quarta-feira, 9 de julho de 2014

Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento

O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento tem como objetivo promover o desenvolvimento de setores que podem transformar o Brasil em uma potência mundial de produção e aproximar o País da fronteira do conhecimento. Uma das metas do programa é criar, em 10 anos, 20 plataformas do conhecimento em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, tecnologia da informação e comunicação, naval e equipamentos, dentre outras.

“Todas as plataformas precisam combinar a participação de grupos de excelência em pesquisa e de uma ou mais empresas ou consórcios de empresas, que os representantes da MEI aqui sabem bem que, se não houver um empreendedor para levar ao mercado uma nova tecnologia ou um novo processo produtivo, eles só ficarão na ideia”, analisou a presidenta durante solenidade no Palácio do Planalto.

A proposta prevê aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para 2% até 2020, a fim de reduzir a distância de países como China, Coreia e Estados Unidos, que nos últimos anos alavancaram os dispêndios nessa área para o desenvolvimento de suas economias.

No escopo do programa também estão previstas medidas como atrair profissionais altamente qualificados do exterior para atuarem em subprogramas e dotar as plataformas de regime especial de compra e contratação de pessoas. De acordo com o presidente da Finep, Glauco Arbix, “a ideia é lançar editais públicos para dar conta da demanda de interesse nacional.

Toda nossa preocupação é preparar as bases para a gente dar um salto na CT&I no Brasil. O pressuposto disso é que nós não podemos fazer mais do mesmo. Com isso, acredito que o país se coloca no mesmo patamar dos principais países no mundo hoje, informou Dilma. Segue o link da publicação do Decreto pela Presidenta do Brasil - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8269.htm

O programa terá como macro objetivos:

- Associar inteligência, de modo a impulsionar a geração de conhecimento, por meio de instituições e pesquisadores com capacidade de liderar grandes projetos em interação com a CT&I desenvolvidas dentro e fora do País;

- Atrair profissionais altamente qualificados do exterior, brasileiros ou estrangeiros, por meio de um Subprograma que seja capaz de oferecer condições especiais para sua instalação e atuação no médio e longo prazo no Brasil.

- Dotar um conjunto de instituições pré-existentes e/ou construir novas unidades de uma infraestrutura de pesquisa de classe mundial, preferencialmente multiusuários, em diferentes domínios científicos e tecnológicos, que receberão suporte a partir de projetos com duração de 10 anos.

- Viabilizar e apoiar o trabalho em rede com ancoragem institucional nas várias Plataformas a serem selecionadas. Circunscrever e dotar essas Plataformas de um regime especial de Compra e Contratação de pessoas, diferenciado, ágil e baseado em compromissos e objetivos claramente fixados e sistematicamente avaliados.

- Envolver e facilitar o acesso à pesquisa de ponta para toda uma geração de novos talentos preparados pelo esforço desenvolvido ao longo dos últimos anos.

- As áreas e oportunidades estratégicas serão Agricultura, Saúde, Energia, Aeronáutica, Manufatura Avançada, TICs, Oceano e Amazônia. A expectativa de lançamento do Programa e edital é em junho próximo, bem como o lançamento do edital.

O projeto será executado com apoio de instituições governamentais, como Finep, BNDES, e ministérios.

Fonte: Com informações da http://www.finep.gov.br/ - http://www.prp.unicamp.br/

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Start-Up Brasil encerrará 2014 com metas cumpridas

Lançado em novembro de 2012, o programa Start-Up Brasil chegará ao final deste ano tendo cumprido todas as metas inicialmente previstas. Até abril, somente a primeira turma selecionada pelo edital aberto em 2013 acumula os seguintes resultados: 73% das startups operam com produtos funcionais (no início do processo de aceleração esse percentual era de 41%); 53% das startups já estão faturando; houve um aumento nas equipes de 33%; nove prêmios nacionais e internacionais recebidos; e R$ 1,3 milhão de investimentos externos captados entre setembro de 2013 e janeiro de 2014.

“Estamos criando um sistema robusto e competitivo de base tecnológica: das 150 startups previstas até 2014, estamos com 100 apoiadas e desenvolvendo projetos”, informa o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida. “Já aplicamos R$ 20 milhões nessas companhias inovadoras. Até o fim deste ano cumpriremos as metas iniciais previstas”.

Os dados integram o balanço apresentado nesta terça-feira (27), em São Paulo, por Virgilio, pelo diretor de Software e Serviços de TI do MCTI, Rafael Moreira, e por representantes do Start-Up Brasil. Parte do programa TI Maior, o Start-Up Brasil visa apoiar empresas nascentes de base tecnológica com foco em empresas de software e serviços em uma rede de investidores em parceria com grandes companhias nacionais e internacionais.

O secretário também ressaltou a diversidade de atuação das startups. Empresas de 15 setores contam com recursos do programa, sobretudo nas áreas de varejo (14,41%), educação (9,32%) e finanças (8,47%). “Do total de projetos, pelo menos 85% contavam com um protótipo de seu produto ou serviço em desenvolvimento no momento da seleção”, diz Virgilio.

Segundo Rafael Moreira, a abrangência territorial das propostas é outro ponto de destaque do programa. “Empreendedores de todo o país apresentaram iniciativas, entre a primeira e a segunda turmas. Atualmente, estamos apoiando empresas de 15 estados e nas cinco regiões brasileiras”.

Empresas estrangeiras também vislumbraram boas oportunidades de desenvolver seus projetos a partir do Start-Up Brasil. Ideias de 37 países foram remetidas para avaliação da comissão do programa, e 10 países tiveram iniciativas selecionadas.

Casos de sucesso – A Love Mondays, de São Paulo, é uma das startups apoiadas pelo programa. Com a ideia de auxiliar profissionais a adquirirem referências de onde pretendem trabalhar, a Love Mondays criou uma ferramenta em que qualquer pessoa pode, anonimamente ou não, opinar sobre as oportunidades profissionais em uma empresa.

“O Start-Up Brasil foi muito importante para validar nosso modelo de negócios, definir estratégias de crescimento e marketing, além do acesso a mentores e investidores”, avalia a CEO da startup, Luciana Caletti. “O recurso recebido do CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] permitiu contratar profissionais para desenvolver a plataforma e ajudar a crescer o negócio”.

Outra startup selecionada pelo programa em 2013 é a Intoo, que desenvolveu uma ferramenta para facilitar o acesso a crédito para micro e pequenas empresas: qualquer uma pode solicitar capital de giro e antecipação de recebíveis com as menores taxas de juro - com base no perfil do cliente, é possível analisar qual instituição bancária oferece taxas mais atraentes.

“O Start-Up Brasil tem um pacote de relacionamento muito interessante. Quando precisamos acessar pessoas da iniciativa privada para oferecer nosso serviço, chegamos a essas pessoas por meio de contatos das aceleradoras ou do próprio programa”, pontua o CEO da Intoo, Arthur Farache. “O projeto também nos auxilia a construir uma reputação, por termos participado de um projeto com a chancela do governo federal, por meio do MCTI”.

Fonte: http://www.anpei.org.br/ ´- MCTI