Alavancagem da inovação Dando prosseguimento às iniciativas para sua consolidação como "banco da inovação", a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) lançou sua política operacional para o período 2012-2014.
Para alavancar a inovação da indústria brasileira, o banco vai procurar eleger projetos que contribuam de forma efetiva para os objetivos traçados nos programas do governo federal.
A nova política operacional vai buscar:
- a reversão da vulnerabilidade externa nos segmentos intensivos em tecnologia;
- o estímulo a atividades contínuas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas; a elevação da competitividade das empresas brasileiras;
- o apoio à inserção de empresas inovadoras em mercados globais;
- o incentivo à aplicação do capital privado em inovação;
- e o desenvolvimento de competências tecnológicas para o estabelecimento e a consolidação de futuras lideranças.
Complexos inovadores
Com bases nessas diretrizes, foram definidas as seguintes áreas prioritárias para a atuação da Finep:
- tecnologias da informação e comunicação;
- defesa e aeroespacial;
- petróleo e gás;
- energias renováveis;
- complexo da saúde;
- e desenvolvimento social e tecnologias assistivas.
Na nova política, ganham ênfase os princípios do desenvolvimento sustentável, em suas três vertentes: desenvolvimento econômico, equidade social e proteção ambiental.
O plano está estruturado em linhas de ação, destinadas ao atendimento de demandas espontâneas das empresas, e programas, que contemplam objetivos específicos.
Foram estabelecidas três linhas de ação: Inovação Pioneira; Inovação Contínua; e Inovação e Competitividade. As taxas cobradas e a participação da Finep dependerão da natureza das atividades apoiadas, do enquadramento na linha de ação e da disponibilidade de recursos.
Conta Inova Brasil
A FINEP criou a Conta Inova Brasil, que abre um crédito para empresas que façam investimentos permanentes em inovação.
Se a estratégia dessas companhias atender a requisitos, tais como a inclusão de empresas de base tecnológica para atuar como fornecedores, aumento de qualificação de trabalhadores, contratação de pessoal, parceria com ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia) e internalização de processos de engenharia consultiva, o financiamento poderá ter aportes anuais extras de até 35% em relação ao pedido original. "Será uma espécie de cheque especial para a inovação, estimulando as estratégias corporativas que contemplem ações em Pesquisa e Desenvolvimento", explicou Glauco Arbix, presidente da instituição.
A FINEP também irá financiar em até 80% a construção de fábricas ligadas a atividades que dão continuidade à geração de novos conhecimentos (primeira unidade fabril).
"Também vamos apoiar a fusão e incorporação de empresas", afirmou, complementando que a FINEP quer direcionar seu foco para atividades que visam posicionamento competitivo no cenário internacional.
Os prazos de financiamento da FINEP passarão de até 10 para até 12 anos e o prazo de carência - antes de até três anos - saltou para até 54 meses, ou seja, o prazo de execução será de até 48 meses acrescido de seis meses (quatro anos e meio).
Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br
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