quarta-feira, 25 de maio de 2011

Google Offers e Facebook Deals chegam ao mercado de compras coletivas.

Calma! Por enquanto, o Google Offers e o Facebook Deals estão disponíveis para teste apenas em algumas cidades norte-americanas. Chegam para dar dor de cabeça e duelar com o GROUPON.

A semana começou animada no segmento de compras coletivas. Na segunda-feira (25) o Google anunciou o lançamento do Google Offers, serviço próprio de compras coletivas do maior site de buscas do mundo. No dia seguinte (26), foi a vez do Facebook anunciar a sua versão, o Facebook Deals. Todos parecem estar tentando abocanhar a mina de ouro explorada pelo Groupon, que em 2010 faturou 760 milhões de dólares.

Não é de agora que o Google mostra-se interessado neste nicho. Sua investida inicial foi uma proposta de compra do próprio Groupon, mas não deu certo. Diante da recusa do mais popular site de compras coletivas da atualidade, o Google então partiu para um projeto próprio, o Offers.

Em busca da mesma mina de ouro, o Facebook anunciou estar desenvolvendo também uma plataforma própria, que foi lançada esta semana. A diferença do Facebook Deals está na própria rede construída pelo Facebook. O Deals já chega com mais de 600 milhões de possíveis usuários, nada mal para um iniciante. Ao invés de um novo site, o Deals será uma aba na página inicial dos usuários do Facebook, proporcionando integração direta com a rede social.

Apesar da desconfiança de muitos sobre o mercado de compras coletivas (até quando esta festa deve durar afinal?), os números mostram que o negócio é bastante promissor – ao menos, até o momento. No Brasil, o primeiro serviço do gênero começou a ser oferecido pelo Peixe Urbano em março de 2010. Pouco mais de um ano, já são mais de mil sites nacionais de compra coletiva e prevê-se que o faturamento deste mercado em 2011 chegue a 200 milhões no país.

Novas Tendências

Mesmo sendo dominado por empresas que já se consolidaram no mercado (como o Groupon e Peixe Urbano), uma nova tendência do segmento no Brasil são as versões regionais ou voltadas a mercados e produtos específicos. Já a gama de exemplos de sites voltados a segmentos de mercado específicos é ainda maior. Tem de tudo um pouco.

Mas enquanto pequenos e médios empresários buscam um lugar ao sol nas compras coletivas, tentando tirar proveito do bom momento deste modelo de negócio, a briga entre os “cachorros grandes” parece estar apenas começando. A estréia do Google e Facebook neste mercado, além de causar grandes dores de cabeça ao Groupon, promete também ditar novas tendências, especialmente o Deals, que já chega conectado diretamente a uma rede social.

O Futuro das Compras Coletivas


O modelo de compras coletivas ainda tem muito espaço para inovação. Uma de suas forças é trazer um pouco mais do mundo real para os negócios Web. As empresas de compra coletiva tem uma estrutura bem diferente de uma startup 100% virtual, pois dependem de força de venda local para levantar oportunidades em cada cidade atendida. Se por um lado isso complica a operação, por outro abre novas possibilidades de negócio.

Há também espaço para inovações técnicas, especialmente para melhorar a precisão de seu sistema de abordagem de clientes. A abordagem de email em massa pode ter sido apenas um passo necessário no começo do negócio, para ganhar volume, mas com massa suficiente de usuários, é possível começar a pensar em processos mais otimizados e inteligentes, e que também sejam menos cansativos para o usuário. A integração com outras ferramentas como Twitter e Facebook também já está sendo melhor explorada, mas ainda tem muito mais espaço para inovação.

Finalmente, o próprio perfil das ofertas ainda pode melhorar muito. Há um limite em quantos finais de semana em pousada uma pessoa possa contratar (e usar). Novos produtos e formas de promoção podem revitalizar o formato e ajudar a manutenção de sua expansão. Isso seria bom para todo mundo – afinal, quem não gosta de ganhar desconto?

Só nos resta agora esperar para ver como a entrada destes dois gigantes afetará o mercado de compras coletivas e a hegemonia do Groupon e também empresas Brasileiras.

Espero que as empresas brasileiras comecem a investir em inovação que lhes dê diferencial competitivo e com isso garanta uma fatia do mercado, aumente sua escala de compradores e vendas e se preparem para receber ofertas das grandes Google, face book, groupon que imagino vão fazer o que os bancos fizeram no mundo, saíram comprando os pequenos para reinar entre poucos. Outra alternativa é alguma empresa brasileira, utilizar da inovação e sobressair ou ter coragem de enfrentar esta concorrência e continuar no mercado crescendo ou pelo menos.


Fonte: Adaptado de http://www.web2engagebrasil.com e
http://readwriteweb.com.br


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