge é: como captar recursos para INOVAR e empreender para somar aos investimentos próprios das empresas?

Um dos grandes desafios nacionais é estimular o desenvolvimento de inovações dentro das empresas, em vez de apenas aguardar que as tecnologias geradas em universidades, institutos e centros de pesquisas sejam transferidas ao mercado.

Nas empresas, o processo de inovar é arriscado, já que se procura uma aplicação prática bem definida, visando resultados econômicos claros. Para fomentar a inovação no ambiente empreendedor, os bancos de fomento e os governos federal e estaduais têm apoiado as empresas e organizações através de incentivos fiscais, econômicos e financeiros. Os governos enxergam nestas iniciativas uma forma de compartilhar os riscos do desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores com os empreendedores. Além do governo e bancos, com suas linhas e programas de fomento, temos o constante crescimento e alternativas de investidores de capital de risco, nos seus diversos tipos, desde os angels capital para startups (micro e pequenas empresas) a venture capital e equity capital, para médias e grandes empresas.

A partir de 2015, por decreto assinado em 25 de junho pela presidenta Dilma, possivelmente teremos um orçamento superior a R$ 50 bilhões em recursos de fomento para inovar e empreender no Brasil. Resta saber quais empresas vão sair na frente e garantir recursos para viabilizar suas inovações, diminuindo riscos, custos e ampliando as possibilidades de maiores receitas e lucratividade para seu negócio inovador. Para isso, precisa tratar a inovação e a captação de recursos de fomento como estratégico e prioritário, de forma contínua e planejada, realizando investimentos necessários para viabilizar esta estratégia já adotada por empresas vencedoras e que tiveram alto crescimento exponencial.

Fonte: http://www.revistanegociospe.com.br/materia/Captacao-de-recursos-para-inovar-e-empreender - Por Juliano Diniz