quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Saiba onde buscar recursos financeiros para alavancar o seu negócio

Todo empreendedor de alto impacto tem o sonho de tirar uma ideia ou projeto do papel e transformá-lo em algo grande. Mas, onde conseguir os recursos necessários para chegar lá? Quais são as fontes de capital mais adequadas para o meu negócio? Existem basicamente 5 opções para captação de recursos: Capital próprio; Capital de amigos e familiares; Linhas de crédito bancário; Linhas de fomento e subvenção governamental; e capital de risco. A escolha por uma ou por outra forma depende em qual estágio de vida sua empresa está.

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Capital próprio: Também chamado de booststrapping, é geralmente a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. Apesar de vantajoso, por não haver custos de financiamento e nem perda de autonomia para tomada de decisões, esse tipo de capital tem suas desvantagens, como a limitação das perspectivas de expansão e o crescimento do empreendimento que, nesse caso, fica baseado no reinvestimento de parte dos lucros.

Capital de familiares e amigos: Também conhecido como 3F, do inglês friends, family and fools, tem baixo custo e é muito baseado na confiança. É uma forma de empréstimo mais fácil ou rápida de ser adquirida, mas é preciso muito cuidado para não estragar relações pessoais. O Co-fundador do Submarino.com e investidor do fundo General Atlantic, Martin Escobari conta neste artigo por que o dinheiro da “mamãe” pode ser o tipo mais caro que existe.

Linhas de crédito bancário: Além de as despesas com juros serem dedutíveis para fins de imposto de renda, financiar um negócio com linhas de crédito é uma das formas mais seguras, pois não há perda de participação acionária. Em contrapartida, as desvantagens são a exigência de garantias patrimoniais, as taxas de juros elevadas e o aumento do risco da empresa, o que pode ser um obstáculo para conseguir novos empréstimos.

Linhas de fomento e subvenção: Os órgãos e agências de fomento são instituições públicas que tem como missão apoiar financeiramente a pesquisas e soluções em ciência, saúde, tecnologia e inovação. Cabe ao empreendedor à iniciativa de pesquisar novas linhas, entender o seu funcionamento, desenvolver os projetos, submetê-los à aprovação e, uma vez aprovados, empenhar-se no cronograma e na prestação de contas. Como relata Rafael Duton, co-fundador da Movile e da 21212, muitos acham que não existe dinheiro disponível porque não acompanham os editais. “Tem que investir um tempo de pesquisa nos portais que agregam essas informações, identificar aqueles que têm aderência entre a sua proposta e o que o edital está buscando”, recomenda.

Capital de risco: Investidores aportam capital em empresas esperando ganhar participação nos lucros e que o valor da empresa seja cada vez maior. A dinâmica é de risco e recompensa e, naturalmente, eles esperam um retorno maior do que os bancos comerciais. Existem vários tipos de investimento de risco, como investidores anjo, venture capital e private equity, e cada um tem uma forma diferente de contribuir para o sucesso do negócio e negociar suas contrapartidas. A escolha pelo melhor investidor normalmente depende de fatores como estágio de maturidade da empresa, relacionamento pessoal entre investidor e empreendedor, histórico de execução do empreendedor e sua equipe, modelo de negócio, e se esse tipo de capital faz sentido no momento. Saiba como escolher qual tipo de investimento é melhor para sua empresa. Entre em contato conosco pelo e-mail oficinadainovacao@ncti.com.br

Fonte: adaptado e com base em http://br.financas.yahoo.com/

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Empréstimos do BNDES sobem 22% em 2013 e atingem R$ 190,4 bi.

Indústria ficou com 30% do total liberado, e a infraestrutura com 33%. Maior expansão relativa ocorreu no setor agropecuário, com alta de 64%.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira que seus empréstimos em 2013 totalizaram R$ 190,4 bilhões, alta de 22% sobre 2012 ( R$ 156 bilhões).

Segundo o banco, no entanto, apesar de o valor total ter sido mais alto, as aprovações de empréstimos em 2013 caíram 8%, para R$ 239,6 bilhões. Já as consultas e os enquadramentos no ano passado tiveram recuo de 11% e de 7%, respectivamente.

O BNDES explicou, em comunicado, que a queda nas aprovações, consultas e enquadramentos em 2013 é "explicada pela alta base de comparação e também sinaliza cenário de maior moderação nos desembolsos do banco em 2014".

A maior expansão relativa ocorreu no setor agropecuário (alta de 64%), com total de R$ 18,6 bilhões, "refletindo o forte volume de investimentos no campo, devido à safra recorde em 2013", informou o BNDES. Para o setor de comércio e serviços, o banco liberou R$ 51,5 bilhões, com alta de 17%.

"Todos os setores apoiados pelo Banco tiveram crescimento nas liberações. A indústria respondeu por 30% do total liberado (R$ 58 bilhões) e a infraestrutura por 33% (R$ 62,2 bilhões). Isso representou aumentos de 22% e 18%, respectivamente, nos desembolsos desses setores na comparação com o ano anterior", informou a instituição.

Para as micro, pequenas e médias empresas, foi desembolsada a cifra recorde de R$ 63,5 bilhões, equivalente a 33% das liberações totais de 2013.

Nova política operacional

O BNDES anunciou que fez uma revisão de sua política operacional "para alinhá-la às tendências do investimento no país, à maturidade da indústria financeira nacional e à necessidade de atender às empresas com mais eficiência e qualidade".

São três os blocos prioritários: infraestrutura (logística, energética, mobilidade urbana e saneamento), competitividade (inovação, serviços técnicos e tecnológicos; exportação de serviços de engenharia e bens de capital; setores intensivos em engenharia e conhecimento; economia criativa), e inclusão produtiva e sustentabilidade:

"Essas prioridades contam com os menores custos financeiros, os maiores prazos e os maiores percentuais de participação do Banco nos financiamentos", explica o BNDES.

A nova política operacional abre também espaço para as empresas captarem recursos complementares nos mercados. As novas regras com taxas, prazos e níveis de participação podem ser conferidas no site do BNDES.

Fonte: http://g1.globo.com/economia - Por G1, em São Paulo