Painel discute cenário nacional e como se preparar para conquistar o mundo
Os obstáculos que as empresas encontram no processo de internacionalização foram o tema de um painel realizado na Demo Brasil – a primeira edição latino-americana de um dos maiores encontros entre empreendedores e investidores do mundo. O debate, realizado em (26/6), reuniu Francisco Saboya, presidente do Porto Digital; Sérgio Risola, presidente do Cietec; Nicolas Shea, fundador do Startup Chile; Márcio Marques Brito, gestor de projetos de startups do Sebrae Nacional; Augusto Ferreira da Costa Neto, chefe de departamento de investimento em fundos da Finep; e Flavia Egypto, analista de investimentos da Apex.
Shea falou sobre o trabalho da Startup Chile, programa de aceleração criado pelo governo chileno que reúne empreendedores de todo o mundo. Para Shea, esse caráter globalizado é algo natural de qualquer startup e do próprio empreendedorismo. “O empreendedor de verdade não se move apenas por lucro ou sucesso. Ele quer mudar o mundo”, afirmou.
Os painelistas brasileiros concordaram que há um ambiente propício e algumas ferramentas e programas que auxiliam no processo de internacionalização de um negócio, de organizações como o próprio Sebrae, Apex e Finep. Saboya ressaltou, porém, que todas essas ações ainda não são suficientes para estimular a corrida para outros países. “A tributação e a burocracia excessivas ainda gastam a energia da startup logo no começo”, disse. Saboya lembrou que muitas dessas empresas ficam dependentes do tamanho e das possibilidades de crescimento no Brasil e se esquecem dos benefícios de ter um negócio globalizado.
O grupo resumiu algumas dicas que podem ajudar uma startup na hora de fazer as malas e se internacionalizar:
- A empresa precisa surgir globalizada. Sua identidade visual, seu público-alvo, seu produto ou serviço, tudo deve ser pensado tendo em vista não só o Brasil, mas todos os outros países que ela pretende alcançar futuramente;
- Use a internet a seu favor para procurar programas nacionais que estimulem e financiem esse processo, dando assessoria e conhecimento;
- A internet será sua aliada também para descobrir se o país de destino fornece algum tipo de subsídio, as legislações específicas e o que esperar culturalmente;
- Procure se preparar para cursos ou programas de aceleração internacionais que possam catapultar uma presença internacional;
- Formate pitches e apresentações para a busca de investidores também estrangeiros, que possam ajudar o processo com contatos e mentoria.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/ - Por Rafael Farias Teixeira - 27/06/2013
Os obstáculos que as empresas encontram no processo de internacionalização foram o tema de um painel realizado na Demo Brasil – a primeira edição latino-americana de um dos maiores encontros entre empreendedores e investidores do mundo. O debate, realizado em (26/6), reuniu Francisco Saboya, presidente do Porto Digital; Sérgio Risola, presidente do Cietec; Nicolas Shea, fundador do Startup Chile; Márcio Marques Brito, gestor de projetos de startups do Sebrae Nacional; Augusto Ferreira da Costa Neto, chefe de departamento de investimento em fundos da Finep; e Flavia Egypto, analista de investimentos da Apex.
Shea falou sobre o trabalho da Startup Chile, programa de aceleração criado pelo governo chileno que reúne empreendedores de todo o mundo. Para Shea, esse caráter globalizado é algo natural de qualquer startup e do próprio empreendedorismo. “O empreendedor de verdade não se move apenas por lucro ou sucesso. Ele quer mudar o mundo”, afirmou.
Os painelistas brasileiros concordaram que há um ambiente propício e algumas ferramentas e programas que auxiliam no processo de internacionalização de um negócio, de organizações como o próprio Sebrae, Apex e Finep. Saboya ressaltou, porém, que todas essas ações ainda não são suficientes para estimular a corrida para outros países. “A tributação e a burocracia excessivas ainda gastam a energia da startup logo no começo”, disse. Saboya lembrou que muitas dessas empresas ficam dependentes do tamanho e das possibilidades de crescimento no Brasil e se esquecem dos benefícios de ter um negócio globalizado.
O grupo resumiu algumas dicas que podem ajudar uma startup na hora de fazer as malas e se internacionalizar:
- A empresa precisa surgir globalizada. Sua identidade visual, seu público-alvo, seu produto ou serviço, tudo deve ser pensado tendo em vista não só o Brasil, mas todos os outros países que ela pretende alcançar futuramente;
- Use a internet a seu favor para procurar programas nacionais que estimulem e financiem esse processo, dando assessoria e conhecimento;
- A internet será sua aliada também para descobrir se o país de destino fornece algum tipo de subsídio, as legislações específicas e o que esperar culturalmente;
- Procure se preparar para cursos ou programas de aceleração internacionais que possam catapultar uma presença internacional;
- Formate pitches e apresentações para a busca de investidores também estrangeiros, que possam ajudar o processo com contatos e mentoria.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/ - Por Rafael Farias Teixeira - 27/06/2013
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