A consultora avançou com a habitual lista de previsões abrangendo não só as principais tendências para o próximo ano, como para os anos seguintes. A crescente adopção de tablets e smartphones encabeça o conjunto.
A Gartner revelou as principais tendências tecnológicas para 2013, incluídas num cenário de projecções para os próximos cinco anos. Para o próximo ano a consultora coloca a crescente adopção de dispositivos móveis, tablets e smartophones, em ambiente empresarial, no topo da lista. Associada a esta tendência, a emergência de cada vez mais lojas de aplicações empresariais ganhará também protagonismo.
Depois da forte adopção das plataformas de mobilidade fornecidas pela Apple, iPhone e iPad, os sistemas Android também estão a invadir o mundo empresarial. Com o lançamento do Windows 8, o segmento ganha novo dinamismo. Para a Gartner, a chegada do novo sistema operativo “aquece” o ambiente concorrencial, a dopção em grande escala será evitada até pelo menos 2015.
1 – Invasão dos dispositivos de mobilidade
No próximo ano, os smartphones vão ultrapassar os PC como dispositivo mais comum de acesso à Internet em todo o mundo. Será que isso significa que aparelhos móveis vão substituir os PC? Sim e não, diz a Gartner.
Alguns departamentos de TI só precisam de suportar dispositivos móveis para profissionais específicos cujas funções exigem mobilidade. Os outros permanecerão com os tradicionais computadores. Mas, acrescenta o Gartner, a proliferação de dispositivos móveis nas empresas indica o fim do Windows como plataforma empresarial única.
“Até 2015, o fornecimento de tablets vão representar cerca de 50% dos portáteis fornecidos e o Windows provavelmente ficará em terceiro lugar na preferência das pessoas, atrás do Android e do iOs, da Apple”, considera David Cearley, analista da Gartner. “Como resultado, a participação da Microsoft nas plataformas dos clientes (PC, tablet, smartphone) provavelmente será reduzida para 60% e pode cair para 50%.”
2 – Mudança de aplicações nativas para aplicações Web baseadas em HTML5
A Gartner alerta que as aplicações nativas não vão desaparecer. E “oferecerão sempre a melhor experiência ao usuário e recursos mais sofisticados”. Mas a consultora prevê uma migração para aplicações baseadas em HTML, conforme estas ganharem mais capacidades.
3 – As clouds pessoais substituem a noção de computador pessoal
A cloud computing vai albergar todos os aspectos da vida de uma pessoa, diz a Gartner. Por ser um modelo tão abrangente e capaz de suportar recursos infinitos “nenhuma plataforma, tecnologia ou fabricante vai dominá-lo”, indica a consultora. Isso também significa que os departamentos de TI terão de suportar quase tudo.
4 – Internet das coisas ganha visibilidade
Quase tudo tende a ligar-se à Internet, incluindo câmeras, microfones, realidade aumentada, edifícios e sensores embutidos em todos os lugares. Em muitos casos, ela já se faz presente. A Internet das Coisas vai conduzir ao surgimento de novos produtos e serviços, como por exemplo a seguros baseados na utilização daquilo que está segurado, e mesmo a novas políticas fiscais. Também levantará novas questões: um robot ligado a um ERP deverá ser considerado um utilizador, para efeitos de licença?
5 – Plataformas corretoras de cloud computing
Com o crescimento da adopção de cloud computing, torna-se cada fez mais pertinente que os departamentos de TI criem plataformas corretoras de serviços baseados nesse modelo – as denominadas Cloud Services Brokerages. Servirão como ponto central para gerir o acesso a serviços externos.
6 – Big Data mais estratégico
Os projectos de Big Data estão a tornar-se mais económicos para as empresas, graças, em parte, à queda do preço de servidores e CPU. O Big Data será ainda mais estratégico, acredita a Gartner: ou seja os utilizadores vão incorporar cada vez mais a análise de Big Data nas suas actividades. Haverá menos projectos isolados.
7 – Análise preditiva de acções
A análise preditiva sobre acções é, em alguns aspectos, um subconjunto da sexta tendência (Big Data mais estratégico). O processamento de baixo custo está a tornar possíveis “as análises e as simulações sobre cada acção realizada numa empresa”. A maioria das análises hoje centra-se na análise histórica. E o próximo passo é prever o que pode acontecer.
8 – Computação “in-memory” A computação “in-memory”, diz a Gartner, pode ser transformacional. Ela permitirá que as actividades que demoram horas a serem executadas, levem minutos ou apenas segundos. Deverá tornar-se dominante no próximo ano ou dois: cada vez mais os utilizadores procuram fazer consultas em tempo real.
9 – Appliances virtuais ganham posição
Face à vantagens de segurança dos aparelhos físicos, a appliances virtuais não vão substituir as primeiras. Mas tendem a ganhar um lugar nas operações de TI.
10 – Lojas corporativas de aplicações
As lojas empresariais de aplicações vão transformar os departamentos de TI em gestores de mercado, proporcionando governação e até mesmo apoiando a “apptrepreneurs”, empreendedores de desenvolvimento ou sugestão de aplicações. Serão um repositório onde os utilizadores poderão encontrar tudo para melhorar o seu trabalho.
Em 2014
A contratação de recursos humanos para TI nos principais mercados ocidentais será dominada por empresas sedeadas na Ásia crescerá a dois dígitos apreciando crescimento de dois dígitos. Três dos cinco maiores fornecedores de smartphones será chinês, com a Huawei e a ZTE a aproveitarem a experiência alcançada no mercado chinês na venda de smartphones de baixo custo.
Directivas da União Europeia conduzirão a legislações para proteger empregos, reduzindo o offshoring em 20% até 2016.
Os dispositivos possuídos por empregados serão comprometidos por um malware numa proporção de mais do dobro daqueles cija propriedade é das organizações.
A consolidação do mercado deverá relegar para outro plano 20% dos 100 maiores prestadores de serviços de TI. Factores com a Cloud computing, Big Data, a mobilidade e as redes sociais, juntamente com incerteza na economia global, deverá acelerar a re-estruturação de uma mercado de quase um bilião de dólares no mercado de serviços de TI.
O investimento em software para relativo a pequenos dispositivos inteligentes de monitorização crescerá 25%.
Em 2015
A procura mundial de recursos humanos para Big Data deve atingir 4,4 milhões de empregos, mas apenas um terço das vagas serão preenchidas.
Perto de 90% das empresas deverão contornar a implantação do Windows 8 em grande escala.
40% das mil maiores organizações no mundo vão usar a “gamificação” como principal mecanismo para transformar as operações empresariais.
Em 2016
Os dispositivos electrónicos incorporados em sapatos, tatuagens e acessórios representarão uma indústria de dez mil milhões de dólares.
Em 2017
Cerca de 40% das informações de contactos deverão estar acessíveis no Facebook, devido a fugas associadas à crescente utilização de aplicações de colaboração em dispositivos móveis.
Fonte: Novembro de 2012 às 18:42:57 por computerworld - http://www.computerworld.com.pt
A Gartner revelou as principais tendências tecnológicas para 2013, incluídas num cenário de projecções para os próximos cinco anos. Para o próximo ano a consultora coloca a crescente adopção de dispositivos móveis, tablets e smartophones, em ambiente empresarial, no topo da lista. Associada a esta tendência, a emergência de cada vez mais lojas de aplicações empresariais ganhará também protagonismo.
Depois da forte adopção das plataformas de mobilidade fornecidas pela Apple, iPhone e iPad, os sistemas Android também estão a invadir o mundo empresarial. Com o lançamento do Windows 8, o segmento ganha novo dinamismo. Para a Gartner, a chegada do novo sistema operativo “aquece” o ambiente concorrencial, a dopção em grande escala será evitada até pelo menos 2015.
1 – Invasão dos dispositivos de mobilidade
No próximo ano, os smartphones vão ultrapassar os PC como dispositivo mais comum de acesso à Internet em todo o mundo. Será que isso significa que aparelhos móveis vão substituir os PC? Sim e não, diz a Gartner.
Alguns departamentos de TI só precisam de suportar dispositivos móveis para profissionais específicos cujas funções exigem mobilidade. Os outros permanecerão com os tradicionais computadores. Mas, acrescenta o Gartner, a proliferação de dispositivos móveis nas empresas indica o fim do Windows como plataforma empresarial única.
“Até 2015, o fornecimento de tablets vão representar cerca de 50% dos portáteis fornecidos e o Windows provavelmente ficará em terceiro lugar na preferência das pessoas, atrás do Android e do iOs, da Apple”, considera David Cearley, analista da Gartner. “Como resultado, a participação da Microsoft nas plataformas dos clientes (PC, tablet, smartphone) provavelmente será reduzida para 60% e pode cair para 50%.”
2 – Mudança de aplicações nativas para aplicações Web baseadas em HTML5
A Gartner alerta que as aplicações nativas não vão desaparecer. E “oferecerão sempre a melhor experiência ao usuário e recursos mais sofisticados”. Mas a consultora prevê uma migração para aplicações baseadas em HTML, conforme estas ganharem mais capacidades.
3 – As clouds pessoais substituem a noção de computador pessoal
A cloud computing vai albergar todos os aspectos da vida de uma pessoa, diz a Gartner. Por ser um modelo tão abrangente e capaz de suportar recursos infinitos “nenhuma plataforma, tecnologia ou fabricante vai dominá-lo”, indica a consultora. Isso também significa que os departamentos de TI terão de suportar quase tudo.
4 – Internet das coisas ganha visibilidade
Quase tudo tende a ligar-se à Internet, incluindo câmeras, microfones, realidade aumentada, edifícios e sensores embutidos em todos os lugares. Em muitos casos, ela já se faz presente. A Internet das Coisas vai conduzir ao surgimento de novos produtos e serviços, como por exemplo a seguros baseados na utilização daquilo que está segurado, e mesmo a novas políticas fiscais. Também levantará novas questões: um robot ligado a um ERP deverá ser considerado um utilizador, para efeitos de licença?
5 – Plataformas corretoras de cloud computing
Com o crescimento da adopção de cloud computing, torna-se cada fez mais pertinente que os departamentos de TI criem plataformas corretoras de serviços baseados nesse modelo – as denominadas Cloud Services Brokerages. Servirão como ponto central para gerir o acesso a serviços externos.
6 – Big Data mais estratégico
Os projectos de Big Data estão a tornar-se mais económicos para as empresas, graças, em parte, à queda do preço de servidores e CPU. O Big Data será ainda mais estratégico, acredita a Gartner: ou seja os utilizadores vão incorporar cada vez mais a análise de Big Data nas suas actividades. Haverá menos projectos isolados.
7 – Análise preditiva de acções
A análise preditiva sobre acções é, em alguns aspectos, um subconjunto da sexta tendência (Big Data mais estratégico). O processamento de baixo custo está a tornar possíveis “as análises e as simulações sobre cada acção realizada numa empresa”. A maioria das análises hoje centra-se na análise histórica. E o próximo passo é prever o que pode acontecer.
8 – Computação “in-memory” A computação “in-memory”, diz a Gartner, pode ser transformacional. Ela permitirá que as actividades que demoram horas a serem executadas, levem minutos ou apenas segundos. Deverá tornar-se dominante no próximo ano ou dois: cada vez mais os utilizadores procuram fazer consultas em tempo real.
9 – Appliances virtuais ganham posição
Face à vantagens de segurança dos aparelhos físicos, a appliances virtuais não vão substituir as primeiras. Mas tendem a ganhar um lugar nas operações de TI.
10 – Lojas corporativas de aplicações
As lojas empresariais de aplicações vão transformar os departamentos de TI em gestores de mercado, proporcionando governação e até mesmo apoiando a “apptrepreneurs”, empreendedores de desenvolvimento ou sugestão de aplicações. Serão um repositório onde os utilizadores poderão encontrar tudo para melhorar o seu trabalho.
Em 2014
A contratação de recursos humanos para TI nos principais mercados ocidentais será dominada por empresas sedeadas na Ásia crescerá a dois dígitos apreciando crescimento de dois dígitos. Três dos cinco maiores fornecedores de smartphones será chinês, com a Huawei e a ZTE a aproveitarem a experiência alcançada no mercado chinês na venda de smartphones de baixo custo.
Directivas da União Europeia conduzirão a legislações para proteger empregos, reduzindo o offshoring em 20% até 2016.
Os dispositivos possuídos por empregados serão comprometidos por um malware numa proporção de mais do dobro daqueles cija propriedade é das organizações.
A consolidação do mercado deverá relegar para outro plano 20% dos 100 maiores prestadores de serviços de TI. Factores com a Cloud computing, Big Data, a mobilidade e as redes sociais, juntamente com incerteza na economia global, deverá acelerar a re-estruturação de uma mercado de quase um bilião de dólares no mercado de serviços de TI.
O investimento em software para relativo a pequenos dispositivos inteligentes de monitorização crescerá 25%.
Em 2015
A procura mundial de recursos humanos para Big Data deve atingir 4,4 milhões de empregos, mas apenas um terço das vagas serão preenchidas.
Perto de 90% das empresas deverão contornar a implantação do Windows 8 em grande escala.
40% das mil maiores organizações no mundo vão usar a “gamificação” como principal mecanismo para transformar as operações empresariais.
Em 2016
Os dispositivos electrónicos incorporados em sapatos, tatuagens e acessórios representarão uma indústria de dez mil milhões de dólares.
Em 2017
Cerca de 40% das informações de contactos deverão estar acessíveis no Facebook, devido a fugas associadas à crescente utilização de aplicações de colaboração em dispositivos móveis.
Fonte: Novembro de 2012 às 18:42:57 por computerworld - http://www.computerworld.com.pt
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