sábado, 23 de fevereiro de 2013

Presidente da Apex defende investimento em inovação

O ano de 2012 foi marcado por um cenário mais favorável, ainda que não ideal, aos exportadores industriais do que os registrados nos anos anteriores. Medidas como a redução do IPI, o Reintegra – que devolve ao exportador de bens industrializados até 3% do valor de suas vendas – e um câmbio mais competitivo, deram uma margem de respiro para os empresários, que têm visto a competitividade de seus produtos se reduzir.

Para Mauricio Borges, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), as empresas que melhor aproveitaram essa brecha foram as que investiram na melhoria da capacidade produtiva e em inovação. “Há vários casos, como a aplicação da nanotecnologia no setor têxtil (que permite dar funcionalidade aos tecidos, como a impermeabilidade) e, no calçadista, a agregação de produtos sustentáveis. Foi algo proporcionado por essa conjuntura, e essa capacidade tecnológica que irá beneficiar a relação com mercado externo, possibilitando mais vendas”, afirmou à Revista Conjuntura Econômica da Fundação Getúlio Vargas.

Borges disse estar otimista com as exportações industriais em 2013 e apontou que uma das principais frentes de trabalho da associação para esse ano estará concentrada na América Latina e no Caribe. “Temos registrado bons resultados em países como Peru e Colômbia – este último, com oportunidades em vários segmentos como cosméticos, calçados, confecções, e suplementos agrícolas. E há outros, como República Dominicana, Cuba e Panamá, em que buscamos trabalhar com entidades setoriais organizando missões comerciais”, afirma.

Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br - QUI, 21 DE FEVEREIRO DE 2013 08:22 - Redação - Agência IN

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