quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Inovação: combinado não sai caro.

Se TI tem se tornado cada vez mais necessária para causar rupturas em modelos de negócios, então que fique claro entre os C-Levels o papel de cada um no processo de inovação

Pensar inovação nos dias de hoje é bastante complexo. O CIO que o diga. Enquanto há empresas que acreditam que inovar é mais um produto que um processo, noutras a cobrança por mais envolvimento da tecnologia para alcançar novos cenários e horizontes se torna um peso cada vez mais difícil de sustentar. Novamente, volta a figura do líder de TI, que se vê pressionado a participar dos negócios de forma mais efetiva, sendo bombardeado de expectativas das outras áreas da empresa. Um conselho para lidar com essa situação? O combinado não sai caro.

“Não existe inovação com business case aprovado, então é necessário deixar claro para as áreas de negócios que, por vezes, cria-se dez produtos e se aprova um, e inovar está baseado em errar diversas vezes até chegar ao ponto ideal”, afirma Agenor Leão, CIO da Natura, que recentemente ganhou uma cadeira no conselho de administração da companhia.

O C-Level tem por costume exigir gráficos de resultados ainda quando a ideia é embrionária, e é necessário um trabalho de educação cultural para que TI e negócios andem de mãos dadas em busca objetivo em comum, adverte Leão.

Falar em inovação esbarra em… orçamento. Como ser mais inovador e peça chave da transformação da empresa se não há aumento do budget? Ou, pior, se há redução nos investimentos? A grande sacada de fazer parte das áreas de negócios para o CIO é que o budget desses outros departamentos começa a ser dedicado também à tecnologia, e o papel do líder de TI é direcionar o investimento e não desembolsá-lo.

Se o marketing precisa de uma plataforma de colaboração, o líder de tecnologia se torna o intermediador do processo e não o ponto focal, o que indica liberdade para gerir e mostrar força no novo papel como parte da estratégia corporativa.

Elisabete Waller, sócia de consultoria da Ernst & Young, vai ainda mais longe e afirma que inovação necessita de um orçamento separado ao de tecnologia da informação, para, assim, ser uma responsabilidade da empresa e não de apenas duma área em específico. Da mesma forma, os investimentos em TI acabam por ser observados por toda a empresa, mas gerenciado pelo CIO devido ao conhecimento das plataformas e sistemas, diz.

O conteúdo acima foi extraído do “IT Mídia Debate: o Futuro da Carreira do CIO”, realizado em fevereiro pela InformationWeek em São Paulo, que reuniu líderes de tecnologia, analistas de mercado e CEOs. Todos os insights e pontos de vistas debatidos no dia estarão disponíveis na edição de março da InformationWeek Brasil.

Fonte: http://informationweek.itweb.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Os segredos de empreendedorismo das startups de TI

Celebrada como a maior festa das comunidades digitais do País, a Campus Party assumiu neste um perfil negocial. Não deixou de lado seu estilo geek-nerd-gamer-futurista, mas deu novo grau de relevância a questões como empreendedorismo e inovação, aproximando ciência e criatividade do mundo empresarial e dando boas dicas de como startups e pequenos empreendedores podem aprender com as grandes empresas e com os investidores – e vice-versa.

Realizado no fim de janeiro, o evento completou este ano sua sexta edição no Brasil com atividades em torno dos pilares empreendedorismo, educação inovadora e criação colaborativa. Foram 7,6 mil participantes, dos quais 5,5 mil acamparam no Parque Anhembi, em São Paulo. Novidades como o Cross Space, ponto de encontro entre empreendedores, investidores e empresas, e a Maratona de Negócios, que premiou com apoio do Sebrae modelos de startups desenvolvidas pelos participantes, reforçaram a tendência de estimular oportunidades de negócios e, ao mesmo tempo, ajudaram a desenhar um cenário que também está estimulando a busca de novas possibilidades por companhias com foco em crescimento e diferenciação em seus mercados.

As iniciativas premiadas no evento dão dicas do que está sendo valorizado no momento. Na Maratona, onde cada uma das 36 equipes teve cinco minutos para se apresentar ao júri formado por representantes do Sebrae, da Campus Party e de quatro investidores que atuam na área de inovação, as ideias de serviços e soluções tecnológicas foram premiadas com orientação da entidade e vagas no programa Empretec, de desenvolvimento de empreendedores, e devem ser úteis para os grandes eventos esportivos. Já o Hackathon, também criado pelo Sebrae, desafiou programadores a criarem ao longo de uma maratona de 17 horas aplicativos em software livre, com base na metodologia Canvas, para ajudar empreendedores a desenhar modelos de negócios.

A questão é que ter a ideia e desenhá-la é só o começo – colocá-la em prática é outra história, mas é isso que os investidores valorizam. “O projeto no papel é bacana. Mas precisamos avaliar a capacidade de transformá-lo em algo concreto”, diz Cássio Spina, da Anjos do Brasil, organização criada para apoiar o desenvolvimento de inovação por investidores anjo. Segundo ele, eles buscam em geral negócios que tragam algo diferente do que já existe, inovações transformadoras ou incrementais que apresentem vantagens competitivas em produtos, serviços ou modelos de negócios ou produção. Mas sempre de olho na capacidade de execução do empreendedor. “Histórico e desempenham aumentam a atratividade. Ganham pontos protótipos, provas de conceito, aquilo que foi feito com recursos próprios”, descreve. Ter clientes de fato que comprovem a demanda, claro, é a cereja do bolo.

“Execução é a característica-chave do bom empreendedor”, concorda Carlos Pessoa, diretor da Wayra Brasil, aceleradora do grupo Telefônica nascida para estimular iniciativas nas áreas de inovação e tecnologia. Ex-Endeavor, ele traduz a capacidade de execução como foco total na ideia, com mobilização de recursos escassos para fazê-la acontecer. O interessado que larga tudo para se dedicar ao seu projeto? É esse que vai dar certo, diz. “Entre o cara que gastou mil horas para formatar um plano de negócio e o outro que gastou cem para colocar um site no ar, mas já tem visitantes, priorizamos o segundo”, exemplifica. “No empreendedorismo digital tempo é o recurso mais escasso. A janela de oportunidade dura pouco, alguém pode ter a mesma ideia e criar mais rápido.”

A criação da Wayra há pouco mais de dois anos foi a maneira que a operadora encontrou para buscar inovação também fora de casa. A iniciativa chegou ao Brasil em 2011 e ganhou o apoio do fundo de capital de risco Amérigo, nascido no ano passado com adesão dos governos da Espanha, Colômbia, Chile e Brasil com capital inicial em torno de 300 milhões de euros – o investimento inicial da Telefônica soma 68 milhões de euros em cinco anos. A aceleradora já tem em seu portfólio 120 iniciativas em 12 países, uma dezena delas no Brasil, onde cada uma recebeu 100 mil reais e suporte como espaço físico, infraestrutura, apoio à gestão e ferramentas para concretizar a ideia inicial, da qual a Wayra se torna sócia minoritária.

Uma das investidas da Wayra por aqui é a Qranio, de Samir Iásbeck, animado empreendedor que, aos 31 anos, já vendeu picolé, montou salão de cabeleireiro, lava rápido e empresa de software – a Emiolo.com, a única bem-sucedida e que deu origem ao novo empreendimento. A história de Samir dá mostras da capacidade tão celebrada pelos investidores. Formado em administração, era funcionário exemplar de uma empresa enquanto dedicava salário e horas extras a iniciativas particulares, até que optou pela demissão e priorizou o negócio de desenvolvimento de sistemas. Foi quando percebeu que alguns produtos com tíquete maior podiam ser turbinados, mas outros davam prejuízo, como o Qranio.

Só que o aplicativo criado para fazer do aprendizado uma brincadeira era um xodó do ex-estudante distraído a quem o sistema tradicional de ensino teve apelo zero. E mereceu tratamento especial. Iásbeck estudou tudo que envolvia gamificação e e-learning, chamou para cofundadores de uma nova empresa dois funcionários da Emiolo – Giancalos Menezes e Flávio Augusto –, e, quando a plataforma chegou a dois mil usuários, decidiu-se pela dedicação exclusiva. Deu certo: depois de receber 100 mil reais da Wayra, a startup fechou no início do ano aporte de meio milhão de reais com o investidor anjo Gui Affonso. Hoje com 14 milhões de usuários cadastrados e uma equipe dedicada de 15 pessoas, já tem aplicativo para web, Android, iOS, Facebook e SMS, fechou acordo com a Vivo e com a Pepsico e está negociando com bancos para “gamificar” a educação financeira. E a Emiolo? “Tive mais êxito abandonando a empresa. A Qranio gera leads”, diz. “Foco é o mais importante. Fazer várias coisas ao mesmo tempo desqualifica e tive de jurar para mim mesmo não montar mais empresas.”

A Locaweb também decidiu expandir seu DNA de inovação ao mercado e criou, no ano passado, uma espécie de incubadora para acolher três startups escolhidas entre quase 400 inscritas no programa Startup Locaweb, em parceria com a Endeavor. A meta foi incentivar a inovação e o empreendedorismo com ideias, infraestrutura, conhecimento, networking e um prêmio de 30 mil reais – a empresa não tem participação nas iniciativas selecionadas e duas delas sequer têm muita ligação com os serviços prestados pela Locaweb, como as plataforma de pesquisa online Head Up e de crowdfunding Catarse (a outra é o site de demanda coletiva Taxei, que inverte a lógica das compras coletivas registrando primeiro o interesse de um grupo em determinado produto ou serviço para só depois ir atrás das ofertas).

“A inovação é um dos pilares da empresa. E o sucesso depende da paixão do empreendedor”, justifica o gerente de marketing institucional Luis Carlos dos Anjos. A própria Locaweb, empresa de hosting nascida em 1997 quando a internet ainda engatinhava no País, teve no modelo de negócios apoiado em um ecossistema de desenvolvedores de sites que fazem o papel de canal de vendas um de seus principais elementos de sucesso. Hoje, incentiva funcionários com prêmios, reconhecimento, tempo livre de duas a quatro horas semanais e espaços descontraídos para criarem soluções bacanas, como um sistema de telefonia baseado em software livre que consumiu dois anos de desenvolvimento, mas evitou a aquisição de um novo equipamento. Mas também surgem projetos menores, como a solução para colocar o cardápio do restaurante na intranet, criado por iniciativa própria de um colaborador.

Para quem se interessa em desenvolver o intraempreendedorismo como apoio ao processo de inovação, o gerente de startup network da Endeavor, Pablo Ribeiro, sugere inspiração e metodologia. Isso se traduz, de um lado, por aproveitar o legado de conhecimento gerado por outras empresas que deram certo (palestras e benchmark são enriquecedores neste sentido) e, de outro, buscar entender como criar soluções mais eficientes ou inteligentes que gerem mais valor para usuários ou clientes. “Isso vale desde processos, como marketing, recursos humanos ou P&D e para o mercado, com a criação de novos produtos e serviços”, pontua.

O especialista sugere a adoção do modelo lean startup, com ciclos menores de aprendizagem. Um exemplo é promover uma imersão com o consumidor, descobrir suas dores e, a partir destes insights, criar hipóteses e soluções, promovendo testes para validação do conceito antes da criação de produtos finais. “Quem inova erra, tem de partir dessa premissa. A questão é quanto tempo vai levar até acertar. A ideia é errar o mais rápido e barato possível e aprender com isso, até ter a solução matadora que atende a necessidade do mercado”, diz.

Outras formas

Em empresas grandes e mais engessadas o desafio pode ser resolvido com a terceirização, por aquisição de serviços ou de empresas menores ou com a criação de áreas independentes. Para menores, recursos compartilhados, inclusive com outras empresas, é uma das soluções. Empresas médias podem funcionar com comitês internos. A Acesso Digital, apoiada pela Endeavor, ganhou por duas vezes consecutivas a vice-liderança entre as melhores empresas para se trabalhar em TI com o apoio do empreendedorismo interno. Os funcionários são instados a criar projetos que vão desde oferecer a viagem dos sonhos para quem bater suas metas até a produção de videoteca para locação de jogos e DVDs. Quem sugerir o projeto se torna líder dele. “Estimula a cabeça de empreendedor dentro da organização”, destaca Ribeiro.

Segundo ele, o perfil ideal do empreendedor é aquele cujo sonho é maior que ele mesmo e tem foco em um legado para a sociedade. “Sonhar pequeno ou grande dá o mesmo trabalho. E querer ficar rico é muito pobre”, exemplifica. Mas, além do holofote que recai sobre a tecnologia de internet, quatro grandes pontos de atenção este ano em relação a tecnologia são redes sociais, nuvem, big data e mobile.

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Empresas maduras não ficam de fora

Nem só de startups vive o empreendedorismo. Empresas mais maduras podem ir a mercado adquirir este espírito fora de casa, mas um bom número está fomentando internamente seus colaboradores para ganhar mais visão de oportunidade de negócios e desenvolver projetos interessantes, inovadores e rentáveis.

A BRQ adotou este caminho. Além de uma área de fusões e aquisições que busca oportunidade de bancar empresas com negócios complementares – inclusive startups –, há três anos montou uma área de novos negócios e colocou lá dentro as ofertas mais inovadoras, relacionadas a cloud, redes sociais e mobilidade. Para vender com propriedade, fez de si própria alvo de projetos piloto estimulando as diferentes áreas a criarem programas de inovação em áreas como back office.

Um dos exemplos é a comunicação interna. Tradicionalmente apoiada em murais, ganhou solução em rede social, com vídeo. Hoje a BRQTube tem personagens entrevistadores e linguagem descontraída para o público mais jovem. Outro foi a migração do ambiente corporativo de e-mail e colaboração para a nuvem – hoje os equipamentos e as salas de videoconferência competem com soluções ponto a ponto na web e cada site novo já conta com espaço reservado para mesas de mobilidade, que são compartilhadas levando em conta que os funcionários podem estar em casa, no cliente ou na empresa acessando sistemas e informações por dispositivos móveis.

“Vamos dar o exemplo e servir de vitrine”, diz o vice-presidente Antonio Eduardo Rodrigues. A iniciativa rende também linguagem apropriada para o cliente interno das áreas de TI das empresas contratantes. “Temos mais propriedade e podemos fugir do ‘tequiniquês’”, alega o executivo. A nova área ainda é pequena, tem só 15 funcionários dedicados entre os quatro mil da empresa e gerou negócios de 2 milhões de reais, contra um faturamento global de 450 milhões de reais anuais. Mas, graças a ela, a BRQ já está estudando tecnologias como big data e iniciativas como o lançamento de softwares próprios como serviços.

Na Ci&T, que hoje tem 1,6 mil funcionários, quatro escritórios no Brasil, três no exterior (na Argentina, nos Estados Unidos e na China) e está abrindo um quarto na Europa, o desenvolvimento de inovação tem três focos direcionados ao público interno. O primeiro está relacionado à competitividade do negócio, baseado em desenvolvimento de software sob demanda e envolve questões relacionadas à atualização tecnológica e novos modelos de desenvolvimento. Outro é relacionado à “produtização” – a empresa começa a testar ofertas acopladas a modelos de serviços.

“O terceiro é o desenvolvimento de startups responsáveis por negócios ortogonais à empresa”, explica Flávio Pimentel, vice-presidente. O objetivo, neste caso, é auxiliar colaboradores que tenham interesse em criar ou intensificar negócios próprios com funding e apoio, desde que distantes do core business da Ci&T, que vai se tornar sócia da nova iniciativa. Ipanemagames.com, na área de games; Runner.com, plataforma de desenvolvimento para praticantes de corrida; e Markts.com, focada em social commerce, já compõem o programa, lançado em 2011, aberto a todos os funcionários e dividido em duas fases – na primeira empresa e funcionário desenham melhor o negócio e promovem testes e, na segunda, com mais maturidade, o responsável passa a se dedicar totalmente ao empreendimento para depois ser promovido o spin-off da empresa. “Até o fim do ano, pelo menos duas iniciativas atingirão este estágio”, adianta Pimentel.

Fonte: http://crn.itweb.com.br - Campus Party - 27 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Finep seleciona 21 instituições para descentralizar subvenção

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgou uma lista com 21 entidades a serem responsáveis pelos repasses relacionados ao novo programa de subvenção econômica para micro e pequenas empresas – batizado de Tecnova – lançado no ano passado incentivar para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos, enfim, atividades inovadoras.

A escolha dessas entidades – foi lançada uma carta-convite em setembro do ano passado – busca descentralizar as operações em cada estado. O objetivo é firmar parcerias nos estados com essas instituições que vão promover a escolha das empresas por meio de editais. São 21 instituições – seis delas nas regiões Sul e Sudeste, as demais no Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

A meta global é que cerca de 700 empresas sejam apoiadas em todo o território nacional. Elas receberão, cada uma, recursos que variam de R$ 120 mil a R$ 400 mil. As empresas contempladas pelos parceiros estaduais terão até dois anos para executar os projetos de inovação tecnológica.

O Tecnova é um programa lançado em setembro de 2012 e conta com R$ 190 milhões em recursos da Subvenção Econômica para aplicação em micro e pequenas empresas (faturamento anual até R$ 3,6 milhões.

O valor da subvenção às empresas, com recursos da Finep e mediante contrapartida das firmas, será entre R$ 120 mil e R$ 400 mil. A meta do programa é de contratar 800 empresas para o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores.

Além dos recursos da Financiadora, o Sebrae participará de forma complementar com mais R$ 50 milhões, valor de utilização não obrigatória pelas empresas selecionadas, e que será voltado a atividades de gestão de negócio.

A Finep alocará também verba adicional que totaliza R$ 19 milhões – oriunda de Ação Transversal do FNDCT –, para estruturação, administração e consolidação dos agentes locais.

Confira a lista das 21 instituições selecionadas:

Região: Sudeste e Sul
RS - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
ES - Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo
SC - Fundação de Amaparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina
MG - Fundação de Amaparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Minas Gerais
PR - Fundação Araucária
RJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

Região: Centro-Oeste, Norte e Nordeste
PB - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba
AL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas
PE - Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia
PA - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará
SE - Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe
MT - Fundação de Amparo à Pesqisa do Estado do Mato Grosso
MA - Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão
GO - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás
AM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
MS - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS
RN - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte
TO - Instituto Euvaldo Lodi - Núcleo Regional do Tocantins
DF - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico
CE - Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará
BA - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia


Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br - 20/02/2013 - Com informações da Finep.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Presidente da Apex defende investimento em inovação

O ano de 2012 foi marcado por um cenário mais favorável, ainda que não ideal, aos exportadores industriais do que os registrados nos anos anteriores. Medidas como a redução do IPI, o Reintegra – que devolve ao exportador de bens industrializados até 3% do valor de suas vendas – e um câmbio mais competitivo, deram uma margem de respiro para os empresários, que têm visto a competitividade de seus produtos se reduzir.

Para Mauricio Borges, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), as empresas que melhor aproveitaram essa brecha foram as que investiram na melhoria da capacidade produtiva e em inovação. “Há vários casos, como a aplicação da nanotecnologia no setor têxtil (que permite dar funcionalidade aos tecidos, como a impermeabilidade) e, no calçadista, a agregação de produtos sustentáveis. Foi algo proporcionado por essa conjuntura, e essa capacidade tecnológica que irá beneficiar a relação com mercado externo, possibilitando mais vendas”, afirmou à Revista Conjuntura Econômica da Fundação Getúlio Vargas.

Borges disse estar otimista com as exportações industriais em 2013 e apontou que uma das principais frentes de trabalho da associação para esse ano estará concentrada na América Latina e no Caribe. “Temos registrado bons resultados em países como Peru e Colômbia – este último, com oportunidades em vários segmentos como cosméticos, calçados, confecções, e suplementos agrícolas. E há outros, como República Dominicana, Cuba e Panamá, em que buscamos trabalhar com entidades setoriais organizando missões comerciais”, afirma.

Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br - QUI, 21 DE FEVEREIRO DE 2013 08:22 - Redação - Agência IN

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pacote vai destinar R$ 30 bilhões à inovação

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar até o fim do mês um conjunto de medidas que inclui uma linha de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar investimentos das empresas em inovação e pesquisa. Os recursos serão direcionados a seis setores produtivos, até o fim de 2014.

No pacote, o governo também vai anunciar a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que será responsável pela intermediação das empresas com os institutos tecnológicos federais, e de um “Observatório da Inovação”, que vai acompanhar o avanço da pesquisa e desenvolvimento (P&D) no País.

Além disso, o governo deve estender às empresas optantes do programa Simples Nacional os benefícios tributários previstos na Lei do Bem, que reduz impostos para empresas que apliquem em P&D e registrem patentes.

A meta geral do novo pacote do governo é elevar, até o fim de 2014, os investimentos gerais (públicos e privados) do País em inovação para algo como 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o investimento em inovação é de 1,4% do PIB.

Terão acesso aos quase R$ 30 bilhões em financiamento subsidiado os setores considerados “prioritários” no Plano Brasil Maior (a política industrial e de comércio exterior do governo Dilma): complexo industrial da saúde, etanol, petróleo e gás, defesa, tecnologia da informação (TI) e energias renováveis.

Estimativas internas do governo apontam, no entanto, que a linha vai superar a demanda das empresas. “O recado é simples: dinheiro para inovar não vai faltar”, disse uma fonte do Palácio do Planalto.

As linhas especiais de crédito serão oferecidas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que conta com um orçamento de quase R$ 6 bilhões para 2013, além de operar como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que entrará com a maior parte do dinheiro.

Serão oferecidas taxas de juros subsidiadas nos financiamentos às empresas, e parte do dinheiro será via subvenção econômica, ou seja, empréstimo a fundo perdido. Além dos recursos, as empresas desses setores passarão a contar com um parceiro para apoiar projetos de inovação, a Embrapii.

Chamada de “a Embrapa da indústria”, a nova empresa será uma organização social (OS), isto é, uma companhia pública que presta serviço ao governo por um contrato de gestão. A companhia vai fechar um contrato com o governo, onde serão estabelecidas metas de atendimento às companhias privadas. Em troca, o governo deve entrar com R$ 150 milhões no caixa da Embrapii, além de um posto no conselho de administração.

Na visão do governo, as empresas terão acesso à dinheiro subsidiado para aplicar em projetos de inovação e terão na Embrapii um auxiliar na modelagem dos projetos a serem financiados pela Finep. A nova empresa pública também vai “fazer a ponte” entre companhias e as pesquisas desenvolvidas nos institutos tecnológicos federais e universidades.

As linhas gerais do pacote já foram fechadas pela presidente Dilma Rousseff e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, em reunião há duas semanas. Mas os detalhes finais do pacote ainda passam pelas sessões de “espancamento” no Planalto e devem ficar prontos para serem anunciadas após o carnaval.

Fonte:http://www.anpei.org.br - Com informações do O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MINISTRO MARCO ANTONIO RAUPP - CONFIRMA PRESENÇA NA XIII CONFERÊNCIA ANPEI

Convite foi feito por Carlos Calmanovici e Guilherme Marco de Lima, presidente e vice-presidente da Associação, respectivamente.

O presidente da Anpei, Carlos Calmanovici, acompanhado pelo vice-presidente e responsável pela XIII Conferência Anpei, Guilherme Marco de Lima, convidaram oficialmente o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, para participar da abertura do evento, que se realizará entre os dias 3 e 5 de junho em Vitória, capital do Espírito Santo. O convite foi feito durante reunião realizada no dia 1º de fevereiro no escritório de representação do MCTI em São Paulo.

"A Conferência Anpei se consolidou como um espaço importante de discussão sobre inovação no País e, nesse sentido, sua presença na abertura do evento, e também a participação das unidades do Ministério ao longo da Conferência, são essenciais", afirmou Calmanovici, ao fazer o convite ao ministro.

"Estarei lá, já dentro de uma nova conjuntura, pois em breve o governo federal vai anunciar um grande programa integrado de instrumentos e com grande volume de recursos para inovação", respondeu o titular do MCTI, agradecendo o convite. "Estamos preparando esse programa, que vai ser surpreendente. Neste momento, estamos apenas fechando os detalhes com a presidente Dilma Rousseff e o Ministério da Fazenda", completou.

Calmanovici e Lima destacaram que mais de 50% do público participante da Conferência Anpei são pesquisadores e gestores de pesquisa, desenvolvimento e inovação das empresas. Também comentaram sobre a apresentação dos cases de sucesso em inovação nas sessões plenárias e paralelas. "Na academia, é comum termos eventos em que os pesquisadores apresentam os resultados de seus projetos de pesquisa. Então, nas últimas edições da Conferência, abrimos espaço para apresentação de cases de inovação, para proporcionar a troca de informações, promover a capacitação das empresas e o aprendizado coletivo, disseminando as boas práticas em inovação", explicou Calmanovici.

Durante o encontro entre o ministro e os dirigentes da Anpei, Raupp comentou, em linhas gerais, o que será o novo pacote de medidas para incentivar a inovação no País. "Um grande programa será lançado pela presidente Dilma, prevendo a integração dos diversos instrumentos, como crédito, subvenção e apoio para a interação entre instituições científicas e tecnológicas e empresas, e mais recursos para incentivar a inovação. Vai surpreender", adiantou o ministro.

Raupp explicou que o novo programa vai integrar, de forma definitiva, a política de ciência, tecnologia e inovação às políticas industrial e de desenvolvimento do País. "Não é um programa do MCTI, mas do governo como um todo, que vai conectar ações de diversos ministérios". Segundo ele, o programa traduzirá uma nova postura por parte do governo frente a inovação. "Vamos fazer parcerias não apenas com fundações de amparo à pesquisa, mas também com órgãos como os bancos de desenvolvimento regionais; algo que aumentará a nossa capilaridade", acrescentou.

"A Anpei apoia esse tipo de iniciativa. Sabemos que quando o governo age no sentido de incentivar as empresas, elas correspondem a essas políticas", disse Calmanovici. Ele lembrou que a Finep tem agido de forma mais proativa e que as empresas responderam de forma imediata a isso, inscrevendo mais projetos nas linhas reembolsáveis e não reembolsáveis. "Estamos sentindo uma grande demanda das empresas pelo aumento de sua competitividade, fazendo uso da inovação para atingir esse objetivo", concluiu Calmanovici.

Fonte: ANPEI

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

“Inovação não se vende numa caixa”, diz Salim Ismail

Embaixador global da Singularity University aproveita a passagem pela sexta edição da Campus Party para falar, também, do potencial brasileiro para causar rupturas de mercado

Quantos são os cursos, produtos e profissionais que se pontuam como inovadores? O que de fato hoje caracteriza a inovação? Vivemos um momento bastante “opressor” para a inovação, pois existe uma demanda constante para encontrar a próxima grande ruptura do mercado, principalmente, em TI, que se tornou o principal meio de viabilizar grandes saltos globais. É essa pressão sobre a tecnologia da informação que tem esmagado muitas boas ideias que poderiam ser, de fato, inovadoras, mas que acabam no rascunho devido à falta de tato de alguns líderes.

Corrigir tanto os “sentidos” quanto as expectativas de inovação é parte do papel desempenhado por Salim Ismail, diretor-fundador e embaixador global da Singularity University, instituição baseada no Ames Research Center, da NASA, nos EUA. “As próximas gerações precisam saber como lidar com as disrupturas. Treinamos nossos alunos para lidar com esse tipo de demanda, a identificar e sentir as mudanças”, conta Ismail.

Quando o papo é sobre inovação, o executivo se diz incomodado em ver como o mercado tem se apoderado indevidamente de termos que, em tese, definem o processo de mudança como algo que se pode colocar à venda. “Particularmente, eu não gosto dessa palavra. Muito se fala e pouco se faz em relação a inovar. Inovação é um processo, é algo que muda consistentemente o mercado, e não algo que se pode colocar numa prateleira, dentro de uma caixa”, diz.

Ismail começou sua carreira como engenheiro de software e viaja pelo mundo para falar sobre projetos inovadores e seus impactos em diferentes setores. Para ele, as empresas, assim como é feito na Singularity, devem incentivar seus colaboradores a acreditarem na mudança, para que eles possam causar a próxima ruptura interna, o que pode levar a universos antes não enxergados. “Tentamos mostrar aos alunos que eles podem fazer qualquer coisa. É um processo que envolve dar confiança e autonomia, mas com a gestão correta”, salienta.

Relação com o Brasil

Por meio da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), a Singularity faz suas inserções no País, com programas que levam os melhores alunos da instituição brasileira para morar três meses no campus de tecnologia e desenvolvimento da NASA. Ismail mantém uma relação estreita no relacionamento e desenvolvimento do mercado brasileiro, pois acredita que “o próximo Steve Jobs” pode surgir aqui no País.

“Os brasileiros são entusiastas e contam com aquela paixão louca, que faz as coisas acontecerem quando há um objetivo. Esperamos que nos próximos anos grandes líderes surjam no Brasil, e eles resolveram problemas nacionais com resoluções que poderão ser aplicadas em todo o mundo”, acredita.

Fonte: http://informationweek.itweb.com.br

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Desembolsos do BNDES atingem R$ 156 bilhões em 2012, alta de 12%

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram a marca de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. As consultas, com alta de 60%, e as aprovações de novos projetos, que cresceram 58% em relação a 2011, atingiram níveis sem precedentes na história do Banco. Os indicadores refletem a forte disposição de realização de investimentos por parte do empresariado brasileiro.

Os setores de Indústria e de Infraestrutura absorveram, juntos, 65% (R$ 100 bilhões em termos absolutos) do total desembolsado pelo Banco em 2012. Na Infraestrutura, os líderes foram os segmentos de energia elétrica (com R$ 18,9 bilhões desembolsados) e transporte rodoviário (R$ 15,5 bilhões). Química e petroquímica (R$ 8,5 bilhões) e material de transporte (R$ 7 bilhões) foram destaques nas liberações da Indústria no ano passado.

O setor de Comércio e Serviços, por sua vez, manteve ao longo do ano trajetória firme de crescimento na carteira de financiamentos do Banco e fechou 2012 com desembolsos de R$ 44 bilhões, 28% do total.

O Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), com taxas de juros baixas, liberou R$ 44 bilhões, com a realização de quase 150 mil operações de financiamento ao setor produtivo, sobretudo no segmento de máquinas e equipamentos. Do total liberado, 57% foi para micro, pequenas e médias empresas.

Consultas – Numa análise prospectiva, observa-se tendência de aceleração dos investimentos em 2013, conforme indicam as altas de 60% nas consultas (R$ 312,3 bilhões) e de 58% nas aprovações (R$ 260,1 bilhões) em 2012, em relação a 2011. O incremento nas consultas e nas aprovações ocorreu em todos os setores financiados pelo Banco.

Na Indústria, o crescimento das consultas foi liderado pelos segmentos extrativo (R$ 32,2 bilhões), química e petroquímica (R$ 23,3 bilhões, onde se enquadram projetos de investimento voltados para o pré-sal), material de transporte (R$ 15,4 bilhões) e metalurgia (R$ 11 bilhões).

Na infraestrutura, o destaque foi energia elétrica, com consultas de R$ 29,5 bilhões e aprovações de R$ 38,6 bilhões, seguido por transporte rodoviário (R$ 19,6 bilhões em consultas), outros transportes (R$ 17,6 bilhões) e telecomunicações (R$ 9 bilhões).

Micro, pequenas e médias – O volume de recursos liberados para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) também foi o maior da história do Banco, atingindo R$ 50,1 bilhões. Os desembolsos para as empresas de menor porte representaram 32% do total liberado pelo BNDES no ano passado.

Foram realizadas, no período, 990 mil operações com MPMEs, o que representa 96% do total efetuado pelo Banco. Somente o Cartão BNDES liberou no ano passado R$ 9,5 bilhões, com alta de 26% e 707 mil operações.

Fonte: http://www.anpei.org.br (Com informações do BNDES)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

PROGRAMA START-UP BRASIL

Promete alavancar empreendimentos de base tecnológica de alto potencial de crescimento.

A competitividade é global e está cada vez mais acirrada. O desenvolvimento de novas tecnologias e novos modelos de negócios passa a ser fundamental para a disputa por novos mercados, trazendo imensos desafios para as empresas globais gerarem inovação no tempo da demanda de mercado (time-to-market). Neste contexto, o Brasil precisa dispor de ambientes propícios ao empreendedorismo de base tecnológica, alavancando a geração de bens e serviços inovadores que sejam competitivos globalmente.

Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, o Start-UP Brasil, que se iniciará com o foco em empresas nascentes de software e serviços de tecnologias da informação (TI), ofertará um conjunto de ações coordenadas de apoio à estas empresas, como: acesso à mentores e investidores; financiamento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I); consultoria tecnológica e de mercado; infraestrutura; parcerias com universidades; institutos de pesquisa e incubadoras; contatos junto a grandes companhias nacionais e internacionais; e facilidades de acesso aos mercados nacional e internacional.

Assim, esta ação tem como objetivo alavancar a aceleração de um número crescente de start-ups a cada ano, colocando no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores, conectando nossas empresas de base tecnológica em contato com tendências e mercados globais, bem como construir uma parceria governo e iniciativa privada para a geração de um ecossistema favorável ao empreendedorismo de base tecnológica.





Nossa meta é acelerar 150 start-ups de software e serviços de TI até 2014, sendo até 25% delas internacionais.

COMO FUNCIONA O PROGRAMA

O Programa Start-UP Brasil tem o objetivo de agregar o conjunto de atores e instituições – e seus respectivos programas e ações – em prol do empreendedorismo de base tecnológica. Desta maneira os esforços hoje dispersos serão canalizados, gerando um pipe-line de projetos orientados desde a sua fase de concepção até os limites de mercado. Cada edição do Programa – estão previstas 3 edições entre 2013 e 2016 – será desenvolvida em biênios, seguindo as seguintes fases:

PRIMEIRA FASE – nesta fase selecionaremos, por meio de edital específico, aceleradoras de empresas, que serão as instituições responsáveis pelo processo de aceleração das start-ups. Importante: entendemos como aceleração de start-ups, o processo, muito rápido, de desenvolvimento de um produto/serviço direcionado ao mercado, envolvendo o suporte de mentores, capitalistas de risco, pesquisa e desenvolvimento, envolvimento de pesquisadores universitários, entre outros recursos.

SEGUNDA FASE – após a primeira fase, haverá um processo seletivo global de escolha de start-ups (micro empresas de base tecnológica), do Brasil e do Mundo – lembrando que até 25% dos projetos aprovados podem ser estrangeiros.

TERCEIRA FASE – é nesta fase que se inicia a aceleração. Ou seja, as start-ups selecionadas receberão apoio para a realização de seus projetos de P&D e vão para a infraestrutura das aceleradoras participarem do processo completo para fechar o processo de inovação (P&D + Gestão + Mercado + Funding) em um processo que durará de 6 a 12 meses.





CRONOGRAMA





Fonte: http://startupbrasil.mcti.gov.br