terça-feira, 24 de abril de 2012

Pesquisa e Desenvolvimento são essenciais para inovar!

Avaliação é de Charles Edquist, acadêmico que participa do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, em São Paulo

Investir em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é apenas uma das ações importantes para o desenvolvimento de uma política de inovação nacional, afirmou o sueco Charles Edquist, Ph.D. em História Econômica, que participou na tarde desta quinta-feira (19) do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, promovido pelo Sebrae, em São Paulo.

Charles Edquist destacou que também são necessárias ações relacionadas à criação de competências em processos, principalmente com investimentos em educação; formação de novos mercados; articulação de políticas públicas; formação de redes (networking) para o aprendizado coletivo; estímulo à criação de empresas e organizações inovadoras; financiamentos; serviços de consultoria e incubação tecnológica.

Para Edquist, a inovação no Brasil deve ser estimulada por meio de políticas públicas. "No processo político, os governantes devem colocar metas e serem seletivos em relação aos projetos que receberão investimentos, já que os recursos públicos são sempre limitados", disse.

O economista elogiou a política de investimentos dos Estados Unidos na área de inovação. "Eles investem muito no desenvolvimento de pesquisa e de novas tecnologias, especialmente na área militar. A qualidade dessas descobertas avança para outras áreas do mercado", finalizou.

Fonte: http://www.administradores.com.br - Por Beth Matias, Agência Sebrae

Cresce o número de profissionais que trabalham à distância no Brasil!

Com novas tecnologias, a empresa deixou de ser um lugar fechado. Estima-se que dez milhões de pessoas trabalhem à distância, pelo menos uma vez por semana, no país.

O que as pessoas chamam hoje de trabalho mudou muito e a transformação trazida pelas novas tecnologias é só parte da explicação do que já está sendo chamado de Trabalho 2.0.

Na empresa Cisco, ninguém sabe direito como responder onde ficam as salas dos departamentos. "Eu posso tá no meio do pessoal do RH, de marketing, engenharia, financeiro, não tem uma área", explica o diretor de contas da Cisco, João Paulo Melo.

Nenhum departamento tem sala própria. Ninguém tem a própria mesa. “Nós mesmos quando chegamos à empresa, se quiser ter um encontro com o financeiro, tem que escrever e perguntar onde você está”, diz a diretora de RH da Cisco, Rose Mary Morano.

O lugar rotativo tem a ver com o trabalho por projetos, quando uma empresa forma equipes temporárias. “As pessoas se unem conforme cada projeto, uma pessoa precisa dar uma ajuda esporádica em cada projeto, depois volta para onde ela estava”, explica a consultora em RH, Eliane Figueiredo.

Além disso, tem muita gente que passou a trabalhar de casa e só aparece na empresa de vez em quando. Então, para quê lugar fixo?

A consultora em venda e software, Lígia Donato, dá expediente em casa como consultora e como mãe. “Consigo produzir de casa com pequenas interferências”.

Apesar das "pequenas interferências", o trabalho em casa ou home office, vem dando resultado para muita gente. O funcionário não perde tempo no trânsito, trabalha mais tranquilo e rende mais.

“Nós estamos com esse modelo novo há seis anos e tivemos um aumento de 40% no volume de vendas novas e 70% na receita dessas vendas”, conta a diretora de RH, Edna Rodrigues Bedani.

Estima-se que, hoje, dez milhões de pessoas trabalhem à distância, pelo menos uma vez por semana, no Brasil. No mundo, já são 173 milhões de trabalhadores. Essa é uma "moda" recente, foi só a partir dos anos 2000 que o home office ganhou mais adeptos.

“Comparando com alguns países da Europa, o teletrabalho além de aumentar no Brasil, ele também é maior comparado com outros países na América Latina, nós somos líderes no exercício do teletrabalho”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho, Álvaro Mello.

Mas a receita nem sempre funciona. Na empresa Check Express, por exemplo, as vendas caíram até 30% quando os vendedores passaram a trabalhar à distância.

“Existe até uma provocação entre as pessoas de comparar os resultados, quem está na ponta do ranking quando está cada um na sua casa, essa perda da troca de informação, prejudica”, diz o gerente de novos negócios da Check Express, Alexandre Monteiro.

“O movimento de colocar as pessoas em home office durou dois anos e depois os outros dois nós trouxemos de volta”, fala o presidente da Check Express, José Mário Ribeiro.

“Os contras são a falta de convivência prejudica o trabalho em equipe. Tem algumas empresas que eu conheço que estão deixando de incentivar o home office e tem outras empresas que eu conheço que estão querendo tentar o home office”, diz a consultora em gestão de pessoas, Juliana Almeida Dutra.

Existem duas tendências paralelas e contrárias: trabalhar sozinho e conviver. Como conciliar as duas coisas? Esse paradoxo foi resolvido num novo lugar de trabalhar, o coworking.

No local, trabalho é algo que se faz separado, mas junto. O coworking, ou trabalho compartilhado, reúne gente de áreas e empresas diferentes. Cada um faz o seu, mas bate papo com quem está ao lado, toma um cafezinho.

O Brasil já tem dezenas desses espaços. Por enquanto, o coworking recebe muito profissional autônomo, mas parece que isso está mudando. “Tem diversas empresas ligando, fazendo cotação, pros seus funcionários virem trabalhar no local. Às vezes tirar os funcionários de home office para ter essa integração, visando maior produtividade”, diz a sócia da Ponto de Contato, Fernanda Trugilho.

O trabalho a distância vai cada vez mais longe. Hoje em dia, com notebooks, tablets, smartphones, internet sem fio pra todo lado, o local de trabalho é o mundo.

No boteco, happy hour ou hora extra? “Trabalho numa multinacional, tem a diferença do fuso horário, isso faz com que algumas coisas que estão acontecendo e você tem que estar ligado full time”, conta o engenheiro agrônomo, Eduardo da Costa Carvalho.

Entre a vida profissional e a pessoal, uma baita promiscuidade. “Minha esposa me deu uma regra: não tem espaço na nossa cama para três itens que sou eu, minha esposa e o meu laptop, ela falou: ‘olha, ou nós dois, ou você e o laptop vão pro sofá, porque os três aqui não cabem na cama”, conta o administrador de empresas Zack Henry.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo - Por Fábio Turci

sábado, 21 de abril de 2012

Cidades da Copa devem ter telefonia 4G até dezembro do ano que vem.

As operadoras que vencerem o leilão da faixa de frequência de 2,5 GHz, que será destinada à telefonia de quarta geração (4G), deverão oferecer o serviço a todas as cidades que serão sedes da Copa das Confederações até abril do ano que vem e para todas as sedes e subsedes da Copa do Mundo até dezembro de 2013. As regras para o leilão, que deve ser realizado no início de junho, foram aprovadas no dia 12 de Abril, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Todas as capitais do país e os municípios com mais de 500 mil habitantes terão a tecnologia 4G até dezembro de 2014. As cidades com mais de 200 mil habitantes serão contempladas em dezembro de 2015 e as com mais de 100 mil habitantes, até dezembro de 2016. Os municípios que tem entre 30 e 100 mil habitantes serão atendidos até dezembro de 2017.

Nos pequenos municípios, as operadoras poderão utilizar a infraestrutura já existente para oferecer banda larga, mas ainda com a tecnologia de terceira geração (3G). “Estamos passando a mensagem de que investir vale a pena. Porque aqueles que já fizeram investimentos vão poder utilizar a sua infraestrutura”, disse o relator da proposta, conselheiro Marcelo Bechara.

A proposta do edital foi colocada em consulta pública em janeiro e recebeu 2011 contribuições. O relator propôs a divisão de uma das subfaixas que será licitada em dois blocos, o que, segundo ele, vai aumentar a competitividade da licitação.

As empresas que vencerem o leilão das faixas destinadas à telefonia 4G deverão usar pelo menos 60% dos equipamentos fabricados no país em suas redes entre 2012 e 2014. Nos dois anos seguintes, o percentual dos investimentos em aquisição de bens e produtos com tecnologia nacional passa para 65% e, entre 2017 e 2022, para 70%.

Na mesma licitação, também será oferecida a faixa de 450 mega-hertz (MHz), para a oferta de telefonia em áreas rurais. Até junho de 2014, as operadoras deverão atender a 30% da demanda, em dezembro a exigência passa para 60% e até dezembro de 2015, todas as áreas rurais devem ser atendidas. Além dos serviços de telefonia e internet para as residências, as operadoras também deverão oferecer internet nas escolas da área rural.

Pelas regras do edital, a Anatel vai leiloar primeiro as faixas para a zona rural e, se não houver interessados, elas serão atreladas ao leilão da faixa de 2,5 GHz. As operadoras que ganharem a licitação da telefonia de 4G deverão cumprir as metas para a telefonia rural. Com informações da Agência Brasil.

Fonte: http://www.tiinside.com.br