quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ferramentas Sociais: o momento é agora!

As ferramentas sociais estão todas por aí, disponíveis para quem quiser usar. No entanto, por que as empresas não as estão usando? Os processos apoiados por ferramentas sociais têm uma capacidade enorme de transformar os negócios. Elas permitem às pessoas conectar-se, interagir e atuar coletivamente com surpreendente facilidade e velocidade. No entanto, com todo esse potencial, as empresas estão praticamente ignorando essa nova classe de ferramentas. Fazendo uma caricatura, as principais reações – erradas – que vemos são:

• “Essas ferramentas são coisas de adolescentes. Nós não temos tempo para isso. Aqui nós cuidamos de negócios sérios.”
• “De fato, acho que elas podem ser importantes. Nosso departamento de marketing está cuidando disso.”
• “Claro que estamos usando. Tem um estagiário no suporte técnico que está pondo a gente no Facebook.”
• “É melhor não mexer com isso. A gente se torna alvo de todos os hackers desocupados que estão por aí.”

Precisamos reverter essas perspectivas, mas não podemos simplesmente jogar as ferramentas sociais sobre os processos de negócio que temos hoje. Eles não foram desenhados com o objetivo de tirar partido dessas ferramentas. Por outro lado, não podemos adotar os modelos que se desenvolvem espontaneamente nas comunidades sociais. Essas práticas não refletem os objetivos de negócio da nossa empresa. Ou seja, o que precisamos é um genuíno processo de inovação: entender as possibilidades dessa nova classe de ferramentas; e identificar qual oportunidade de negócios elas podem alavancar.

Ferramentas sociais podem ser pensadas em negócios de qualquer natureza. Aqui vamos privilegiar três vertentes onde temos visto exemplos significativos.

Redes de Processos de Negócios

Essa é uma empresa que pensa em gestão de processos 24 por 7. Ela espera da TI inovação no desenho de processos e, ao mesmo tempo, excelência operacional. Ela enxerga alguns processos específicos – relacionados a cadeia de valor ou clientes, por exemplo – como fatores chave de diferenciação. As ferramentas sociais representam um campo novo para trazer a participação de agentes externos nesses processos. As perguntas chave são:

• Em que processos a participação de agentes externos estaria alinhada com nossos objetivos estratégicos?
• Podemos introduzir essas mudanças nos processos atuais ou precisamos redesenhá-los?
• Como podemos equacionar problemas técnicos específicos, como desempenho e segurança?

Redes de Inovação de Negócios

Essa empresa tem objetivos de crescimento bastante agressivos e percebe TI como um instrumento de inovação que tem papel crítico nesse crescimento. Ela avança de maneira independente e cria soluções inovadoras. Tem uma cultura tolerante a riscos e aceita falhas – o que é básico para inovação. As perguntas chave são:

• Que inovação nos negócios iria surpreender nosso público – e nossos concorrentes?
• Como podemos captar a opinião do nosso público da maneira mais ampla?
• Como podemos criar um estado de fusão permanente entre os negócios, pesquisa & desenvolvimento e TI, incluindo canais de participação para o nosso público?

Redes de Comunicação Social

Nessa empresa os negócios dependem de amplo acesso e interação com públicos específicos. O modelo pressupõe a participação das comunidades, e os benefícios conseguidos são compartilhados de volta com elas. A TI não apenas instrumenta essa participação, mas também “pilota” os processos. As perguntas chave são:

• Como criar uma infraestrutura que funcione como um ponto de convergência da rede colaborativa pretendida?
• Como padronizar e gerir as interfaces e as interações, garantindo segurança e desempenho?
• Como manter a liderança na pesquisa de novas ferramentas sociais?

Grandes oportunidades. Mas como é que se tira proveito delas? Lembrando das reações que mencionamos no começo deste texto podemos fazer quatro recomendações básicas.

Integrar as Ferramentas Sociais à Empresa

As ferramentas sociais não são coisas de adolescentes. Primeiro porque, numa visão externa, o seu uso está se espalhando a uma velocidade incrível. Seus clientes e fornecedores vão começar a perguntar por que você ainda não usa. Segundo porque, numa visão interna, elas podem criar uma nova geração de processos de negócio, e você precisa entender como tirar proveito disso. Nós vamos usar ferramentas sociais para apoiar objetivos específicos de negócios. Por isso, você precisa começar a integrar as ferramentas à sua empresa através de um programa formal e estruturado.
E não é porque você ainda não avaliou direito as conseqüências e os riscos que você vai sair por aí proibindo tudo. De fato, as ferramentas sociais apresentam riscos. Ao abrir a empresa para essas ferramentas, como se faz para atrair aqueles cuja participação interessa – e barrar aqueles cuja participação não interessa? Por outro lado as ferramentas são, por definição, sociais e a censura ao seu uso entre os funcionários não vai funcionar. Caminhe com cuidado nessa “abertura democrática”, mas tenha sempre como objetivo liberar o uso.

Desenhar uma Estratégia Integrada para as Ferramentas Sociais

De fato, talvez os usos mais evidentes das redes sociais estejam na área de marketing, no sentido de criar imagem, divulgar promoções e fidelizar clientes. Mas pense em outras possibilidades. Como fazer o mercado, os clientes, os clientes da concorrência, os fornecedores participar dos processos e trazer seus desejos, suas visões e suas críticas, influindo nas decisões da empresa? Você precisa pensar nas ferramentas como uma nova classe de recursos, disponíveis para todos. Isso significa criar uma estratégia integrada e encaixar essas ferramentas no processo de criação de soluções de negócios.

Para isso, você deve promover oficinas de criatividade, envolvendo pessoas das mais diversas áreas (uma oficina para cada grupo homogêneo de uma determinada área). Essas oficinas devem ter como objetivo responder à mesma pergunta: como posso usar essas ferramentas para melhorar ou transformar os processos da minha área?

Alocar os Recursos Adequados para Obter Bons Resultados

O estagiário no suporte técnico sozinho não vai chegar a lugar algum. O objetivo de usar ferramentas sociais não é simplesmente legitimar a empresa perante seu público através da simples presença nos meios sociais. A introdução de uma nova classe de ferramentas exige um programa formal de inovação. Qualquer que seja o tamanho do programa, ele precisa ter recursos adequados para ter chance de sucesso. Não é porque a empresa esteja ainda hesitante que os recursos deverão ser reduzidos. Você precisa alocar recursos adequados.

Recursos adequados significam as pessoas certas, das áreas certas, nos níveis certos, nas quantidades adequadas, nos momentos adequados. Do líder empresarial até o estagiário do suporte técnico. O desenvolvimento deve ser, em uma palavra, social. Não pode ser um experimento secreto da área de TI.

Abordar os Problemas de Segurança sob uma Perspectiva de Negócios

Quando você começa a usar ferramentas sociais, você está progressivamente abrindo sua empresa à participação externa e isso, por definição, reduz a segurança dos seus processos. Isso traz riscos diretos associados ao acesso ao ambiente interno da sua empresa. De outro ponto de vista, a liberalização interna do uso dessas ferramentas entre os colaboradores da empresa aumenta o risco de dispersão e queda de produtividade. Finalmente, a partir de uma experiência negativa de uma pessoa externa em interação com a empresa, há o risco de propagação de imagem negativa. São apenas três exemplos dos riscos novos que temos que aprender a administrar – mas a solução não é sair proibindo tudo.

Esses riscos precisam ser abordados, caso a caso, do ponto de vista dos negócios. Quais são os resultados efetivos esperados a partir da utilização da ferramenta (referidos em métricas de valor dos negócios)? Quais as consequências para os negócios se essa ferramenta não for usada (perda de receita, de posição de mercado, de imagem, etc.)? Quais os riscos introduzidos pela ferramenta? Quais são as alternativas para mitigar esses riscos, quais os recursos necessários e os seus custos? E o negócio vai decidir. Não é uma decisão da área de TI.

A propósito, é importante considerar aqui outro ponto. Como as ferramentas são sociais – e todo mundo entende delas – há uma tendência a iniciar “projetos” de utilização em muitas áreas. A adoção deve ser feita de maneira integrada, seguindo “drivers” de negócio, mas sob a orientação da área de TI. Há considerações de arquitetura, recursos e riscos que devem ser administradas pela TI.

De qualquer maneira, deve ir além e, considerando arquitetura, recursos e riscos, convencer as áreas de negócio que a empresa precisa ir em frente com as ferramentas sociais. Por um lado, a adoção dessas ferramentas é inevitável. Quem quiser fazer negócios no futuro precisa adotá-las. Por outro, vai ser muito divertido, para você, começar a brincar com esse mundo novo.

FONTE: http://www.tiinside.com.br - por Cassio Dreyfuss, VP de Pesquisa do Gartner

domingo, 25 de dezembro de 2011

Com parceiros privados, Ciência sem Fronteiras abre 12,5 mil bolsas de estudos no exterior!

Um dos objetivos do projeto é promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação.

O aumento do número de estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação no exterior e a maior presença de pesquisadores estrangeiros no Brasil, estimulados pelo programa Ciência sem Fronteiras , deve repercutir na qualidade do ensino na universidade brasileira. Essa é a expectativa do governo, que anunciou ontem a partida dos primeiros alunos de graduação das áreas de tecnologia e engenharia para a temporada de um ano nos Estados Unidos. Até agora, há 616 com vagas confirmadas.

Lançado no dia 26 de julho, o programa planeja conceder 100 mil bolsas de estudo até 2014, sendo 75 mil financiadas pelo governo e 25 mil ofertadas pela iniciativa privada. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no país, ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros.

Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, já na volta desses estudantes, haverá “impacto na questão curricular”. Segundo ele, é comum, em outros países, uma carga horária de mais estudos e menos tempo em sala de aula. “Lá é pouca aula e muito estudo”, relatou. Guimarães calcula que a diferença se dá na proporção de 40 horas de aula no Brasil para 15 ou 16 horas de aula no exterior, por semana. A maior parte do tempo é preenchida com atividades em laboratório ou em biblioteca.

De acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC), calculado pelo Ministério da Educação para mais de 2 mil instituições de ensino superior do Brasil, cerca de 20% das universidades públicas e 50% das universidades privadas têm desempenho insatisfatório.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, também acredita que o Ciência sem Fronteiras possa alterar esse quadro, pois “tem efeito multiplicador” e “forçará” a rever o ensino. Ele lembra que as bolsas para jovens talentos e as bolsas para pesquisador visitante especial, a serem publicadas em editais conjuntos com as fundações estaduais de apoio e amparo à pesquisa, trarão quadros do interesse das universidades.

Além disso, o programa trará efeito sobre a cultura do ensino. “O acesso à universidade expandiu-se nos últimos anos. Precisamos dar qualidade e expor os estudantes a um ambiente de inovação”, disse Oliva à Agência Brasil, ao defender que “é possível fazer ciência e estar em ambiente produtivo. Eu quero que esses caras saiam para a indústria”.

“A questão de ter o edital em fluxo contínuo significa que cada instituição pode se programar e definir as áreas estratégicas que deseja dar andamento nos próximos anos”, acrescenta o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), João Luiz Martins. Para ele, a publicação de editais será “fundamental para consolidar áreas de conhecimento, melhorar redes e trabalhar algumas áreas estratégicas que a gente precisa de apoio externo”.

Na opinião da presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, “o Ciência sem Fronteiras transcende a oferta de bolsa e chama a atenção para a necessidade de internacionalizar as universidades”, diz referindo-se à exigência de que os candidatos estudem línguas estrangeiras, em especial o inglês. “Se o país quer ser competitivo, a língua inglesa tem que fazer parte da nossa cultura. O programa abre debate dentro das universidades brasileiras quanto à possibilidade de ter curso em língua inglesa”, observou Helena Nader.

Parceiros privados - Assim como os estudantes, os patrocinadores privados que aderiram ao projeto avaliaram positivamente as oportunidades que o programa gera para os participantes, para o ensino e para o país. “Nós todos sabemos que a capacidade, a qualidade profissional e o conhecimento são as coisas mais importantes para aumentar a produtividade e ajudar o crescimento do país”, disse o presidente da Febraban, Murilo Portugal, que hoje assinou termo de cooperação comprometendo-se a financiar 6,5 mil bolsas. Para ele, o programa tem “foco onde mais precisa [engenharias e tecnologia] e foco no mérito”.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, o governo acertou na escolha das áreas atendidas pelo programa. “São áreas em que a indústria, principalmente a de ponta, que está desenvolvendo tecnologia, precisa de pessoas preparadas, muito bem formadas e com capacidade de inovar”. A CNI vai financiar 6 mil bolsas.

Fonte: http://www.cidadebiz.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Copa de 2014: o setor de TICs chutado para escanteio!

A Câmara Americana do Comércio (Amcham) realizou recentemente um debate sobre as “TICs para os Megaeventos Esportivos”, no qual tive a oportunidade de participar como mediador em um painel sobre como o país está se preparando na área de TICs para a Copa do Mundo de 2014.

Na ocasião, ainda estavam dispostos para o debate Artur Coimbra de Oliveira, diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, João Moura, presidente executivo da TelComp – associação das operadoras de telecomunicações; e Rodrigo Meira, assessor do Ministério dos Esportes.

Em um debate envolvendo todos os protagonistas do processo, incluindo membros do governo e representantes das entidades privadas de TI e Telecom, tornou-se essencial fazer um primeiro balanço da evolução da preparação do país no que diz respeito ao uso de recursos de TICs para a Copa do Mundo. Ainda, este tipo de debate é oportuno e urgente, visto que se for necessário efetuar alguma correção na rota traçada pelo governo, o prazo para identificar as mudanças necessárias e ainda colocá-las em prática a tempo está praticamente se esgotando.

O prazo prometido pelo governo para a conclusão de todas as obras e serviços necessários à Copa do Mundo é dezembro de 2013, exatos seis meses antes do início do evento. Ainda, foi informado pelo representante do Ministério das Comunicações que a largura de banda necessária para a transmissão dos jogos, fixada pela FIFA em 20 Gigabits/segundo, já existe. Inclusive, até a Copa, a capacidade de conexão internacional do país deve atingir a marca de 2 Terabytes/segundo.

Segundo o representante do Ministério dos Esportes, a realização da Copa do Mundo no país tem, entre seus objetivos, a função de mobilizar e promover o país, gerar um salto de qualidade nos serviços envolvidos no evento (TICs, turismo etc.), construir arenas multiuso de classe mundial e modernizar a infraestrutura do país.

Para tanto, o planejamento do Governo dividiu as obras em três ciclos. O primeiro ciclo, já em pleno desenvolvimento, inclui todos os elementos que exigem investimentos que levam grandes prazos para serem realizados, como a própria construção dos estádios. O segundo ciclo inclui os recursos que podem ser implementados em prazo menor, como as questões relacionadas a transporte, segurança pública, turismo e TICs, enquanto o terceiro e último ciclo corresponde à operação do evento propriamente dito, durante os trinta dias em que a Copa estará sendo disputada.

No entanto, como protagonistas no setor de longa data, sabemos que qualquer projeto de TICs que pretenda deixar um legado, não pode ser executado sem a disponibilidade de um prazo considerável. Esse tratamento dado pelo governo às TICs foi comparado, durante o debate, ao tratamento que é dispensado aos móveis e decoração dos estádios e demais locais envolvidos na Copa: só depois de todas as obras civis prontas e inauguradas é que esses gastos serão autorizados, e a entrega se dará em curto prazo, eliminando a chance de dispor de grandes e importantes projetos para o desenvolvimento do setor e absorção da tecnologia.

Inclusive, o presidente da Telcomp foi muito feliz ao afirmar que, para tornar realidade o legado positivo que o governo promete deixar para o país após o mega-evento, não é possível deixar os planos de implementação dos recursos de TICs para a última hora.

Outro aspecto que ficou claro durante o debate é que a área de TICs não está sendo contemplada como parte do projeto básico apresentado pelos construtores para a obtenção dos recursos financeiros para a construção das arenas. Nem os órgãos de governo, notadamente o BNDES, exigem que a área de TICs seja considerada nos projetos, para sua análise e liberação de verbas.

Ou seja, os recursos de TICs serão tratados às pressas, à véspera da inauguração de cada arena, não apenas aumentando custos, mas deixando de aproveitar a oportunidade de integrar as arenas entre si, e com os demais locais envolvidos no evento, como centros de treinamento e centros de controle.

Na área de TICs, o legado planejado inclui o “desenvolvimento local de conteúdo específico para a Copa do Mundo”. Embora este item seja parte dos objetivos elencados pelo governo, até o momento não há qualquer plano de ação para concretizá-lo, muito menos ações específicas em andamento.

Dessa forma, não nos resta outra forma de concluir que, infelizmente, em função do avançado dos prazos, esta oportunidade já está praticamente perdida para o país.Ou seja, efetivamente o setor de TICs foi chutado para escanteio nesta nossa Copa do Mundo.

Fonte: http://www.tiinside.com.br - por: Roberto Carlos Mayer é vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional e representante do Brasil junto à ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de TI) e diretor da MBI.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011: Ciência e Tecnologia!

6 de janeiro de 2011

O ano dos fanáticos por tecnologia começou, como sempre, com a Consumer Eletronics Show, em Las Vegas, onde empresas mostram os seus brinquedos tecnológicos que vão chegar ao mercado ao decorrer do ano. Neste ano, a tecnologia 3D, como estes óculos Sony Future 3D acima, e tablets, como o Motorola Xoom, foram os destaques do evento.

26 de fevereiro de 2011

A Nintendo lançou o seu mais novo console portátil, o 3DS. Apesar de ser aclamado pela crítica por sua tela 3D (sem a necessidade de óculos) e o entusiasmo dos fãs da Nintendo, uma linha de jogos fraca resultou em vendas baixas para a Grande N.

2 de março de 2011

A Apple lança o sucessor do popular tablet iPad, em uma versão mais fina, mais leve e mais poderosa. O iPad 2 foi mostrado pelo então CEO da empresa Steve Jobs, apesar de seu estado de saúde debilitado. Enquanto alguns criticaram o aparelho por ter poucas melhorias em comparação com o seu antecessor, ele ainda foi um sucesso entre os fãs da Apple, com longas filas do lado de fora das lojas que venderam o aparelho em seu lançamento.

20 de abril de 2011

A Sony foi forçada a derrubar a PlayStation Network após descobrir que hackers haviam invadido a rede. Seis dias depois, a Sony confirmou que hackers poderiam ter tido acesso a informações confidenciais de mais de 70 milhões de usuários, incluindo, possivelmente, os detalhes dos cartões de crédito destas pessoas. A PlayStation Network só voltou a funcionar normalmente no final de maio, e executivos da Sony foram forçados a fazer diversos pedidos públicos de desculpa, como este visto acima. Uma série de ataques, aparentemente não relacionados, a outras redes de games continuou a ocorrer meses depois do incidente.

10 de maio de 2011

Em uma jogada surpreendente, a Microsoft anunciou a aquisição da empresa de telefonia online Skype pela quantia gigantesca de 8.5 bilhões de dólares.

7 de junho de 2011

A Nintendo revelou o Wii U, o sucessor do popular console Wii, em sua conferência na E3. Com um controle que se assemelha a um tablet, usando uma tela de toques para interação ou ter a possibilidade de jogar sem uma TV, a Nintendo fez deste novo console uma tentativa de resgatar os gamers mais 'hardcore', que migraram para as plataformas PlayStation e Xbox, visto que o Wii foi um console claramente dedicado para o entretenimento em família.

28 de junho de 2011

O Google lançou sua nova rede social para concorrer diretamente com o Facebook. No início, o site era acessível apenas para convidados. Com o recurso de criar vários grupos de amigos, o Google tenta se diferenciar do Facebook. Até novembro de 2011, o Google+ reunia cerca de 50 milhões de usuários, contra cerca de 800 milhões no Facebook.

20 de julho de 2011

O novo sistema Mac OS Lion trouxe conceitos do iPad para notebooks e PCs. A grande novidade da nova versão do sistema operacional é a implantação das funções multitoque e os aplicativos de tela inteira como o iPhoto, iMovie e o navegador Safari.

21 de julho de 2011

O STS-35, o último voo do ônibus espacial Atlantis e a última missão do programa de ônibus espaciais, pousou no Centro Espacial Kennedy, na Florida, encerrando uma trajetória de viagens ao espaço de 30 anos.

24 de agosto de 2011

Steve Jobs deixou o seu cargo de CEO da Apple em razão de seu estado de saúde cada vez mais debilitado, dizendo em sua carta de demissão: 'Eu sempre disse que se em algum ponto eu não pudesse mais cumprir as minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a falar. Infelizmente, este dia chegou'. Depois de 14 anos, tempo que marca a sua volta para a empresa que ele mesmo fundou e tinha sido expulso, ele transformou a Apple de uma empresa que só perdia dinheiro e estava à beira do colapso para a companhia mais valiosa dos Estados Unidos. Ele morreu seis semanas após este anúncio.

22 de setembro de 2011

Pesquisadores do laboratório Gran Sasso, na Itália, e do CERN, em Genebra, revelaram que eles podem ter descoberto partículas que viajam mais rápido do que a luz, uma descoberta que poderia reescrever totalmente nosso conhecimento sobre física, já que, até o momento, todos acreditavam que nada poderia ser mais rápido do que a luz. O experimento viu neutrinos sendo atirados do CERN em direção ao Gran Sasso, onde foi detectado que eles chegaram a uma velocidade de seis bilionésimos de segundo mais rápida que a velocidade da luz. Entretanto, as descobertas ainda são incertas e os cientistas estão fazendo mais testes para confirmar o resultado.

5 de outubro de 2011

O Xbox 360, popular console da Microsoft, começou a ser fabricado no Brasil e foi lançado à venda nas melhores lojas do varejo por um preço novo e muito atrativo. Para celebrar esse passo no mercado brasileiro, a empresa organizou um evento na cidade de São Paulo para mostrar as novidades do console. Até Ronaldo, o fenômeno, esteve presente na festa de lançamento.

5 de outubro de 2011

A temporada dos prêmios Nobel correu bem. No anúncio dos laureados em medicina Bruce A. Beutler, Jules A. Hoffmann e Ralph M. Steinman (que morreu 3 dias antes da premiação) por seus estudos em imunologia. Em Física, ganharam três americanos: Saul Perlmutter, Brian Schmidt, e Adam Riess, pela descoberta da aceleração da expansão do universo. Em Química, o israelense Daniel Shechtman foi o vencedor, pela sua descoberta dos quase-cristais.

14 de outubro de 2011

A Apple lançou a mais nova versão do iPhone, o 4S, apenas nove dias depois da morte do fundador da companhia, Steve Jobs. Enquanto o iPhone 4S não representa nada de muito inovador se comparado com o seu antecessor, o iPhone 4, ele é mais poderoso e o assistente pessoal controlado por voz 'Siri' provou ser um enorme sucesso entre os fãs, atingindo 4 milhões de vendas em seu primeiro fim de semana nas lojas.

20 de outubro de 2011

A última versão do Windows Phone chegou ao Brasil. No dia 20 de outubro, foi anunciado o lançamento do HTC Ultimate, o primeiro smartphone a carregar o sistema operacional 'Mango', apelido dado para o Windows Phone 7.5.

26 de novembro de 2011

A agência espacial americana (Nasa) lançou com sucesso o jipe robô Curiosity rumo a Marte. Ao custo de US$ 2,5 bilhões, o Curiosity é o veículo mais avançado já projetado para explorar outro planeta. A nave agora faz uma viagem de oito meses e meio até o planeta, onde deve pousar entre 10h e 10h30 de 5 de agosto de 2012. O robô vai passar dois anos em Marte, procurando sinais de que há (ou houve) condições para abrigar formas de vida no planeta.

Fonte:http://noticias.br.msn.com/fim-de-ano-2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A agenda da inovação no futuro das cidades!

"O Brasil tem um longo caminho a trilhar, que passa pela educação, pelo estímulo à pesquisa e à inovação e pelo investimento em infraestrutura"

Especialistas estimam que, a cada ano, um milhão de pessoas ao redor do globo se mudem para as cidades e que a população mundial urbana dobrará até 2050. Estudos também apontam que o número de megacidades (acima de 10 milhões de habitantes) passará dos atuais 19 para 27 nos próximos 20 anos e que, nesse período, o investimento global em infraestrutura urbana deverá chegar a 53 trilhões de dólares. Esta estimativa reflete a certeza de que a infraestrutura que suporta serviços vitais, como transporte, saúde, educação, segurança pública, energia e água, precisa responder adequadamente às necessidades dessa população em expansão.

A tecnologia tem um papel central nesse processo de modernização das cidades, mas ela só atuará de forma efetiva se estiver acompanhada da inovação. Apenas com inovação conseguiremos mobilizar os instrumentos técnicos e o conhecimento disponível para compreender e solucionar problemas específicos de cada localidade. Um exemplo é o trabalho que vem sendo realizado no Rio de Janeiro. Em maio de 2010, a cidade sediou um fórum para discussão de inovações que ajudassem os centros urbanos do mundo a sustentarem seu crescimento e se desenvolverem de forma inteligente. A partir daí foram iniciadas as conversas para a criação do Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR), o maior centro do mundo que integra informações de diversos órgãos de gestão da cidade para melhorar a capacidade de resposta da prefeitura em relação a vários tipos de incidentes. Além disso, foi desenvolvido, especialmente para a cidade, o PMAR, um sistema pioneiro de Previsão Meteorológica de Alta Resolução, elaborado de acordo com as necessidades e características topográficas do Rio, o qual é capaz de prever chuvas fortes com até 48 horas de antecedência.

Vivemos no Brasil um momento único para multiplicarmos iniciativas deste porte. A realização da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016, tem mobilizado empresas e governos em torno de projetos de segurança, mobilidade urbana, transportes e outros. Esses grandes eventos são propulsores no país de um fenômeno que se observa em todo o mundo: a necessidade de se conferir inteligência aos centros urbanos.

A favor do Brasil também estão o crescimento econômico, a estabilidade política e o bônus demográfico. Todos esses aspectos criam um cenário favorável para o investimento em nossas estruturas urbanas, mas a inclusão da inovação nessa agenda em prol do desenvolvimento será decisiva para seu sucesso. A Coreia do Sul investe cerca de 2,5% de seu PIB em inovação, o Japão, 2,7%; já o Brasil investe apenas 0,8%, considerando-se o setor privado. Temos um grande espaço para aumentarmos esse percentual e para isso precisamos de sinergia na atuação das esferas pública e privada, vertentes econômicas que movimentam qualquer nação, para a definição dos rumos que estimulem o empreendedorismo e o aporte de recursos para a pesquisa científica no país.

Nosso 'momento' chegou e a tecnologia tem papel decisivo nas transformações que estão em curso. Temos um longo caminho a trilhar, que passa pela educação, pelo estímulo à pesquisa e à inovação e pelo investimento em infraestrutura, mas somente com a mobilização de empresas, governo e sociedade civil em torno de uma agenda comum conseguiremos capturar as oportunidades que impulsionarão nosso desenvolvimento.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fim de uma era: rede social redistribui poder no relacionamento cliente/empresa

Desde meados dos anos 80 as empresas afirmam que o cliente é o centro, o objetivo e a origem de todas as suas ações. Dentro deste contexto, a área de comunicação e marketing dessas mesmas empresas trabalha para construir mensagens e ações que mostrem esse compromisso para o mercado e para esta figura essencial, o cliente. Faltava, entretanto, um lado desta equação: a palavra do consumidor final. No contexto original, o cliente é uma figura passiva, que recebe a ação e a oferta da empresa fornecedora de produtos e serviços. Essa era acabou.

Com a entrada em cena das redes sociais (Facebook, Linkedin, Orkut, Twitter, etc.), o consumidor encontrou uma voz e um espaço para difundir esta voz. O Facebook, por exemplo, é a rede social que mais avança no mundo. No Brasil, cresceu 11% entre 2010 e 2011, conquistando 1.900.000 usuários. No total, esta rede conta com 800 milhões de usuários (enquanto você lê este artigo, este número já mudou). O Twitter, por seu lado, é outra verdadeira febre. O Orkut conta com 69 milhões de usuários – 50% deles, no Brasil. O Youtube, antes com acesso limitado por problemas de oferta de banda larga, é cada vez mais parte do cotidiano das pessoas e empresas brasileiras. Todos esses canais são, ainda, muito mais usados para contato entre amigos e diversão do que para trocas profissionais. Mas isto está mudando. Uma das redes sociais mais valorizadas, o Linkedin, já está disponível em português e é a grande base de dados de profissionais, currículos e recomendações do mercado corporativo. Como não poderia deixar de ser, o Google está se movimentando para ocupar espaço neste mercado – recém-lançado, o Google + já está sendo avaliado por milhares de empresas.

A Internet 2.0 é quente e dinâmica; as pessoas curtem ou não curtem, seguem ou não seguem outras pessoas, empresas, grupos de discussão, e opinam com a velocidade da informação. Isso é um tesouro para as corporações. As redes sociais são o canal por excelência de trocas passionais, com alto comprometimento e valor, entre pessoas e entre pessoas e empresas (e vice-versa). Espaços como o Facebook e o Twitter dão ao consumidor a possibilidade de se manifestar; da mesma forma, esses portais entregam às empresas a perfeita oportunidade de ter uma relação pessoal e customizada com seus consumidores.

Consumidor é protagonista da ação

Se algumas empresas ainda hesitam sobre investir ou não em serviços e soluções de monitoração de redes sociais, além de novos programas de comunicação com o consumidor, o mesmo não acontece com o cliente final. Sem passar pelo Contact center de nenhuma empresa, sem ter de ir ao balcão da loja onde comprou o produto, o consumidor encontra meios de divulgar instantaneamente sua satisfação ou sua frustração com a qualidade de serviços e produtos que está recebendo. Esta revolução – única palavra capaz de dimensionar o momento histórico que o mercado vive – marca uma profunda mudança neste jogo de poder. Agora, mais do que objeto das ações das empresas, o consumidor é protagonista de sua própria experiência de consumo, autor (e difusor) de sua própria mensagem.

É hora das organizações aceitarem o fato de que as pessoas já estão falando sobre as marcas corporativas e os serviços e produtos providos por estas empresas. No mundo da Internet 2.0 todos têm voz, todos se manifestam – o marketing viral é muito mais uma ferramenta dos consumidores do que das empresas (por mais atualizadas que estas sejam do ponto de vista de domínio de novas tecnologias e novas políticas de relacionamento com o mercado). Por essa razão, é essencial que a empresa crie maneiras de escutar o que está sendo dito sobre ela e sobre suas ofertas; além de saber ouvir, esta empresa tem de ter a agilidade e a inteligência de responder rápida e honestamente à colocação do consumidor.

Redes sociais: modo de usar

Se eu pudesse deixar aqui uma recomendação para as corporações que estudam investir na comunicação com o cliente por meio de redes sociais, eu diria o seguinte:

1) Antes de investir em novas tecnologias para monitorar as redes sociais e construir relatórios sobre os inputs, em suas variadas formas, realizados pelo cliente, trabalhe seus processos internos. Não adianta contar com excelentes ferramentas e links de comunicação sem, primeiramente, garantir que a empresa tem como atender as demandas do usuário. Foi-se o tempo em que um cliente esperava por uma resposta. Agora, a reclamação é instantânea e a resposta da empresa também tem de ser. Isso exige uma profunda revisão de processos e políticas corporativos. A ineficiência e a postergação são vistas, pelo consumidor, como um fator de profunda irritação. Em tempos de redes sociais, as trocas são absolutamente transparentes. Não dá para disfarçar a ineficiência nos processos e a inconsistência nos processos e respostas a serem passados ao consumidor.

2) Depois de renovar seus processos e políticas de atendimento ao consumidor, prepare-se para investir na contratação, treinamento e constantes ajustes de uma equipe de análise de posts e trocas nas redes sociais. Colocar uma pessoa júnior e sem capacitação para monitorar a rede social é algo pouco eficaz; esse time precisa ter o feeling do que é crítico, do que deve ser passado para outros níveis hierárquicos, etc. Deixe claro que as diferentes áreas podem ser acionadas e quem são os pontos de acesso.

3) Torne esse time ainda mais capaz com a ajuda de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação. Existem, no mercado, soluções de software capazes tanto de receber e analisar os inputs vindos por redes sociais como, também, automatizar a resposta aos consumidores. Em muitos casos, caberá ao operador do Contact Center determinar o que fazer; a presença, no entanto, de uma plataforma de software que sirva de roteiro para este relacionamento é algo que automatiza as ações para redes sociais e diminui erros e inconsistências de informação. Outra vantagem desse tipo de solução é a possibilidade de gerar, em segundos, relatórios inteligentes sobre o que o consumidor está solicitando para a empresa.

Sim, ainda há muitas pessoas fora das redes sociais. A tendência de usar o Facebook, o Twitter e o Linkedin para a comunicação instantânea de percepções sobre pessoas, produtos e empresas, no entanto, é irreversível. A rede social adiciona inteligência, controle, histórico aos acessos realizados por meio da Internet 2.0. Isso é um tesouro para as empresas mas, também, um grande desafio.


Fonte:http://www.tiinside.com.br, by Eric Lieb é country manager da Interactive Intelligence do Brasil

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Invenção e inovação no Brasil.

A bicicleta apareceu pela primeira vez nos desenhos de Leonardo da Vinci no século 15. Mas a ideia somente foi patenteada em 1818. Apesar de funcionar, a bicicleta não se popularizou até que a percepção de insegurança fosse eliminada e que a produção em massa fosse viabilizada pela revolução industrial.

Invenção não é inovação. Invenção é o puro ato de criação de conhecimento. Inovação ocorre quando uma invenção causa um impacto positivo na vida das pessoas e atinge sucesso comercial. Inovação requer todo um ecossistema favorável para que possa emergir e florescer de forma sustentável. Observando diversos países do mundo. Notamos que o ecossistema de inovação inclui universidades, governo e empresas de diversos portes. Gerar pesquisas relevantes, formar núcleos de competência em áreas estratégicas, fomentar políticas agressivas de isenção fiscal e proporcionar um ambiente seguro para a criação de propriedade intelectual e implementação de startups são alguns dos itens indispensáveis para que esse ecossistema funcione e se desenvolva.

Israel trilhou este caminho com maestria e gerou um ecossistema de inovação vibrante e autossustentável: a Universidade de Jerusalém recebe anualmente US$ 1 bilhão por ano em royalties, oriundos das empresas ali instaladas. Israel investe 4,5% do PIB em pesquisa e desenvolvimento. Em 2009, Israel tinha 3.8 mil startups, ou uma empresa de tecnologia para cada 1.8 mil israelenses.

No Brasil, investimos 1,2% do PIB em Pesquisa e Desenvolvimento mais da metade do dinheiro oriundo de instituições públicas. O governo tem muitos programas e políticas de incentivo à inovação que incluem formação de recursos humanos (Programa RHAE, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), linhas de crédito (BNDES), incentivos (Lei da Inovação, Lei da Informática, Lei do Bem) e promoção de exportações (Apex-Brasil). Apesar das políticas existirem, acessar esses recursos ainda não é trivial.

Comparativamente a Israel e aos Estados Unidos, o setor privado brasileiro ainda não abraça inovação como prática necessária à competitividade. Poucas empresas consideram suporte a startups uma forma de investimento de alto retorno. Investimentos de private equity existem. Mas a prática ainda não é prevalente. O conhecimento é fundamental à inovação, mas não precisa necessariamente originar-se in-house. Investir em startups, firmar parcerias com universidades e colaborar com outras empresas inovadoras são maneiras de o setor privado contribuir para gerar inovação , lucro e benefícios para a sociedade e a economia brasileira.

A inovação necessita de todo um ecossistema favorável para emergir e florescer. É importante que tanto o setor público como o setor privado nacional abracem a inovação como urna alavanca para melhorar a competitividade. Gerar empregos e renda, e criar indústrias capazes de afetar positivamente o futuro do país.

Fonte: http://www.tiinside.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Incubadoras ganham reforço para fomentar negócios inovadores.

Sebrae e a Anprotec vão conceder apoio técnico e financeiro às incubadoras de empresas. Por isso, lançam hoje (25) edital de seleção de projetos de incubadoras interessadas em implementá-los utilizando o modelo Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – CERNE. O objetivo principal é ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos.

Os recursos deste Edital, no valor de R$ 28,2 milhões, apoiarão até 160 projetos de incubadoras de empresas. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 26 de outubro até 17 de Fevereiro de 2012, até às 18hs (horário de Brasília).

Para se candidatar, os projetos das incubadoras devem se enquadrar em uma das duas modalidades, atendendo aos seguintes requisitos técnicos do Edital:

Tipo 1 – Apoio às incubadoras para implementação, aplicação e manutenção das práticas-chave do nível de maturidade CERNE 1

1. Ser associada à ANPROTEC;

2. Ter no mínimo 05 anos em operação;

3. Ter no mínimo 10 empresas incubadas;

4. Ter graduado pelo menos 05 empresas;

5. Ter gerente em regime de dedicação em tempo integral;

6. Oferecer contrapartida econômica e financeira para alcance dos resultados pactuados;

7. Comprovar participação nos cursos e workshops de preparação do modelo Centro de Referência para;

8. Apoio a Novos Empreendimentos (CERNE);

9. Utilizar o Sistema de Acompanhamento de Parques Tecnológicos e Incubadoras de empresas (SAPI).

Tipo 2 – Apoio às Incubadoras Tipo 1 como nucleadoras para apadrinhar incubadoras locais (nucleadas) preparando-as para a adoção do modelo CERNE

- A incubadora nucleadora deve atender a todos os requisitos técnicos do Tipo 1;

- A incubadora nucleada (apadrinhada) deve ter no mínimo 02 anos em operação; ter no mínimo 03 empresas incubadas; e atender aos seguintes pontos 1, 4, 6, 7 e 9 dos requisitos do Tipo 1.

Inscrição

Para se inscrever, as entidades proponentes devem utilizar os roteiros das modalidades Tipo 1 e 2 com seus respectivos anexos para elaboração dos projetos, no site www.sebrae.com.br e www.sebrae.com.br/inovacao.

Os anexos com informações adicionais sobre a incubadora de empresas poderão ser enviados em CD para os Sebrae/UF, participantes do Projeto, aos cuidados da Unidade de Acesso a Inovação e Tecnologia.

Atenção, os projetos deverão ser identificados pelo Código da Chamada a que estarão concorrendo:

- 01/2011- 01: Para Incubadoras de Empresas do Tipo 1;

- 01/2011- 02: Para Incubadoras de Empresas do Tipo 2.

Recursos financeiros

Serão selecionados até 40 projetos do Tipo 1 e até 120 do Tipo 2, sendo que cada incubadora nucleadora pode apresentar até três projetos de incubadoras nucleadas – dois do mesmo estado da nucleadora e um de estado da mesma região.

Os recursos financeiros alocados para a modalidade Tipo 1 serão aplicados no período de dois anos e para o Tipo 2 serão aplicados no período de um ano. Cada projeto do Tipo 1 selecionado receberá o montante de R$ 300 mil, totalizando R$12 milhões para o período de dois anos. Já para cada projeto do Tipo 2 serão destinados R$ 120 mil, totalizando um investimento de R$ 14,4 milhões no período de 1 ano.

A cada incubadora apadrinhada será destinado recursos financeiros de até R$120 mil. Os recursos serão liberados diretamente para as apadrinhadas. As incubadoras nucleadoras receberão para gestão das atividades de apoio e orientação até R$ 15 mil por incubadora apadrinhada/nucleada.

Contrapartidas financeiras

A Incubadora de empresas deve assegurar contrapartida econômica e financeira no projeto para alcance dos resultados. A contrapartida das incubadoras deverá ser de, no mínimo, 50% do valor total do projeto e poderá ser composta de parcelas financeira e econômica. Isso porque, nos projetos de iniciativa de parceiros, a participação financeira do Sistema Sebrae só pode ser de até 50% do valor total do projeto.

Caso o projeto contemple a participação financeira do SEBRAE/UF, o percentual de sua participação deve ser somado ao do SEBRAE e limitado a 50% do valor total do projeto.

Fonte:http://www.facadiferente.sebrae.com.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Número de aplicativos para smartphones e tablets deve ser quatro vezes superior ao de PCs.

Mobilidade e nuvem. Estas são as duas palavras-chave que nortearão as tendências na área de TI nos próximos quatro anos, segundo o relatório do Gartner. A consultoria estima que, até 2015, o número de aplicativos desenvolvidos para smartphones e tablets será quatro vezes superior ao de programas para PCs. Segundo a consultoria, smartphones e tablets responderão por mais de 90% da adoção de novas tecnologias, reforçando fenômeno da consumerização de TI – incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho puxada por pressão dos funcionários. O Gartner define a tendência como uma plataforma capaz de integrar mobilidade com localização, presença e informações em redes sociais. A empresa prevê, ainda, que a adoção de dispositivos móveis irá triplicar na comparação entre o último trimestre de 2014 e o mesmo período de 2010.

"As tendências contínuas em torno da consumerização e da computação em nuvem destacam as responsabilidades da área de TI transferidas para outras", afirmou o vice-presidente de gestão do Gartner, Daryl Plummer. Ele explica que, conforme os usuários adquirem maior controle dos dispositivos que usam, os gestores de TI perceberão que eles devem coordenar suas atividades de maneira mais ampla, incorporando outros departamentos.

Sobre computação em nuvem, a consultoria aposta em serviços a preços mais acessíveis, que devem canibalizar até 15% da receita das empresas de outsourcing. O mercado de serviços de TI a custos baixos é uma área emergente, segundo o Gartner, e uma força que alterará a percepção de preços dos serviços de tecnologia de informação. Nos próximos três a cinco anos, este novo modelo impactará as estratégias de preços das empresas como um todo.

Além disso, até 2016 o Gartner avalia que mais de 50% das mil maiores empresas globais passarão a hospedar dados de clientes em nuvens públicas. Isso acontecerá motivado pela crescente pressão por redução de custos operacionais e aumento da eficiência. A consultoria projeta que mais de 20% dessas organizações já adotam essa prática.

Fonte:http://www.tiinside.com.br

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CNI: Investimentos em inovação serão destaque da indústria em 2012!

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, espera que o setor cresça cerca de 4% no ano que vem. Para este ano, ele prevê uma taxa menor que a do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, em torno de 2,4%. Para aumentar o volume de recursos disponíveis para investimentos industriais, porém, é preciso que o setor se modernize.

“A inovação é fundamental para dar às empresas brasileiras condições de competição”, disse ele, após encontro com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na sede regional da CNI.

De acordo com Andrade, deverão ser criados pela CNI no país 22 institutos de inovação e tecnologia. Cada um atenderá a um ramo diferente, permitindo o acesso das empresas a modernos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento.

Andrade informou que a CNI irá contratar uma empresa de consultoria para avaliar o efeito das políticas públicas para a inovação, principalmente, nos segmentos das pequenas e médias empresas. Ele citou os dados da pesquisa divulgada hoje (2) pela entidade, que mostra que apenas 12% das empresas apontaram o desenvolvimento de novos produtos como objetivo principal dos investimentos deste ano. O levantamento mostrou que esse percentual deverá crescer para 20,9% em 2012.

O presidente da CNI manifestou ainda otimismo com as medidas do governo federal para desonerar o investimento no mercado de capitais, observando que “certamente, vão trazer recursos para a Bolsa de Valores e capitalizar as empresas brasileiras”. Essas medidas, além do corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), na opinião do líder empresarial , reforçam a confiança na superação da crise internacional.

Fonte: http://www.jb.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Brasil negocia democratização da gestão da web com a ONU

O Brasil está negociando com a Organização das Nações Unidas (ONU) a democratização da gestão da internet, que atualmente está nas mãos de dois ou três países, sendo o principal deles os Estados Unidos, informou nesta segunda-feira, 28, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes.

Segundo ele, esses países têm o controle dos endereçamentos da rede, da distribuição de números IP (Internet Protocol) e de nomes de domínio (que definem como são chamadas as páginas de internet). "Essa gestão dos fluxos de informação hoje está muito concentrada. Não é inclusivo, não é seguro, não é justo, nem desejável. A ideia é agregar novos atores. O domínio da internet está sob a égide do governo norte-americano. Há outros atores que agem lateralmente. A ideia é moderar essa gestão", disse.

Tovar participou nesta manhã da apresentação oficial da campanha para a Rio+20, a conferência mundial sobre desenvolvimento sustentável promovida pela ONU. Dentre as propostas do país para o evento, o Brasil defendeu a criação de uma convenção global sobre acesso à informação. "Se a pessoa não tem informação, muito dificilmente ela será mobilizada a atuar para o desenvolvimento sustentável. A proposta será negociada em Nova York, mas também será objeto de negociação na própria Rio+20", destacou o porta-voz.

Ele também ressaltou o esforço do governo brasileiro para diminuir a dependência da parte física, referente à infraestrutura que viabiliza o acesso à informação, inclusive a internet, em relação aos países mais desenvolvidos. "Os ministérios do Planejamento, das Comunicações, o Itamaraty, entre outros ministérios, vão se reunir no próximo dia 29, no âmbito da Unasul [União de Nações Sul-Americanas], para criarmos um anel [de fibra ótica] que sirva a América do Sul”, disse.

Segundo o porta-voz, está em estudo no Brasil uma interação entre a América do Sul e a África para sanar dependências físicas de comunicação. Os Estados Unidos justificam o controle dos fluxos de informação virtuais por terem sido o país criador da internet, em um projeto do Pentágono, e por terem sido o principal financiador desse projeto. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: http://www.tiinside.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dilma: investimento em tecnologia e inovação fortalecem para enfrentar crise.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu no dia 25/11/2011 mais investimento em conhecimento, tecnologia e inovação como forma de fortalecer o país para enfrentar os desdobramentos da crise econômica que atualmente atinge a Europa e pode se estender pelos próximos anos. Segundo Dilma, com a crise, o Brasil está diante de oportunidades que devem ser aproveitadas.

“Estamos num momento muito delicado internacionalmente", disse a presidenta. Ela ressaltou que a Europa pode passar "um tempo expressivo" enfrentando essa crise, que não acaba em um ano, nem em dois. "Temos de ter consciência disso e também de que os Estados Unidos não estão numa situação muito favorável". Ao mesmo tempo, é preciso saber a crise é oportunidade, e o Brasil está hoje diante de várias oportunidades, destacou Dilma ao participar da inauguração das novas instalações do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).

O país não pode se atemorizar, nem parar de produzir ou de consumir, afirmou a presidenta. “Temos que avançar e isso significa melhorar a qualidade do serviço público no Brasil, garantir que o setor privado continue investindo, que a população continue consumindo, mas, sobretudo, temos de avançar nos passos que modificarão o Brasil. Um deles é, sem sombra de dúvida, apostar na inovação. Acredito que um dos saltos para o Brasil é inovação, ciência e tecnologia.”

No discurso, Dilma falou também sobre demandas da Petrobras. Segundo ela, o que o governo pretende é que sejam fabricados no Brasil todo os produtos que a empresa vai demandar nos próximos anos. “A Petrobras vai comprar 67 sondas, cada uma ao custo aproximado de R$ 1 bilhão. Temos uma demanda muito forte, que explica por que hoje, mesmo com a crise internacional, temos uma das menores taxas de desemprego, de 5,8%, quando, por exemplo, a Espanha tem taxa de 45% entre seus jovens e média de 22%”, ressaltou.

“A possibilidade de [o Brasil] chegar a ser a quinta potência [mundial] está cada dia mais claro que está logo ali, mas queremos ser um país sem pobreza, de classe média e com serviços de qualidade”, enfatizou.

Fonte: http://www.jb.com.br

sábado, 26 de novembro de 2011

Empresas brasileiras fazem mais inovação incremental do que radical!

As empresas brasileiras conseguem em média 17% de retorno com o investimento em inovação. A conclusão é do estudo As Práticas da Inovação Aberta, conduzido pela Fundação Dom Cabral com 72 companhias durante setembro de 2011. Os resultados foram apresentados na abertura do Open Innovation Seminar, que ocorre de quarta-feira (23/11) à sexta-feira (25/11) em São Paulo, no hotel Grand Hyat.

“Outro dado significativo é que 50% das empresas pesquisadas conseguiram cerca de 10% de retorno com a inovação, o que mostra o sucesso de uma estratégia desse tipo”, aponta o professor do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, Anderson Rossi. De acordo com o especialista, há muito para avançar. “As empresas usam pouco a inovação aberta por enquanto no Brasil”, diz.

Segundo o estudo, 81% das pesquisadas fazem inovação incremental. São melhorias pontuais em processos, tecnologias e produtos que ajudam mais a não ficarem para trás no mercado do que a sobressair-se diante da concorrência. Somente 19% procuram uma inovação radical.

A pesquisa da Fundação Dom Cabral ainda aponta que as empresas gastam em média 4,6% do faturamento com inovação. A percentagem mais comum é 1%.

Fonte: http://itweb.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Dilma anuncia investimento de R$ 150 milhões da FINEP para tecnologias assistivas.

No dia 17/11, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, conhecido também como Viver sem Limite. Em consonância com as diretrizes do governo federal, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) vai destinar R$ 150 milhões de seu orçamento a projetos inovadores que tenham como foco a inclusão de pessoas com deficiência. Até o fim deste ano, será lançada a primeira chamada pública, no valor de R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos). O foco é a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias assistivas por meio de parcerias entre universidades e centros de pesquisa.

Outros R$ 10 milhões estão reservados para futuras chamadas públicas. Já R$ 90 milhões serão concedidos em forma de crédito a empresas que queiram criar produtos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que aumentem a autonomia e a qualidade de vida de idosos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Os R$ 30 milhões restantes ficarão disponíveis para subvenção de inovações. Os recursos serão executados até 2014.

De acordo com o Censo Demográfico de 2000, 14,5% da população brasileira – ou seja – 24,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Os idosos representam cerca de 8%, somando 14,5 milhões. O Plano Nacional envolve, além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, os Ministérios da Saúde e da Educação.

Fonte: http://www.finep.gov.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O que você acha de ganhar R$ 40 mil por uma ideia?

Que soluções para Copa do Mundo podem ser respostas sustentáveis para o planeta?

O Prêmio Siemens Student Award Brasil 2011 quer transformar a nossa realidade através de inovações para o desenvolvimento sustentável das cidades.

O concurso é aberto a todos os estudantes de 18 à 30 anos, que estão na graduação, especialização, mestrado e doutorado. As ideias podem ser enviadas individualmente ou em grupos de até 3 pessoas e podem ser inscritas em uma ou mais categorias: Água - Energia - Saúde - Gestão de Resíduos - Infraestrutura e Mobilidade - Ambientes Seguros e Inteligentes.

Serão selecionadas as 10 melhores ideias: 7 serão elegidas por especialistas da Siemens e 3 serão escolhidas pela própria comunidade na internet. Os dez finalistas vão apresentar sua solução na cerimônia de premiação, com entrega de mais de R$70 mil em prêmios e IPADs.

Você pode enviar mais do que uma ideia ou apenas aprimorá-la durante o concurso. Aproveite também para conhecer, comentar ou dar sugestões nas ideias dos demais participantes. Encare o desafio da Siemens e faça a diferença por um mundo melhor!

Participe agora! Acesse www.studentaward-brazil.com e faça seu cadastro.

Fonte: www.studentaward-brazil.com

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Porto Digital quer capacitar seis mil pessoas!

Antecipando a demanda de mão de obra qualificada para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o Porto Digital lança um programa de capacitação que irá beneficiar cerca de seis mil profissionais até 2013, devido à importância de qualificar o capital humano do Recife para que a região se torne mais inovadora tecnologicamente frente a outros estados brasileiros e até a países estrangeiros.

“A capacitação é fundamental, porque o ambiente de inovação tem no capital humano a sua principal fonte de conhecimento e geração de competitividade. Esse trio, conhecimento, inovação e competitividade, na nova indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é essencial e o profissional qualificado, o ativo mais importante”, enfatiza Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, considerado o melhor Parque Tecnológico do Brasil conforme Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador 2011, entregue pela Associação Nacional.

Foco

O Programa de Capacitação irá num primeiro momento focar nas plataformas móveis (smartphones e tablets) e na criação de novos aplicativos. Para tanto, o Porto Digital contará com a parceria de seis universidades de Recife – Universidade de Pernambuco, Faculdade Boa Viagem, Santa Maria, Maurício de Nassau, Joaquim Nabuco e Marista, com a possibilidade de aumentar o número de instituições parceiras.

O programa, que abrange cursos de mestrado, especialização e de certificações técnicas, capacitará estudantes das universidades do Recife e profissionais das empresas que estão localizadas no Porto Digital. A capacitação em diversas áreas enfoca linguagem de programação, língua inglesa, gestão de projetos, gestão empresarial, empreendedorismo, qualidade de software e residência em software.

“Queremos fortalecer não só as competências dessas pessoas, mas também certificar jovens das universidades e ampliar a oferta de mão de obra qualificada. Olhamos para as necessidades do país, por isso, queremos tornar o Porto Digital mais atrativo para os grandes empreendimentos, mitigando, dessa forma, o problema da falta de profissionais altamente qualificados”, afirma Saboya


Fonte: http://www.tiinside.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Europa precisa de “cérebros jovens” !

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, avisa que a Europa tem de investir na educação, investigação e inovação. Um em cada cinco jovens europeus não arranja trabalho.

Durão Barroso conhece bem o país. Era primeiro-ministro quando decidiu aceitar o convite para presidir à Comissão Europeia. Esta sexta-feira, em Lisboa, quando na Assembleia da República se analisava o Orçamento do Estado, o político decidiu alertar o país de que é preciso investir na Educação. Menos formação é sinónimo de mais recessão. O aviso poderá não ter sido inocente. Foi feito durante uma conferência na Universidade de Lisboa.

"Todos sabemos que a consolidação orçamental e as reformas estruturais são necessárias para estabilizar as nossas economias, mas sabemos também que a realização de cortes erradas nas despesas pode simplesmente fazer a Europa entrar em recessão", alertou. A Europa tem uma estratégia definida até 2020 para reduzir o abandono escolar de 15 para 10% e aumentar de 31 para pelo menos 40% o número de alunos que concluem o Ensino Superior. Durão Barroso defende que a Europa precisa de "cérebros jovens". A mensagem também atinge Portugal.

O tempo urge, há que definir soluções. "É agora que teremos de tomar as decisões corretas e aplicar as reformas necessárias para aumentar as nossas capacidades em matéria de educação, investigação e inovação". Três pilares que funcionam como motores do "crescimento económico inteligente". Durão Barroso sabe do que fala e avisa que os programas curriculares devem ter consciência do que são as reais necessidades do mercado laboral. Por isso, em seu entender, é fundamental aumentar a flexibilidade dos programas de ensino, recompensar a excelência no ensino, incentivar a mobilidade, divulgar as ideias além fronteiras.

O cenário não é animador e poderá piorar: um em cada cinco jovens europeus não consegue arranjar trabalho. E é essa nova geração que terá de garantir o desenvolvimento dos seus países e suportar o envelhecimento da população. As faculdades têm uma importante palavra a dizer nesta matéria, já que, sublinha, "são as únicas instituições capazes de satisfazer os três lados do triângulo: educação, investigação e inovação".

"Investir hoje no capital intelectual é o melhor investimento que podemos fazer para a Europa do futuro". A Comissão Europeia tem 15,2 mil milhões de euros para investir na educação e na formação profissional e 80 mil milhões destinados ao financiamento em investigação e inovação - um aumento de mais 46%. Barroso refere que é importante encontrar mecanismos alternativos de financiamento do Ensino Superior e considera o programa Erasmus, que em breve deverá estender-se ao mestrado, um verdadeiro êxito. "Há que apoiar todas as medidas que possam contribuir para formar, atrair e conservar os melhores alunos, tanto da Europa, como dos países terceiros".

A Federação Nacional da Educação (FNE) fica satisfeita com as palavras de Barroso. Para João Dias da Silva, secretário-geral da FNE, o presidente da Comissão Europeia não poderia assumir uma posição diferente. A mensagem é clara, sublinhada nas reuniões dos conselhos de ministros europeus, nos documentos que a FNE tem elaborado, no relatório do Conselho Nacional da Educação. A aposta no setor educativo é fundamental para qualquer país. "Mesmo em tempos de crise, a educação e a formação são estratégicas", refere Dias da Silva ao EDUCARE.PT.

Armindo Cancelinha, da Associação Nacional de Professores (ANP), concorda com Durão Barroso. "Faz sentido que se consiga definir um currículo aproximado". "Ou teremos uma Europa que defina um currículo aproximado, que prepare os nossos jovens para a empregabilidade em toda a Europa; ou teremos currículos diferenciados", diz ao EDUCARE.PT. Na sua opinião, é necessário reequacionar algumas questões para definir uma Europa que fale a uma só voz em termos educativos.

Fonte: http://www.educare.pt

domingo, 13 de novembro de 2011

Finep cria linha de crédito de R$ 30 milhões para cooperação internacional em PD&I .

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) criou uma linha de crédito especial no valor de até R$ 30 milhões para companhias ibero-americanas sediadas no país que desejarem cooperar com empresas brasileiras em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I). A medida é uma das ações do Programa Ibero-Americano de Inovação, iniciativa multilateral que tem por finalidade promover a competitividade de empresas de 21 países, a partir da colaboração em projetos de P,D&I.

O programa teve definido seu plano de trabalho para 2012 em reunião realizada no dia 04/11/2011. Além da linha de crédito criada pela Finep, a Espanha tem uma linha de 30 milhões de euros para empresas espanholas, sendo 85% destes recursos com taxa zero.

O trabalho do Programa Ibero-Americano de Inovação terá três grandes eixos: infraestrutura, qualificação de recursos humanos e ações de cooperação concretamente. Estão previstos ainda diagnósticos sobre os sistemas nacionais de inovação dos países membros, intercâmbios de boas práticas e apoio à redução de assimetrias regionais.

Foi ainda anunciado um sistema virtual, formado por um portal e uma rede de relacionamento privada semelhante ao Facebook, destinado a fomentar as trocas entre empresas ibero-americanas interessadas em parcerias e novas oportunidades de negócio.

A ideia agora é preparar uma grande convocatória usando os recursos disponíveis. A posição defendida por Glauco Arbix, presidente da Finep e também do Programa Ibero-Americano de Inovação, é que incubadoras e parques tecnológicos sejam envolvidos no processo.

O próximo passo será cada país definir suas condições específicas de participação e quais os mecanismos mais apropriados para cada um deles. Como declarou Juan Tomás Hernani, Secretário-Geral de Inovação da Espanha, “este é um programa de programas, que respeitará as iniciativas nacionais que já existem”. A terceira reunião está marcada para março de 2012, no Panamá ou em El Salvador.


Fonte: http://www.tiinside.com.br


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para presidente do Inpi, país precisa investir em conhecimento para competir no mercado global.


Ávila frisou que o Brasil está vivendo um momento no qual as empresas buscam mais oportunidades de competir pela via da diferenciação.

O presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), Jorge Ávila, disse na última terça-feira (08/11/2011) que um ponto fundamental da nova política industrial brasileira, definida pelo Plano Brasil Maior, lançado pelo governo em agosto, é fazer com que as empresas nacionais sejam capazes de desenvolver uma base de conhecimento para gerar tecnologia.

"Essa é a estratégia para competir em condições melhores com os concorrentes do mundo inteiro", disse Ávila, que participou do seminário Novo Pensamento Econômico - Contribuições do Brasil Para um Diálogo Global, promovido pela Fundação Ford na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Ávila salientou, em entrevista à Agência Brasil, que, na chamada economia do conhecimento, as empresas investem de maneira pesada no desenvolvimento de tecnologias, visando a oferecer produtos com inovações cada vez mais alinhadas com os desejos dos consumidores e clientes.

"O papel do Inpi é contribuir para esse esforço, gerando as diferentes modalidades de títulos de propriedade que permitem que as empresas apropriem o resultado do seu esforço de inovação e facilitam que elas contratem a colaboração com outras instituições, combinem suas inovações com as de potenciais parceiros tecnológicos, para levar produtos cada vez mais diferenciados para os diferentes mercados", explicou.

Ávila frisou que o Brasil está vivendo um momento no qual as empresas buscam mais oportunidades de competir pela via da diferenciação e utilizam o desenvolvimento tecnológico como ferramenta para enfrentar a competição global, cada vez mais acirrada.

Nesse cenário de inovação tecnológica e de aumento de produtividade, a capacitação da força de trabalho é outro elemento considerado essencial pelo presidente do Inpi para que as empresas brasileiras possam competir em igualdade de condições com as de outros países.

"Não há a menor dúvida de que um dos principais esforços que têm de ser empreendidos no país, neste momento, pelas empresas, pelo governo e pelas universidades, é capacitar pessoas para esse tipo de competição". Ressaltou, porém, que essa capacitação técnica depende da ampliação do número de engenheiros e de profissionais voltados à tecnologia e ao desenvolvimento de novos produtos.

"A gente está entrando em um estágio de amadurecimento da capacidade do Brasil de participar da economia do conhecimento", disse o presidente do Inpi. Ele espera que, com essas ferramentas, o Brasil possa se tornar protagonista no novo cenário econômico mundial, ao lado de outros países emergentes, como China e Índia.

Levando em consideração o dito acima, esqueçam os bens materiais. No mercado emergente de conhecimento tecnológico, que se desenvolve no mundo inteiro, a principal moeda de troca é o próprio conhecimento e inovação, o que aumenta a importância da propriedade intelectual.

Fonte: Adaptado de http://www.administradores.com.br

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mercado brasileiro de TI deve movimentar US$ 95 bi neste ano. Veja as tendências para a próxima década!

O mercado brasileiro de TI, que movimentou o equivalente a US$ 85,1 bilhões em 2010, deve crescer cerca de 12% neste ano, atingindo receita de cerca de US$ 95 bilhões, revela pesquisa encomendada pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Somando-se a área de telecomunicações, o setor de TIC contabilizou US$ 165,69 bilhões no ano passado.

Antonio Gil, Presidente da Brasscom, diz que a indústria nacional de TI deve, dependendo do que acontecer no cenário econômico mundial, manter o mesmo crescimento em 2012, com a expansão também ficando na casa de 12%. Segundo ele, o mercado interno brasileiro de TI hoje é o oitavo no mundo, com faturamento de US$ 82,7 bilhões, mas tem condições que subir para a sexta posição nos próximos dez anos. Gil citou como um dos principais fatores que impulsionarão o mercado braseleiro de TI no ano que vem a recente medida aprovada pela Câmara dos Deputados que reduziu a contribuição previdenciária do setor de TI de 20%, incidentes sobre a folha de pagamento, para 2,5% do faturamento das empresas. "Isso resultará em um cenário muito mais positivo para as empresas brasileiras de TI, contribuindo fortemente para a formalização do mercado e para o aumento da competitividade das delas”, acredita.

O executivo comentou ainda que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que contribuirá entre outras coisas para a formação de mão de obra capacitada em tecnologia da informação, deve ser outro motor do crescimento da indústria local de TI, possibilitando maior acesso a recursos de capacitação e profissionais qualificados. Segundo ele, o programa, que tem como meta qualificar 8 milhões de trabalhadores em todo Brasil, deve coontribuir para a formação de cerca de 500 mil profissionais somente na área de TI, o que é de suma importância para auxiliar o setor em um dos seus principais problemas, que é a falta de mão de obra qualificada.

Por fim, ele pontuou os investimentos a serem realizados em infraestrutura, principalmente de banda larga, mobilidade e computação em nuvem, como fatores que contribuíram bastante para o avanço do mercado nacional de TI.

Big data, cloud computing, mobilidade e redes sociais nortearão TI na próxima década

Embora não cheguem a ser propriamente uma novidade, as tendências que irão nortear diretamente a forma de consumir e fazer negócios no universo da tecnologia nos próximos dez anos são os big data, computação em nuvem, mobilidade e redes sociais. A análise é de Tom Standage, editor digital da The Economist, apresentada durante o Brasscom Global IT Forum, evento organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Brasil (Brasscom) em parceria com a revista britânica, nesta quinta-feira, 3, em São Paulo.

Standage defende que temos que pensar a tecnologia da informação como o impacto da energia elétrica em nossas vidas. Segundo ele, a digitalização somada à internet irá transformar não apenas o trabalho ou a economia, mas todo o nosso estilo de vida. Ele destaca o conceito de big data, que começou a ser traçado nas primeiras discussões sobre economia de informação e agora aparece latente no cotidiano empresarial. "Toda empresa, independentemente de seu porte, se vê gerando muita informação, a ponto de se tornar sem controle", sublinha. Sandage vê neste cenário grandes oportunidades para empresas de TI desenvolverem ferramentas com uso simplificado de gestão de dados. "Precisamos, de uma certa maneira, de um Steve Jobs do big data", brinca, fazendo analogia à simplificação que o ex-CEO da Apple desenvolveu desde a interface até a concepção de seus dispositivos móveis. De acordo com o editor da The Economist, as empresas precisam de uma ferramenta que permita seu uso sem a necessidade de longos e exaustivos treinamentos.

A computação em nuvem é outra tendência apontada por ele, até por estar ligada à administração e armazenamento de dados. Para Standage, o grande desafio é contornar vulnerabilidades de segurança em ambientes públicos ou privados criados na nuvem. Nisso, a chamada consumerização de TI [o uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, e de redes sociais no ambiente corporativo] pode atuar como facilitador, segundo ele. O jornalista cita o iCloud, da Apple, e os serviços de armazenamento em nuvem da Amazon. "O que essas empresas estão proporcionando aos usuários pode ser uma forma das pessoas aumentarem cada vez mais seu uso e promover uma demanda por serviços de segurança mais abrangentes", completa.

A consumerização, segundo Standage, puxa os investimentos em outra tendência de TI – a mobilidade. "Vemos tablets como 'brinquedinhos', não damos muita importância. Mas é assim que os primeiros computadores Macintosh eram vistos, e vejam só quantas aplicações não foram desenvolvidas e o que eles se tornaram", provoca. Ele ressalta que, embora cada vez mais pessoas levem seus smartphones e tablets para uso no trabalho, as empresas ainda não dão a devida atenção para os dispositivos. Ele diz que mercado ainda tem muito a ser desenvolvido.

Mesmo já estando bastante consolidadas, Standage coloca as redes sociais como tendência. Ele ressalta a imensa inclusão digital que o Facebook promoveu, ressaltando novamente a simplificação da interface e do compartilhamento de conteúdo, um engajamento no qual os departamentos de TI dedicam muito tempo sem sucesso. "As lideranças se preocupam apenas com o tempo que seus funcionários passam nas redes e consideram que não estão trabalhando", critica. Ele alfineta os executivos que veem nas ferramentas apenas uma maneira de fazer marketing ou comunicação, enquanto deveriam ser exploradas internamente no que fazem melhor – captar a atenção das pessoas.


Fonte: http://www.tiinside.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Investimento em P&D no mundo voltou a crescer em 2010, revela estudo Global Innovation da Booz & Company

No Brasil, o investimento em P&D seguiu a tendência mundial e cresceu de US$ 1,9 bilhão para US$ 2,1 bilhões. Pesquisa revela que empresas com culturas corporativas que apoiam estratégias de inovação têm performance financeira superior

O investimento total em P&D entre as empresas que mais gastam com inovação teve um salto em 2010, após a queda induzida pela recessão em 2009, de acordo com o Global Innovation 1000 de 2011, o sétimo estudo anual sobre os gastos das empresas com inovação, divulgado hoje pela consultoria global Booz & Company. O estudo revelou que as mil empresas de capital aberto que mais investiram em pesquisa e desenvolvimento em 2010 aumentaram o montante destinado a P&D em 9,3%, para US$ 550 bilhões, uma forte recuperação com relação ao declínio de 3,5% de 2009 – o que marca um retorno à trajetória de crescimento no longo prazo dos gastos com inovação.

O Brasil acompanhou o movimento mundial em P&D registrando um crescimento de US$ 1,9 bilhão, em 2009, para 2,1 bilhões, em 2010. Entretanto, a quantidade de empresas brasileiras e as companhias que figuram no ranking continuaram as mesmas: cinco empresas – CPFL Energia SA, Embraer SA, Petroleo Brasileiro SA, Totvs SA, Vale SA. A maior parte das empresas brasileiras no ranking ampliou os seus investimentos em P&D em 2010, somente a Vale reduziu o investimento de US$ 1,115 bilhão para US$ 891 milhões.

O crescimento global do investimento em P&D de 2010 não acompanhou a alta de 15% na receita das empresas Global Innovation 1000, o que resultou em uma leve queda na intensidade do P&D, ou nos gastos com P&D enquanto porcentagem da receita – de 3,76% em 2009 para 3,52% em 2010. Isto representa, no entanto, um retorno natural à tendência de longo prazo, já que em 2009 a maior parte das empresas não reduziram o investimento em inovação tão profundamente quanto poderiam ter feito, considerando-se as quedas de dois dígitos nas vendas.

“Claramente, o crescimento do P&D de 2010 confirma um compromisso contínuo com o investimento em produtos e serviços novos e melhores para mercados ainda mais competitivos ao redor do mundo. No entanto, grande parte do crescimento em P&D pode ser atribuído ao fato de que as empresas estão tentando recuperar o atraso, e não necessariamente a níveis mais altos de investimento”, disse Ivan de Souza, presidente da Booz & Company para a América Latina.

A Booz & Company analisou as mil empresas que mais gastaram em pesquisa e desenvolvimento em 2010, no que continua sendo o esforço mais abrangente para avaliar a conexão entre inovação e desempenho corporativo. O estudo proporciona insights sobre como as organizações podem obter o melhor retorno sobre o seu investimento em inovação. Uma novidade no estudo deste ano é uma análise aprofundada do impacto da cultura corporativa sobre a eficácia na inovação e sobre o desempenho financeiro, com base em uma pesquisa realizada separadamente com quase 600 líderes em inovação de empresas em todo o mundo.

Entre as principais descobertas do estudo Global Innovation 1000 de 2010 estão:

No total, 68% das empresas que a Booz & Company acompanha aumentaram os gastos com P&D em 2010, e três setores responderam por mais de três quartos (77%), ou US$ 36,1 bilhões, de um crescimento total de US$ 46,8 bilhões: informática e eletrônicos, saúde e automotivo. Os setores que tiveram o maior percentual de crescimento em P&D foram software e internet (11%), saúde (9,1%) e insumos (8,5%).

- O setor de informática e eletrônicos teve o maior crescimento absoluto nos gastos com P&D e segue sendo o setor número um no investimento em inovação, sendo responsável por 28% do total. Com receitas 14,2% maiores, o setor de informática e eletrônicos aumentou o desembolso com inovação em 6,1%, ou US$ 16,9 bilhões. No entanto, pela primeira vez desde a criação do estudo Global Innovation 1000, nenhuma empresa de tecnologia de ponta figurou entre as três organizações que mais gastam com P&D.

- O setor de saúde ficou em segundo lugar, com 22% do investimento total. O setor aumentou os gastos em 9,1%, ou US$ 10,4 bilhões – a maior taxa de crescimento entre os três principais setores em 2010, alinhada ao crescimento geral do P&D (9,3%) em todos os setores. O setor de saúde, cujo investimento em P&D é realizado principalmente por companhias farmacêuticas, garantiu quatro das cinco primeiras posições em gastos com P&D entre as Global Innovation 1000 e teve oito empresas entre as 20 maiores em gastos totais com P&D.

- O setor automotivo obteve o terceiro lugar, com uma participação de 15% no total de gastos, devido a um reforço de 8%, ou US$ 8,8 bilhões, em 2010 – uma mudança significativa após a redução de 14% no montante investido em P&D em 2009. As receitas do setor automotivo aumentaram 16,5% com relação ao ano passado.

Em nível global, todas as regiões aumentaram os gastos com inovação em 2010, o que representa uma reviravolta significativa com relação ao ano anterior, quando as três regiões que formam a maior fatia do bolo – América do Norte, Europa e Japão – reduziram seus gastos. As empresas com sede na Índia e na China mais uma vez aumentaram seu investimento total em P&D a uma taxa mais alta que aquelas das três maiores regiões:

- A reviravolta foi cautelosa nas empresas com sede na Europa e no Japão, que tiveram aumentos de 5,8% e 1,76% nos gastos com P&D, respectivamente. As empresas com sede na América do Norte, depois de cortar os gastos com P&D em quase 4% em 2009, aumentaram os gastos com P&D em 10,5% em 2010, superando a taxa de crescimento global de 9,3%.

- A China e a Índia – e em menor grau os países da América do Norte, Europa, Japão e Ásia – continuaram a crescer rapidamente, mesmo que a partir de uma base menor. Responsáveis por 2% dos gastos com P&D em 2010, as empresas com sede na China e na Índia elevaram o investimento em P&D em mais de 38% – um ritmo de crescimento praticamente idêntico ao do ano anterior. As empresas de outras regiões do mundo aumentaram seus investimentos em P&D em quase 14%.

As 20 empresas que mais investem registraram um aumento de 10% nos gastos com P&D, o que representa um investimento de US$ 142 bilhões em P&D sobre vendas de US$ 1,6 trilhão. É uma taxa que supera o aumento geral de 9,3% entre todas as empresas Global Innovation 1000. A Roche Holding AG liderou o grupo global pelo segundo ano consecutivo, com um investimento de US$ 9,6 bilhões dos seus US$ 45,7 bilhões de receita em inovação -- uma taxa de intensidade em P&D de mais de 21%. A Toyota Motor, a empresa com maiores gastos em P&D por muitos anos até a recessão, caiu da quarta para a sexta posição, com um crescimento de menos de 1% nos gastos.

- Pfizer (nº 2), Novartis (nº 3), Microsoft (nº 4) e Merck (nº 5), ao lado da Toyota, são as cinco empresas que mais investem em P&D. A Ford foi a única empresa a sair do grupo das 20 primeiras, e a AstraZeneca foi a única novata do grupo, na 18a posição.

No que diz respeito a inovação, o nível de gastos não é proporcional ao sucesso. Como parte da sua pesquisa, feita pela web com cerca de 600 executivos de inovação de mais de 400 empresas líderes de todos os principais setores, a Booz & Company pediu aos entrevistados que citassem as empresas que consideram as mais inovadoras em todo o mundo. Pelo segundo ano consecutivo, a Apple liderou os top 10, seguida pela Google e pela 3M. Este ano, o Facebook foi considerado uma das empresas mais inovadoras, entrando na lista na décima posição. Em uma comparação entre as empresas eleitas as dez mais inovadoras e as dez que mais gastam em P&D, a Booz & Company descobriu que as empresas mais inovadoras tiveram desempenho melhor que as dez empresas com maiores gastos em P&D em três métricas financeiras importantes em um período de cinco anos.

Fonte: http://www.booz.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Berço de inovação e empreendedores!

Ary Plonski, da Anprotec: “É preciso ter uma ideia clara do que é inovação, que sempre requer mudança tecnológica, mercadológica e organizacional combinadas”

Em uma entrevista pela CRN BRASIL, Quase no final de uma conversa, o professor Ary Plonski cita a frase do matemático e astrônomo grego Arquimedes: “Dêem-me um alavanca e um ponto de apoio, que moverei o mundo”. A analogia é forte e tem vínculo intrínseco ao cenário de empreendedorismo e inovação no Brasil atual. O bate-papo com o presidente da Anprotec (Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) estendeu-se por mais de uma hora em uma sala na faculdade de administração e economia da Universidade de São Paulo e percorreu temas que foram muito além de incubadoras e parques tecnológicos, como pode ser conferido a seguir.

CRN Brasil – Como está o cenário de incubadoras e parques tecnológicos no Brasil?

Ary Plonski – Vem evoluindo positivamente por quatro razões, sendo duas de natureza geral e duas de natureza específica. As gerais são a elevada taxa de empreendedorismo no País, sendo que a relação entre os que empreendem por oportunidade e necessidade evolui favoravelmente para o primeiro grupo. O segundo elemento de contexto positivo em termos gerais é o fato de que inovação entrou para a agenda nacional. A ideia contaminou, no sentido positivo da palavra, a sociedade brasileira. Essas são duas questões de fundo.

CRN Brasil – E com relação a questões específicas?


Plonski – Uma é que o próprio resultado dos movimentos anima outras pessoas. Quando você tem bons exemplos, mais gente vai querer fruir essa mesma oportunidade. Os resultados estimulam o avanço. O quarto elemento dessa composição é que o tema do empreendedorismo está cada vez mais presente, por exemplo, no ambiente acadêmico. Antes, isso era uma coisa distante e, agora, há incubadoras e cursos sobre o tema em faculdades.

CRN Brasil – O contexto nos parques tecnológicos segue a mesma lógica?

Plonski – Há outras variáveis específicas e aí elas são bastante diversas e variam de acordo com o tipo de parque. Se pegarmos como exemplo o Rio de Janeiro, uma das variáveis é a atratividade para instalação de centros de P&D de companhias internacionais, IBMs e GEs da vida, pela proximidade de instituições de ensino de excelência, como a (Universidade) Federal do RJ e, também, pela vizinhança com um centro de pesquisa da Petrobrás, que é uma gigantesca plataforma de interesse para quem atua na área de pesquisa. Mas isso é apenas um exemplo para dizer que cada parque em uma localidade terá um conjunto de motivadores específicos.

CRN Brasil – A proliferação dos parques tecnológicas parece um movimento recente por aqui.

Plonski – O modelo não, mas a proliferação deles, sim. Uma estatística do último censo que fizemos (dezembro de 2008) indica 74 iniciativas que se autodenominam parques tecnológicos em operação, implantação ou projeto. Do total, dois terços eram iniciativas de poucos anos antes do estudo.

CRN Brasil – O que desencadeou isso?

Plonski – Em primeiro lugar, o avanço da inovação. Além disso, há um esforço para avaliar a nova competitividade dos territórios. O que tornava as cidades, regiões e estados competitivos historicamente eram recursos naturais e coisas desse do tipo. Agora, é preciso compreender os novos fatores de competitividade. Os resultados dos que investiram antes em parques tecnológicos mostraram resultados muito bons. Mas deixa eu inverter a entrevista e te perguntar: qual a principal fonte de geração econômica e de impostos de Florianópolis?

CRN Brasil – Sem pensar muito e de uma forma bastante superficial eu diria que é o turismo, mas analisando o contexto de nossa conversa, vou arriscar que é software.

Plonski – 100% das pessoas falariam que é o turismo. Mas números da prefeitura a partir de 2007 diziam que a contribuição das empresas de software dentro de Florianópolis, estando no parque tecnológico ou graduadas nas duas incubadoras da cidade, representam o dobro do turismo. Esse é um exemplo da nova competitividade dos territórios. Não que o turismo não seja uma âncora importante, mas que há novos fatores e oportunidades. Você não despreza as fontes tradicionais, mas busca outras formas de alavancar negócios.

CRN Brasil – Nos anos 90 houve uma explosão no número de incubadoras no País.


Plonski – A partir de 1994, com o Plano Real. Até então, com uma inflação incontrolável, o horizonte de tempo era muito curto. Numa sexta-feira, pensava-se o que fazer com o dinheiro até, no máximo, a segunda-feira seguinte. Com certa estabilidade, era possível arriscar compromissos maiores e olhando mais para frente.

CRN Brasil – É impressão ou começam a aparecer algumas incubadoras de cunho privado no Brasil?

Plonski – Tem algumas, não muitas. Recentemente a Telefônica abriu uma incubadora em um projeto que se chama Wayra. Eles tão seguindo essa iniciativa em diversos países.

CRN Brasil – Que vantagem tem uma empresa do porte da Telefônica de lançar uma incubadora?

Plonski – Minha percepção é que eles querem três coisas: criar um ecossistema de negócios inovadores nos quais poderão ter ou não interesse em alguns projetos que serão desenvolvidos lá, ou algo que tenha relação com sua atividade dentro de um ecossistema vibrante no qual eles consigam alguma sinergia. A segunda razão, na minha interpretação, seria uma forma excelente de a empresa estar próxima a jovens talentos e a terceira, acho, é alguma coisa positiva para a imagem da companhia em segmentos importantes. É uma iniciativa nova e aposta.

CRN Brasil – Há uma tendência de incubadoras privadas?

Plonski – São poucos casos ainda. Houve uma tendência em que apareceram algumas aceleradoras de negócio e muitas não deram certo.

CRN Brasil – A Anprotec tem alguma cartilha para empresas que eventualmente queiram seguir o mesmo caminho?

Plonski – Acho que ainda não temos maturidade para fazer uma cartilha, mas creio que o nosso papel é abrir espaço para que esses casos sejam apresentados e divulgados. Esperamos acompanhar essas iniciativas e torcemos para que outras empresas se inspirem, principalmente aquelas que já possuem uma sensibilidade para o tema.

CRN Brasil – O que vem por aí quando o assunto é incubadoras e parques tecnológicos?

Plonski – Há muito pela frente e as coisas mudam. Acho que, no caso de parques, há um movimento que passou por três fases, começando com o pioneirismo de algumas iniciativas que já completam 15 ou 20 anos; há um segundo momento, que foi de proliferação e, agora, o que sugerimos é um período de sistematização, ou seja, embora cada parque seja único, existem questões e desafios comuns. A lógica que trabalhamos é a de parque de terceira geração, que só faz sentido se estiver inserido em uma plataforma ou estratégia de desenvolvimento nessa nova fonte de competitividade.

Em incubadoras, o que trabalhamos muito é um programa chamado CERNE (Centro de Referência para Novos Empreendimentos), que faz com que elas, sistematicamente, se voltem mais para fora. Seu papel não é apenas cuidar das empresas incubadas, mas ser um núcleo de apoio ao empreendedorismo e inovação na sua cidade e microrregião. A tendência é a atuação como núcleo de desenvolvimento regional, no sentido mais elástico do termo e voltado para fora. O programa se inspira bastante em modelo de fora do País.

CRN Brasil – Que inspiração é essa?

Plonski – Na Europa, por exemplo, tem um modelo mais bonito e que nos inspiramos bastante que é o implantado em Barcelona, chamado 22@, que consegue, ao mesmo tempo, estimular empreendedores na região desde temas mais gerais, até questões mais específicas, que é incubar algumas dessas ideias. Até porque, em uma incubadora você vai poder atender um número limitado de empresas. Então, como mudar a escala, se não posso colocar toda hora mil novos empreendimentos no processo? É preciso prestar outro tipo de serviços para a sociedade.

CRN Brasil – Na sua visão, como o Brasil se posiciona no cenário mundial de inovação?

Plonski – A pergunta que sempre se faz é: sabemos que o Brasil é um país criativo. Em geral, não se discute isso; mas, somos um país inovador? A questão tem a ver com o entendimento mais claro do que se tem de inovação, que é um termo muito confundido com outros, como por exemplo, invenção. Uma frase bastante comum é “o Brasil publica tantos artigos científicos etc, mas o número de patentes vai mal. Conclusão: o Brasil não inova”. Como professor, daria nota zero aos que pensam assim. Patente é de invenção e não inovação, que são coisas distintas. É preciso ter uma ideia clara do que é inovação, que sempre requer mudança tecnológica, mercadológica e organizacional combinadas.

A pergunta é: somos um país inovador? Temos algumas condições de inovação presentes, tais como criatividade, inventividade mesmo sem patente, etc. Existem outras condições em que, geralmente, somos um pouco mais limitados, como a capacidade de gerir mudança (tecnológica, mercadológica e organizacional) de forma integrada, que é o que faz a inovação acontecer. Isso significa não só ter um novo conhecimento, mas empacotá-lo, precificá-lo, fazer os registros e vendê-lo. Entender que se trata de um conceito que traz implementação novos produtos, serviços ou processos na sociedade. Em suma, em alguns componentes estamos bem e, em outros, não tão bem assim.

CRN Brasil – O empresariado brasileiro tem conseguido trabalhar onde está mal e potencializar o que faz de bom?

Plonski – Há muitas ações sendo feitas para que isso ocorra. Você ouve críticas de que o empresário brasileiro não é inovador. Pode ser. Mas, para que ele fique mais tempo no mercado, tem que ser um herói por passar pelas maluquices pelas quais o Brasil passou, de enfrentar uma inflação exorbitante e toda a dificuldade de ser um empresário honesto e trabalhar direito. Isso não é uma coisa trivial. Claro que gostaríamos que inovasse mais, mas, vamos trabalhar para criar uma nova geração de empresários que tenha a inovação no DNA. Precisamos capacitar em questões como gestão. Não é necessário mostrar porque inovação é importante. Preciso dar condições para que a ideia se transforme em negócios, isso sim. Nosso papel é um pouco isso, ajudar a criar uma nova geração de empreendedores, para que a meninada saia e, ao invés de pensar em ser funcionário público, crie o próprio negócio. Empregabilidade não é apenas você trabalhar em uma grande companhia, mas criar seu próprio negócio.

CRN Brasil – A pergunta para tirar zero: esse negócio de registro de patente, então, não reflete o quão inovador é o Brasil?

Plonski – São coisas diferentes. Trabalhamos com as empresas incubadas a questão da propriedade intelectual e isso, em certos segmentos, é muito importante, como o farmacêutico, por exemplo. Em outros, não é relevante.

CRN Brasil – Em TI é importante essa questão da patente
?

Plonski – É menos, lembrando que a velocidade de novidades nesse mercado é grande. Peguemos o ciclo de vida de um produto de TI e verá que dura pouco tempo. Há poucos produtos com mais de dez anos. Tem o Windows, mas é difícil lembrar de muitos exemplos. No Brasil, leva-se de 9 a 11 anos para se conseguir uma patente, mas mesmo que fosse possível em três anos, talvez não fosse o tempo hábil necessário. Há uma certa fetichização das patentes, porque é fácil de contar. Não quero dizer que a propriedade intelectual no Brasil é brilhante, mas há um certo exagero. A patente dá uma ideia, mas tá cheio de patentes por aí que não valem nada.

CRN Brasil – Muita gente critica o ambiente empreendedor nacional. Há motivos pra isso?

Plonski – Há uns casos onde o ecossistema traz alguns elementos de inovação dramaticamente mais favoráveis do que no Brasil. Um deles é o cenário de capital de risco (venture capital). E ele é menor aqui ainda por várias razões: não tem mercado de saída, mas há coisas sendo feitas que vão desde a criação de grupos de investidores anjo, para pegar o pessoal do começo até outras ações. A BM&FBovespa entrou como associada à Anprotec, por exemplo, porque procura seus novos clientes. Claro que não é agora que vai mudar, mas, daqui a pouco, talvez tenhamos uma nova Bematech, que foi um negócio que nasceu incubado. Queremos ajudar a criar novas Bematechs, para que elas entrem no mercado. Há um conjunto de fatores subjetivos também. Fazer crítica é um esporte nacional. Em geral – e uma coisa que me incomoda – é que a culpa é sempre do outro. A empresa diz que a universidade não quer nada; a universidade diz que a empresa não se interessa por inovação e os dois dizem que o governo é incompetente. Tem um pouco disso. A questão é – e trabalhamos para isso – para criar exemplos positivos.

CRN Brasil – Há, ainda, aquele velho chavão que diz que se o Bill Gates fosse brasileiro, a Microsoft seria uma empresa de garagem.

Plonski – Vamos partir da premissa de que esse argumento é correto. Como, apesar disso, a Bematech chegou onde está? Vamos olhar esse caso e ver como “apesar disso” esses exemplos podem ocorrer e trabalhar para diminuir as dificuldades, não para encontrar nas adversidades argumentos para não fazer nada.

CRN Brasil – Até que ponto o setor de TI e Telecom está conectado ao ambiente de incubadoras?

Plonski – Ainda, a principal categoria econômica das empresas graduadas é de tecnologia da informação. Há algumas razões para isso. Uma delas é porque TI é um coração de mãe… cabe muita coisa.

CRN Brasil – Deve mudar alguma coisa quando falamos em capital empreendedor (venture, seed e angel capital)?

Plonski – Quem olhar no conjunto verá que os interesses estão nos andares superiores, ou seja, no private equity. Mais abaixo, tem ocorrido iniciativas como a da Finep, estimulando a fazer esse tipo de ações para outros patamares de investimento. Isso vai aumentar. Por exemplo, neste momento, existem apresentações ao BNDES para criar um fundo de apoio a pequenas e médias empresas de tecnologias limpas. Lembrando o velho Arquimedes “me deem uma alavanca e um ponto de apoio, que moverei o mundo”. Não que tenhamos exclusividade nessa questão, mas diria que, para mover o Brasil no campo da inovação, é necessário alavancas, que são recursos, e pontos de apoio, que podem ser essas 420 incubadoras e parques tecnológicos.


Fonte: http://crn.itweb.com.br