quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Investir em inovação vira prioridade estratégica para empresas no Brasil

Uma pesquisa apresentada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro revela que a maioria dos executivos brasileiros está convencida de que inovar é o mais importante para garantir o crescimento das empresas. O alto investimento em inovação se tornou uma prioridade estratégica para as empresas no Brasil.

A multinacional da área de infra-estrutura, que tem quatro polos pelo mundo, escolheu o Brasil para instalar a unidade da América Latina. A empresa gastou R$ 500 milhões para construir um moderno centro de pesquisa.

O alto investimento em inovação se tornou prioridade estratégica para as empresas no Brasil. Essa é a opinião de 95% dos executivos brasileiros entrevistados em uma pesquisa internacional apresentada na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Entre os profissionais ouvidos no estudo, 85% acreditam que é preciso avançar em produtos ou serviços; 74% apostam em desenvolver novos processos para aumentar a rentabilidade; e 71% apostam em criar produtos ou serviços mais sustentáveis.

As pequenas e médias empresas também podem se beneficiar da inovação. Esse é o caso da padaria que conseguiu melhorar o processo de produção. Antes, do lugar saiam mil pães por mês. Hoje, são produzidos cinco mil por dia. A ideia de oferecer três tipos de pães saiu do forno com o apoio da Firjan e do Senai. O dono da padaria estudou o projeto durante um ano.

“A inovação é que a gente desenvolveu uns pães resfriados e semiprontos. Então, ele tem uma durabilidade de 20 dias na geladeira sem adição de conservantes”, diz o empresário Eduardo Frach.

A executiva que coordenou o estudo sobre inovação afirma que essa cultura ainda esbarra na burocracia brasileira e na baixa qualidade da educação. “A gente tem o maior número de pessoas, de jovens na escola recebendo educação, mas a qualidade do ensino e a preparação desses novos líderes ainda está sendo vista pelos respondentes da pesquisa como um gargalo importante a ser endereçado. Você tem que ter uma regulação. Você tem que ter uma ordem, mas você precisa que isso aconteça de uma maneira mais fácil, mais rápida”, diz Adriana Machado, presidente da GE/Brasil.

Fonte: http://g1.globo.com/ - Sandra Passarinho