sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gartner alerta para as implicações organizacionais devido ao aumento dos dispositivos móveis

Analistas discutirão o tema na próxima Conferência Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração, entre os dias 14 e 15 de agosto, em São Paulo

De acordo com o Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, CIOs e líderes de TI devem estar atentos a três implicações chave da era “pós-PC”, pois cada vez mais os consumidores estão acessando aplicações e conteúdos via dispositivos móveis.

“O lançamento do iPhone, há cinco anos, marcou uma mudança em direção a um futuro dominado pelos dispositivos móveis”, afirma David Michell Smith, vice-presidente de pesquisas e membro do Gartner. “Com celulares e tablets como plataformas de entrega de aplicações e informações, não mais apenas simples ferramentas de comunicação. A era de executar programas somente em PCs desktops e notebooks está sendo substituída rapidamente por um novo ecossistema com mobilidade, equipamentos eletrônicos, computação corporativa, clientes fixos e também clientes móveis”, diz ele.

O Gartner identificou as implicações dessa mudança e alerta os líderes de TI e os profissionais de desenvolvimento de aplicações para estarem preparados para uma nova era de trabalho, onde os dispositivos móveis irão reinar. Para isso, analistas internacionais estarão no Brasil para discutir o tema na Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração, que acontece nos dias 14 e 15 de agosto, em São Paulo. As três implicações, segundo o Gartner são:

1 - As empresas de TI devem evoluir rapidamente suas aplicações e as interfaces para responder ao grande crescimento da demanda por novos canais B2B, B2E e B2C. “Esta mudança para computação em dispositivos móveis e as tendências atuais de consumo e BYOD (traga seu próprio dispositivo, em português) faz com que os líderes de TI e as equipes de desenvolvimento tenham que assumir uma abordagem multicanal para aplicações nos canais B2B, B2E e B2C. Infelizmente, ainda grande parte dos departamentos de TI e dos usuários finais ainda supõe que somente as aplicações em desktops são necessárias, mas isso vai mudar”, diz Smith. O Gartner recomenda: • Fazer uma avaliação mobile-only, mobile-first ou legada durante o desenvolvimento da aplicação; • Identificar a demanda específica de aplicações móveis de B2E, B2C e B2B para os próximos 18 meses; • Implantar um framework estruturado e ferramentas para futuras aplicações “context-aware”.

2 - Os desenvolvedores precisam se readaptar, pois as aplicações focadas em dispositivos móveis vão substituir o desenvolvimento para desktops. “O grande interesse e uso de dispositivos móveis no mercado corporativo e de consumo significam que as interfaces móveis estão definindo as expectativas de usabilidade, aparência e comportamento das futuras aplicações e sistemas”, diz o Gartner. “A vanguarda dessa mudança é a interface de toque e gestos, fundamental para os dispositivos móveis. Mas, além disso, os canais de áudio e vídeo estão sendo usados para expandir essa nova interface dos usuários. Os comandos de voz lideram buscas e ações das aplicações, enquanto que o emergente canal de vídeo está levando ao reconhecimento facial e gestos”, diz o analista Smith. O Gartner recomenda: • Acompanhar os avanços nas novas técnicas de interface de usuário (como toque, áudio, vídeo, gestos, busca, social e contexto) e criar um roadmap para o potencial de curto, médio e longo prazos; • Separar os grupos de interações em fatores onde as aplicações integrem a experiência em múltiplos dispositivos em arquiteturas de aplicação; • Construir aplicações com capacidades e interações simples e focadas, mas criar, também os links entre as aplicações para uma operação melhor coordenada.

3 - As organizações precisam realocar recursos, pois os projetos voltados para smartphones e tablets vão superar os projetos para PCs na razão de quatro para um até 2015. “Ao desenvolver interfaces para múltiplos tamanhos de tela e sistemas operacionais, são necessárias novas ferramentas para fazer as aplicações funcionarem corretamente em diferentes aparelhos. Não há uma maneira automática de fazer isso – são necessárias habilidades de engenharia para projetar os outputs certos”, diz Smith. O Gartner recomenda: • Fazer investimentos táticos em ferramentas de desenvolvimento de aplicações móveis; • Aprimorar testes (automatizados) e planos de suporte; • Usar o HTML5 como o menor denominador comum de modelo de interface do usuário entre dispositivos e fornecedores, embora não se deva esperar que o HTML resolva todas as necessidades.

O foco da Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração será na rápida evolução das tendências que têm implicações profundas para os executivos e líderes de aplicações. O crescimento da computação em nuvem, a explosão das aplicações móveis e o crescimento da arquitetura orientada a serviços estão entre as tendências que fazem com que os líderes de desenvolvimento de aplicações reexaminem suas estratégias. Os analistas do Gartner vão explorar essas tendências, identificar as oportunidades e os riscos enfrentados pelas organizações, além de sugerir planos práticos para os próximos cinco anos. A conferência acontecerá em São Paulo, nos dias 14 e 15 de agosto. Para mais informações, ligue para (11) 3074-9724 ou (11) 3073-0625, ou acesse o website do evento: http://www.gartner.com/br/aadi. Para inscrições, entre em contato com a CMF Eventos pelos telefones (11) 3074-9724 ou (11) 3073-0625.

Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração Data: 14 e 15 de agosto – Terça e quarta-feira, das 9h às 18h Local: Sheraton WTC Hotel – Avenida das Nações Unidas, 12.551 – (SP)

Sobre a Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração

O foco da Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração será na rápida evolução das tendências que têm implicações profundas para os executivos e líderes de aplicações. O crescimento da computação em nuvem, a explosão das aplicações móveis e o crescimento da arquitetura orientada a serviços estão entre as tendências que fazem com que os líderes de desenvolvimento de aplicações reexaminem suas estratégias. Os analistas do Gartner vão explorar essas tendências, identificar as oportunidades e os riscos enfrentados pelas organizações, além de sugerir planos práticos para os próximos cinco anos. Para obter mais informações sobre a Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração, acompanhe o Twitter do Gartner: http://twitter.com/GartnersummitBR, pela hashtag #GartnerAADI.

Sobre o Gartner

O Gartner é líder mundial no fornecimento de pesquisas e aconselhamento na área de tecnologia da informação. O instituto fornece as análises de TI necessárias para seus clientes fazerem as escolhas certas todos os dias. De CIOs e diretores de TI em corporações e agências governamentais a líderes em empresas de alta tecnologia e telecomunicações, passando por investidores deste mercado, o Gartner é parceiro indispensável para 60 mil clientes em 12 mil companhias diferentes. Fundado em 1979, o Gartner tem sede em Stamford, Connecticut, e possui 5.000 associados, sendo 1.280 analistas de pesquisa e consultores em 85 países. No Brasil, o Gartner está presente com três unidades: Gartner Research, que oferece pesquisas e aconselhamento para profissionais, fornecedores e investidores de TI; Executives Programs, grupo de CIOs alimentado pelo conteúdo Gartner com mais de 3 mil membros em todo o mundo; e Eventos, com conferências e simpósio anuais. Para obter mais informações, visite www.gartner.com.

Fonte:http://www.segs.com.br - Por JOYCE CAMARGO - NOTÍCIAS - INFO & TI

segunda-feira, 18 de junho de 2012

MCTI anuncia lançamento de edital do programa de subvenção.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou no encerramento da XII Conferência Anpei, nesta quarta-feira (13/06) em Joinville, que um novo edital do programa de subvenção econômica será lançado no segundo semestre deste ano. Ele também revelou que o Programa Nacional de Software, que visa apoiar as empresas do setor, deve ser lançado em agosto.

“Nosso propósito é que essa chamada da subvenção tenha valores superiores aos editais lançados anteriormente, ou seja, será superior a R$ 450 milhões”, contou. O ministro transmitiu sua mensagem por telefone aos presentes à XII Conferência Anpei, enquanto participava da Conferência Rio +20, no Rio de Janeiro.

No caso do Programa Nacional de Software, ele disse que o ministério fará algo inédito em termos de política pública: vai estimular as aceleradoras de startups no setor. O programa seria um piloto que deve ser estendido para outros setores da economia inovadora. Até agora, a atuação do MCTI em relação ao segmento se dá por meio do apoio às incubadoras de empresas de software. “Nosso objetivo é fazer com que tenhamos mais startups e que elas evoluam com maior rapidez”, completou.

Em sua participação na XII Conferência, Raupp parabenizou a Anpei pela realização da XII Conferência. “Cada Conferência Anpei que acontece no Brasil dá um passo à frente no sentido da consolidação da inovação como estratégia número um para o nosso desenvolvimento sustentado”, afirmou, dizendo ainda que percebe um amadurecimento coletivo no País em relação ao tema da inovação.

O ministro e destacou, ainda, pontos em comum na agenda da Anpei e do MCTI. “Considero esse um dado de extrema relevância, pois mostra que estamos todos remando na mesma direção e com os mesmos objetivos”, completou. Como exemplos, ele citou a mobilização pelo direcionamento de parte dos recursos obtidos na exploração do petróleo no pré-sal para ciência, tecnologia, inovação e educação, nas discussões sobre o aprimoramento do marco legal sobre acesso à biodiversidade, a formulação do novo Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e o apoio às micro e pequenas empresas inovadoras.

Raupp terminou sua mensagem dizendo que o MCTI vai apoiar a Associação na publicação impressa do “Guia de Boas Práticas para Interação ICT Empresa”, lançado pela Anpei durante a XII Conferência e elaborado pelos participantes do Comitê Temático de Promoção da Interação ICT-Empresa da Anpei. Fonte: http://www.anpei.org.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Investimentos em inovação tecnológica podem render benefícios fiscais para as empresas

Empresas que investem em inovação tecnológica podem ter um retorno de até 20% do montante aplicado em benefícios fiscais conferidos pela Receita Federal. O problema é que a maioria das organizações não sabe disso. Este foi o foco de uma palestra realizada pelo advogado tributarista Glaucio Pellegrino Grottoli, do escritório Peixoto e Cury, de São Paulo, no auditório da Fundação Fritz Müller, em Blumenau, no dia 31 de maio. O evento, promovido pela Furb, reuniu cerca de 50 pessoase e contou com o apoio do Grupo Bianchini, Associação Empresarial (Acib) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC).

Prevista desde 2005, a Lei 11.196 tem como objetivo fomentar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico no país. No entanto, ela só roi regulamentada através da Instrução Normativa RFB 1.187/2011, em agosto do último ano. A expectativa era atingir pelo menos 5 mil empresas, mas até hoje apenas 600 fizeram uso do benefício. “Temos observado o desconhecimento das empresas em relação ao assunto”, disse Grottoli.

A complexidade do tema pode ser um dos fatores que resultam na pouca efetividade da lei até agora. Isso porque empresas e Receita Federal, em alguns casos, têm visões diferentes do que pode ser considerado inovação tecnológica. A lei diz que todo novo produto ou processo de fabricação, ou agregação de uma nova funcionalidade a um produto ou processo, que gere melhorias na qualidade e produtividade e que resultem em ganhos de competitividade podem ser considerados inovação tecnológica. “O problema é que é difícil entender o conceito de melhoria incremental”, explicou Grottoli.

Um produto que recebe uma simples alteração estética, por exemplo, não é considerado um novo produto – e por isso não estaria apto a receber o benefício –, apesar de, dentro da empresa, ser classificado como um novo item e ser responsável pelo aumento das vendas, o que poderia se caracterizar como aumento de competitividade. “Normalmente esse produto tem que ter um valor agregado maior”, disse o advogado.

Dificuldades Alguns aspectos dificultam o acesso ao benefício. É muito comum que as empresas, em alguma das etapas da inovação, recorram a fornecedores ou prestadores de serviço terceirizados para dar sequência aos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, já que poucas organizações têm estrutura e know-how suficientes para conduzir todo o processo. A lei só concederá o benefício fiscal, no entanto, se estes terceiros forem microempresas ou empresas de pequeno porte.

Outro ponto polêmico é que a lei só se aplica a empresas que estão enquadradas no Lucro Real, deixando de fora as que optaram pelo Lucro Presumido ou pelo Simples. Já existe uma movimentação de empresários, principalmente de São Paulo, para pressionar o governo federal a ampliar o benefício, mas não há uma previsão de quando isso deve acontecer.

Importância dos investimentos Apesar da complexidade, os benefícios fiscais trazem retornos bastante positivos para as organizações. “A cada R$ 1 milhão gastos em inovação tecnológica, R$ 200 mil voltam”, destacou Grottoli. Isso reforça a importância das empresas em fortalecerem esse tipo de trabalho. “Quando mais forte for o setor de Pesquisa & Desenvolvimento de uma empresa, mais benefícios ela poderá ter”, comparou o advogado.

Sobre a legislação Entre outros incentivos, a Lei 11.196/2005 prevê a redução da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as empresas que investem em inovação tecnológica de seus produtos e processos produtivos, o que gera economia direta na hora de recolher esses tributos. Em 30 de agosto de 2011, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa nº 1.187/2011, apresentou o seu entendimento legal e regulamentou a utilização do benefício fiscal de Pesquisa e Desenvolvimento. Fonte: http://www.escritorioideal.com.br